09 junho 2010

Cidades que não destroem a floresta

O governo de São Paulo fechou as portas do Estado para madeira ilegal. A cidade de Americana, no interior paulista, há três anos incluiu como critério de compra nas licitações municipais a madeira de origem legal. São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, construiu a primeira obra pública realizada totalmente com madeira certificada pelo FSC, que segue parâmetros sociais e ambientais.
Esses são alguns exemplos de sucesso do programa "Cidade Amiga da Amazônia", que cresceu tanto a ponto de englobar também Estados. São também amostras de que é possível construir parcerias positivas para coibir a exploração injustificada da Amazônia.
A madeira de origem ilegal domina o mercado por conta da abundância e do preço baixo, e quem compra esse produto é conivente com a ilegalidade. Ao participar de um projeto que visa a limpar a cadeira de produção, prefeituras e governos estaduais contribuem de forma concreta para mudar esse quadro. É o mercado consumidor fazendo a sua parte para garantir um futuro para a maior floresta tropical do planeta e condições decentes de sobrevivência aos seus 20 milhões de habitantes.
Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Acre já aderiram, além de 32 cidades incluindo as capitais Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Hoje, o programa Cidade Amiga Amazônia está sob a guarda da Fundação Getúlio Vargas, que ampliou sua atuação e abrangência. No site da Rede Amigos da Amazônia (www.raa.org.br), é possível conferir se sua cidade aparece na lista de lugares que protegem a floresta. Se ela não está lá, leve a questão para a prefeitura e exija respostas concretas.

Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Cidades-que-nao-destroem-a-Amazonia/

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