O agronegócio brasileiro bate no peito por ter alcançado os maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo. Para chegar lá, no entanto, os produtores pegaram o atalho: ignoraram a legislação ambiental e saíram derrubando floresta para botar, principalmente, grãos e gado no lugar. Os ruralistas assumem que fizeram tudo isso à margem da lei. Mas não admitem que o modelo que usam é antigo. Acham moderníssimo.
Na modernidade deles, ninguém enxerga os milhares de casos de trabalho escravo que continuam pelas fazendas produtoras em pleno século 21. Nas lavouras, pelo menos dez tipos de agrotóxicos banidos mundo afora continuam envenenando a produção brasileira, campeã também no uso desses produtos. E os ruralistas do Congresso insistem em desfigurar o Código Florestal, lei que protege nossas matas desde 1934 e é considerada das mais avançadas do planeta. Isso é que é reinventar a modernidade.

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