26 junho 2010

Saiba como ser um ciberativista

Esta sexta-feira, 25 de junho, é o último dia da reunião da Comissão Baleeira internacional (IWC), no Marrocos, onde representantes do Japão, Noruega e Islândia lutam pela legalização da caça a baleias. Enquanto isso, nós, aqui do outro lado do mundo, não podemos fazer nada, certo? Errado. Nos últimos anos, a internet se tornou um meio eficaz de ações militantes, para fiscalizar e, se preciso, agir contra o exercício do poder.

Do momento em que os delegados dos países desceram do avião até sentarem na sala de reunião da IWC, puderam ver protestos, outdoors, uma baleia de pelúcia gigante e um marcador digital, que conta as assinaturas da petição da Avaaz.org, a primeira ONG de ciberativismo de escala mundial.

Um simples cadastro e assinatura são suficientes para contabilizar o seu nome na petição, que foi entregue em mãos aos líderes mundiais presentes. Além dessa pressão para manter a proibição comercial de baleias, é possível participar de diversas outras ações: contra a mudança no Código Florestal Brasileiro, que permitiria o desmatamento por ruralistas; contra a lei anti-gay que pode ser criada em Uganda, na África; ou a favor de uma negociação de paz no Oriente Médio. “E cada campanha tem um viés diferente”, explica a brasileira Graziela Tanaka, uma dos coordenadores de campanhas da Avaaz.

A entrega das petições para políticos e uma corrente de divulgação por e-mail são os recursos tradicionais, mas há atos mais criativos. Na campanha da Ficha Limpa, por exemplo, em que houve uma vitória da pressão pública, as pessoas eram incentivadas a fazer ligações e enviar mensagens de texto aos deputados. Cerca de 40 mil mensagens foram enviadas e são estimadas milhares de ligações.

Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI150363-17770,00-SAIBA+COMO+SER+UM+CIBERATIVISTA.html

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