Até quando? |
Num sobrevoo pela região esta semana, o Greenpeace constatou o rastro de destruição deixado pelo fogo. A imagem do ipê solitário foi feita pouco depois da passagem de uma queimada. Ao sul da Terra Indígena Apyterewa, o município paraense também leva a fama por ser um dos mais desmatados na história recente da região: mais de 9570 quilômetros quadrados de floresta tombaram entre agosto de 2000 e julho de 2009.
Jeito fácil e barato de “limpar” o terreno, o uso do fogo é prática que atravessa séculos. E também territórios. Com a chegada da temporada de seca na Amazônia – que dura, geralmente, até meados de outubro – o que tem de fazendeiro riscando fósforo na mata é assustador. E perigoso. Alimentado pela vegetação seca, o fogo não raro se espalha para além das cercas e acaba chegando às florestas e a áreas protegidas.
Fogo na Amazônia não é novidade por essa época do ano. Assim como não são novidades os estragos que ficam quando as queimadas passam. Além do baque na biodiversidade e das doenças respiratórias, os incêndios são, junto com o desmatamento, responsáveis por mais de 75% das emissões brasileiras de gases estufa. Motivos suficientes para enterrar de vez uma prática que já caducou pela idade.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/existe-vida-aps-o-fogo/blog/26235
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