23 março 2012

Voltando a viver

Para os amantes da natureza e de Pink Floyd.




Where were you when I was burned and broken
While the days slipped by from my window watching
Where were you when I was hurt and I was helpless
Because the things you say and the things you do surround me
While you were hanging yourself on someone else's words
Dying to believe in what you heard
I was staring straight into the shining sun
Lost in thought and lost in time
While the seeds of life and the seeds of change were planted
Outside the rain fell dark and slow
While I pondered on this dangerous but irresistible pastime
I took a heavenly ride through our silence
I knew the moment had arrived
For killing the past and coming back to life
I took a heavenly ride through our silence
I knew the waiting had begun
And headed straight...into the shining sun

Essa versão do vídeo também é muito boa:

13 março 2012

Quando...



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.


Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.


Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.


Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.


Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

12 março 2012

KONY 2012



Joseph Kony, Número 1 na lista de criminosos de guerra mais procurados do mundo acaba de tornar-se famoso, para seu azar. Nesta sexta feira, seu rosto já tinha sido visto por mais de 70 milhões de pessoas em todo mundo, que assistiram ao documentário de 30 minutos chamado Kony 2012, postado no YouTube pela organização Invisible Children Inc na segunda-feira, dia 5 de março.


O objetivo da ONG não era homenagear Kony, líder do grupo rebelde Lord’s Resistance Army, de Uganda, tristemente conhecido por sequestrar garotos de suas famílias e, pelo medo, transformá-los em guerrilheiros, matando e mutilando suas famílias e seus vizinhos. O anonimato facilitava a fuga de Kony pela África, por isso a Invisible Children se propôs a torná-lo uma celebridade divulgando seu rosto e fazendo com que cada pessoa no mundo possa identifica-lo e prende-lo ainda em 2012.


Segundo a empresa de métricas online Visible Measures Corp, o vídeo de Kony superou os 70 milhões de views nesta manha, tornando-se o viral mais rápido da história. Na segunda-feira, a ONG lançou oficialmente a campanha Kony 2012 nas mídias sociais, criando páginas no YouTube, Facebook e Twitter e pedindo a celebridades que ajudassem a divulgar a campanha.

Já existem mais de 500 mil comentários para a campanha e o twitter @invisible já tem mais de 370 mil seguidores. A página do Facebook passa dos 2 milhões de seguidores.  Para ter uma idéia do impacto, a Visible Measures compara Kony 2012 ao fenômeno Susan Boyle, considerada a campeã até agora. No caso da cantora anônima, cujo vídeo hoje tem mais de 480 milhões de views, foram necessários 6 dias para atingir os 70 milhões de views. Kony atingiu a marca com um dia a menos.
Para mais informações e colaborar com a campanha, acesse o site da Invisible Children.


Fonte: IDG Now

09 março 2012

Não funciona

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Let's Do It (Let's Fall In Love)



When the little bluebird 
Who has never said a word 
Starts to sing Spring  Spring 
When the little bluebell 
At the bottom of the dell 
Starts to ring Ding Ding
When the little blue clerk 
In the middle of his work 
Starts a tune to the moon up above 
It is nature that is all 
Simply telling us to fall in love 


And that's why birds do it,
Bees do it,
Even educated fleas do it,
Let's do it, let's fall in love.
In Spain the best upper sets do it,
Lithuanians and Letts do it,
Let's do it, let's fall in love.
The Dutch in old Amsterdam do it,
Not to mention the Finns,
Folks in Siam do it,
Think of Siamese twins.
Some Argentines without means do it,
People say in Boston even beans do it,
Let's do it, let's fall in love.
Romantic sponges they say do it,
Oysters down in Oyster Bay do it,
Let's do it, let's fall in love.
Cold Cape Cod clams against their wish do it,
Even lazy jellyfish do it,
Let's do it, let's fall in love.
Electric eels, I might add, do it,
Though it shocks 'em I know,
Why ask if shads do it,
Waiter bring me shad roe.
In Shallow shoals, English soles do it
Goldfish, in the privacy of bowls, do it
Let's do it, let's fall in love
The dragonflies in the reeds do it,
Sentimental centipedes do it,
Let's do it, let's fall in love.

05 março 2012

A maior grilagem acabou



Nesta semana a subseção da justiça federal de Altamira, no Pará, vai receber os autos do processo sobre a maior grilagem de terras da história do Brasil, talvez do mundo. São quase 1.500 páginas de documentos, distribuídos em seis volumes, que provam a forma ilícita adotada por um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil contemporâneo para se apossar de uma área de 4,7 milhões de hectares no vale do rio Xingu.
Se a grilagem tivesse dado certo, Cecílio do Rego Almeida se tornaria dono de um território enorme o suficiente para equivaler ao 21º maior Estado do Brasil. Com seus rios, matas, minérios, solos e tudo mais, numa das regiões mais ricas em recursos naturais da Amazônia.
O grileiro morreu em março de 2008, no Paraná, aos 78 anos, mas suas pretensões foram transmitidas aos herdeiros e sucessores. A "Ceciliolândia", se pudesse ser contabilizada legalmente em nome da corporação, centrada na Construtora C. R. Almeida, multiplicaria o valor dos seus ativos, calculados em cinco bilhões de reais.
Com base nas provas juntadas aos autos, em 25 de outubro do ano passado o juiz substituto da 9ª vara da justiça federal em Belém mandou cancelar a matrícula desse verdadeiro país, que constava dos assentamentos do cartório imobiliário de Altamira em nome da Gleba Curuá ou Fazenda Curuá.
O juiz Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho reconheceu que os direitos conferidos por aquele registro eram nulos, "em razão de todas as irregularidades que demonstram a existência de fraude no tamanho da sua extensão, bem como a inexistência de título aquisitivo legítimo".
Além de mandar cancelar a matrícula do imóvel, o juiz ordenou "a devolução da posse às comunidades indígenas nas áreas de reserva indígena que encontram-se habitadas por não-índios". Condenou a empresa ao pagamento das custas processuais e da verba honorária, que fixou em 10 mil reais.
No dia 9 de dezembro a sentença foi publicada pela versão eletrônica do Diário da Justiça Federal da 1ª Região, com sede em Belém e jurisdição sobre todo o Pará, o segundo maior Estado brasileiro. No último dia 15 de fevereiro os autos do processo foram devolvidos à subseção federal de Altamira, em cumprimento à portaria, baixada em novembro do ano passado.
A portaria determinou "que a competência em matéria ambiental e agrária deve se limitar apenas aos municípios que integram a jurisdição da sede da correspondente Seção Judiciária".
É provável que a única intervenção do juiz de Altamira se restrinja a extinguir a ação e arquivar o processo. Tudo indica que a Incenxil, uma das firmas de que Cecílio Almeida se valia para agir, não recorreu da decisão do juiz Hugo da Gama Filho. Ou por perda do prazo, que já foi vencido, ou porque desistiu de tentar manter em seu poder terras comprovadamente usurpadas do patrimônio público através da fraude conhecida por grilagem.
A sentença confirma o que reiteradas vezes declarei nesta coluna e no meu Jornal Pessoal: Cecílio do Rego Almeida era o maior grileiro do Brasil — e talvez do mundo — até morrer. E até, finalmente, perder a causa espúria. Por ter dito esta verdade, reconhecida pela justiça federal, a justiça do Estado me condenou a indenizar o grileiro.