Cortar emissões de CO2 produzindo energia eficiente, segura e limpa e, de quebra, gerar 8,5 milhões de empregos até 2030. Isto é viável, garante a terceira edição do relatório Revolução Energética: Um Mundo de Energia Sustentável. O estudo, lançado hoje pelo Greenpeace em parceria com o Conselho de Energia Renovável Europeu (EREC) mostra que investimentos em solar e eólica e mudanças nos paradigmas de produção e consumo reduzem pegada de carbono com crescimento econômico.
O estudo, fruto do trabalho da comunidade acadêmica e de engenheiros ligados ao setor da indústria de renováveis, traz a previsão de dois diferentes cenários energéticos, baseados no tipo de investimento e política pública para o setor. Um primeiro, mais moderado, antevê que o uso seis vezes maior de renováveis significará redução de 50% das emissões de carbono até 2050. O segundo cenário, mais avançado, prevê cortes de emissão de até 80%.
As energias renováveis representam hoje 13% da demanda mundial, enquanto 80% da produção ainda depende de combustíveis fósseis. Para inverter este valor até 2050, é preciso projetar o futuro a partir de fontes como solar, eólica e de biomassa, além de investir em eficiência energética, ou seja, mudanças nos paradigmas de distribuição e consumo de energia, como redes de transporte mais eficientes e emprego de equipamentos modernos na produção.
Pelos cenários de crescimento traçados no estudo, até 2030 serão criados 12 milhões de empregos, 8,5 milhões apenas no setor de renováveis. O valor é 33% maior do que se continuássemos a investir somente em combustíveis fósseis. “No Brasil, o enorme potencial de sol, vento e biomassa pode proporcionar a criação de 200 mil novos empregos até 2020”, complementa Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace no Brasil.
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