31 agosto 2011

Deixe as baleias namorarem


Uma sombra paira sobre os Abrolhos, um imenso banco de coral que dá ao Brasil a honraria de deter, em suas águas territoriais, a mais importante zona de biodiversidade em todo o Atlântico Sul.
Abrolhos, localizado no litoral baiano, é tão relevante, inclusive para a economia pesqueira do Nordeste, que foi lá que o país criou o seu primeiro parque nacional marinho. Isso aconteceu em 1983. De lá para cá, tantas outras coisas aconteceram em Abrolhos, mas nada tão perigoso quanto o que está para acontecer: Abrolhos está muito perto de virar uma zona de exploração de petróleo.
Qualquer acidente pode ser fatal para a exuberante natureza que faz daquela área o seu habitat. Nela, vivem corais que chegam aos mais de 7 mil anos de idade e 1300 espécies, incluindo tartarugas, peixes e aves. Quarenta e cinco delas já estão ameaçadas de extinção.
Entre os frequentadores mais ilustres de Abrolhos estão as baleias jubarte que, vindas da Antártida, todos os meses de julho e agosto, usam as suas águas límpidas, como temperatura média de 24 graus, como uma espécie de suíte nupcial e berçário. É lá que elas se reproduzem e amamentam seus filhotes.
Esse ciclo reprodutivo das jubarte está em rota de risco desde que Abrolhos entrou na alça de mira da indústria do petróleo. O governo já licitou para dez empresas 13 blocos de exploração na região. Um acidente como o do Golfo do México pode ser fatal para a natureza e colocar fim ao turismo e a pesca na região, atividades responsáveis pela sobrevivência de mais de 80 mil pessoas.
É por isso que o Greenpeace Brasil pede ao governo e às empresas uma moratória de 20 anos na exploração de gás e petróleo em Abrolhos. Se você também acha que Abrolhos, pela sua importância como bem natural do país, deve ficar fora dos planos de exploração de petróleo, participe do abaixo-assinado. Ele será entregue aos principais dirigentes das empresas petrolíferas e representantes do governo.

Second Hand


Second Hand from Isaac King on Vimeo.

Fonte: Blog do Tas

29 agosto 2011

Volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo


50 anos parece muito tempo.



São duas da tarde em algum ponto do mar de Barents, a 81 graus de latitude, meros 970 km do polo Norte.

No passadiço do navio Arctic Sunrise, o imediato canadense Paul Ruzicky olha desanimado para as placas de gelo em volta. "Isso tudo é gelo de primeiro ano. Pensamos que iríamos achá-la ontem, mas não achamos nada."

O que o imediato buscava era uma placa de gelo marinho grande e estável, onde o Arctic pudesse atracar para que o artista plástico americano John Quigley fizesse uma escultura, em protesto contra a mudança climática.

Mas a própria mudança climática frustrou o protesto: no segundo dia de navegação pelo oceano Ártico, o pequeno quebra-gelo (de 64 m) da ONG Greenpeace só havia encontrado placas pequenas de gelo fino, formado no último inverno.
A maioria delas deve derreter nas próximas duas ou três semanas, quando o verão começa a ir embora.

A banquisa do Ártico, a capa de oceano permanentemente congelado que recobre o polo Norte, está cada vez mais difícil de encontrar durante o verão boreal, mesmo para quem navega a menos de nove graus de latitude do polo (que está a 90º Norte).


O gelo marinho, neste momento, está em sua segunda menor extensão já registrada: 5,56 milhões de km2, medidos com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto, apenas 220 mil km2 acima da baixa recorde de 2007.

A lendária passagem Noroeste, que liga a Europa à Ásia através das ilhas do Ártico canadense --e que em 2007 ficou livre de gelo pela primeira vez--, abriu completamente seu braço norte (mais profundo e, portanto, mais seguro para a navegação) na semana passada.

"O braço sul tem estado aberto todo verão desde 2007, mas o norte só havia aberto em 2007 e 2010", disse à Folha Mark Serreze, diretor do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve) dos EUA, que publica as medições do gelo ártico.



TRÊS DIMENSÕES
O volume do gelo, porém, já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979.

O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.

O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno.

"Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.

O problema é que o volume não pode ser medido diretamente com satélites, só estimado com a ajuda de modelos de computador.

Para calibrar e validar os modelos, os cientistas têm feito duas coisas: sobrevoado o oceano Ártico com radares, como a Nasa faz, e perfurado o gelo marinho com brocas para medir a espessura.
Dois pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, embarcam no fim desta semana no Arctic Sunrise para fazer exatamente essas medições.


PREVISÕES
Os resultados do trabalho deverão compor uma base de dados de espessura de gelo marinho que, por sua vez, ajudará a aperfeiçoar os modelos que embasam os cenários do IPCC, o painel do clima nas Nações Unidas.

O IPCC estimou, em 2007, que, se o ritmo de degelo continuar, o polo Norte ficará totalmente descongelado no verão no fim do século.

Porém, desde então, o derretimento do gelo tem sido muito mais radical do que as previsões dos cientistas, o que levou alguns a estimarem que o polo poderia derreter inteiro no verão já por volta de 2050.


Fonte: Folha.com

28 agosto 2011

Variações climáticas influenciam ocorrência de guerras civis


Em absoluto, pela ignorância.



Variações climáticas como o El Niño e La Niña têm impacto sobre os conflitos gerados em regiões atingidas pelos dois fenômenos, afirma um estudo publicado na revista "Nature", na última quarta-feira (24).


Os países tropicais, que sofrem com tempestades causadas pelo fenômeno El Niño, são duas vezes mais suscetíveis a terem conflitos internos que aqueles afetados pelo La Niña, mais úmida e menos quente.


A fome, que dobrou na Somália por causa de uma guerra civil e castiga o Chifre da África, é um exemplo dos efeitos das variações do clima que intensificam a seca e as tensões de sociedades já fragilizadas, dizem os autores da pesquisa.
Eles acrescentam que estes riscos aumentarão com o aquecimento global causado pela emissão de gases estufa.


"O estudo mostra inegavelmente que, mesmo no nosso mundo moderno, as variações climáticas têm impacto sobre a propensão das pessoas à violência", explica Mark Cane, pesquisador do clima do Observatório da Terra Lamont-Doherty, que pertence à Universidade de Columbia, em Nova York.


CONFLITOS DE 1950 A 2004
Os autores do estudo examinaram os dois fenômenos climáticos entre 1950 a 2004 e cruzaram os dados com informações sobre conflitos internos que causaram no mínimo 25 mortos por ano na mesma época.


Cento e setenta e cinco países e 234 conflitos, dos quais mais da metade matou mais de mil mortos nos confrontos, também foram analisados.


Durante o período de observação do La Niña, a probabilidade de um conflito acontecer foi de 3%. No do El Niño, subia para 6%. Já o risco de um conflito em países que não eram afetados por nenhum dos dois fenômenos correspondeu a 2%.


Segundo os pesquisadores, o El Niño pode ter influenciado 21% dos casos de guerras civis pelo mundo, uma cifra que chega a 30% nos países especialmente afetados pelo fenômeno.
Solomon Hsiang, o principal pesquisador do estudo, afirmou que o El Niño é um fator invisível, mas que provoca perdas nas colheitas, favorece as epidemias após as tempestades, intensifica a fome, o desemprego e as desigualdades que, por sua vez, alimentam a discórdia e o descontentamento.


Outros fatores que podem influenciar no nível de risco de uma guerra civil são o crescimento demográfico, a prosperidade e a capacidade de os governos controlarem os eventos ligados ao El Niño.


O El Niño ocorre no hemisfério sul de modo cíclico a cada dois ou sete anos. Ele dura entre nove meses e dois anos e provoca fortes perdas na agricultura, pesca e extrativismo florestal.


O fenômeno decorre pelo acúmulo de massas d'água quente na parte ocidental do Pacífico tropical e atravessa o oceano. Pode provocar modificações drásticas nos ciclos de chuvas e nas temperaturas, gerando ondas de calor, ventos secos e violentos na África, parte sul da Ásia e sudoeste da Austrália.


Já o ciclo inverso, o La Niña, causado por um resfriamento das massas d'água na parte oriental do Pacífico, favorece fortes chuvas nessas regiões.


Fonte: Folha.com

Bom senso no ambiente

Não vi, não ouvi, não falei nada...


O tempo vai passando, ministros vão mudando e as discussões sobre o Código Florestal no Senado vão esquentando. E enquanto o Senado busca equilíbrio e isenção em um debate sério, a desinformação ainda é geral, trava-se uma batalha nem sempre tão séria na comunicação sobre o tema. Uma pena!


Fonte: Folha.com

24 agosto 2011

Dia 22, Rio protesta contra financiamento de Belo Monte pelo BNDES



A campanha contra a construção da hidrelétrica Belo Monte, no Pará, irá questionar o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) durante os protestos previstos para ocorrer em todo mundo a partir deste sábado (20/08). O custo previsto da Belo Monte (R$ 26 bilhões) é superior ao de todas as obras programadas para a Copa do Mundo. Mais de 80% do valor será financiado pelo BNDES. Baixe o panfleto e participe.


Os atos exigirão paralisação da hidrelétrica por altos custos sociais e ambientais, na semana em que o MPF impetrou a 13ª Ação Civil Pública contra Belo Monte, por danos irreversíveis à natureza e consequente deslocamento de comunidades indígenas. A iniciativa foi organizada a partir das redes sociais e espera mobilizar neste sábado (20/08) pessoas em 15 cidades no país.

Além do Brasil, cerca de 20 cidades em 16 países do mundo – entre eles Iran, Turquia, EUA, Noruega, Austrália, Alemanha, Inglaterra e País de Gales -, promoverão atos e protestos contra Belo Monte no dia 22, segunda, em frente às embaixadas e consulados brasileiros.

Para baixar o panfleto contra o financiamento público da obra clique aqui

O BNDES vai financiar 80% do montante necessário para construir a usina, com juros bem abaixo do mercado e prazo de 30 anos para pagar. Este é o maior financiamento da história do BNDES, um banco público que tem privilegiado o interesse das grandes corportações em detrimento de atuar como um agente para a superação da desigualdade social no Brasil (o que poderia ser feito com investimentos robustos em saúde, moradia, educação, saneamento, etc).

Belo Monte gerará, em média, somente 39% dos 11 mil megawatts que o governo promete. Técnicos informam que é necessário produzir no mínimo 55% para uma usina ser viável economicamente. Na seca do Xingu, a produção da hidrelétrica será ainda menor e, para os manifestantes, não justifica o financiamento público.

 A Plataforma BNDES apoia os protestos.

Serviço:

Sábado (20/08)

São Paulo-SP: Av. Paulista, em frente ao MASP ( Museu de Arte de São Paulo) as 13:00 hs
Rio de Janeiro-RJ, posto 4 na Av. Atlantica em Copacabana, as 14:00 hs
Salvador-BA, Praça Campo Grande, até a Praça Municipal, as 14:00 hs
Fortaleza-CE, praça José de Alencar, centro, as 13:00 hs
Recife-PE, Praça do Derby, as 14:00 hs
Brasília-DF, em frente ao congresso nacional, as 14:00 hs
João Pessoa-PB, feirinha de Tambaú, as 14:00
Belém-PA, Praça da República, em frente ao Teatro da Paz rumo ao Ver o Peso, as 08:30
França, Parvis des droits de l'Homme, place du Trocadéro, Paris, 15:00h
San Francisco, 300 Montgomery street, Suite 900, San Francisco, CA 94104, day 22, Monday, in Brazilian Consulate. 

Segunda-feira (22/08)

Ato mundial contra Belo Monte na sede do BNDES
Endereço: Av. República do Chile, 100, Rio de Janeiro
Horário: 11h às 14h
Data: 22/08



Fonte: Plataforma BNDES

21 agosto 2011

Ativistas protestam no Brasil e no exterior contra Belo Monte



Os movimentos "Brasil pela Vida nas Florestas", "Xingu Vivo para Sempre" e a "Frente Pró-Xingu" querem fazer deste sábado (20) --Dia Internacional da Ação em Defesa da Amazônia-- um dia de protesto contra a construção da Usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

As organizações alegam que 80% das águas do Xingu serão desviadas e que mais de 20 etnias indígenas ficarão desabrigadas após a construção da hidrelétrica.

Na tarde deste sábado acontecem manifestações em Belém, Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e protestos contra a obra em mais 11 cidades. Segundo os movimentos sociais, haverá manifestações também na próxima segunda-feira (22) em cerca de 20 cidades em 16 países - entre eles, os Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália. Os protestos serão em frente às embaixadas e consulados brasileiros.

Para Clarissa Beretz, do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas, a mobilização internacional contra a usina é estratégica. "Quando vira uma questão mundial, os holofotes voltam-se para ela".

Este ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou que o Brasil suspendesse as obras da usina.


Além da OEA, organização da qual o Brasil faz parte, entidades estrangeiras com forte influência na opinião pública internacional, como a Amazon Watch e a Anistia Internacional, criticam a obra.

Clarissa Beretz espera que, com a visibilidade no exterior, o governo mude a posição "intransigente" e converse "democraticamente" com as os movimentos contrários à hidrelétrica.

"Sabemos que o país precisa de energia, mas queremos discutir alternativas", disse ela, ressaltando que o o potencial da luz solar e dos ventos (energia eólica) podem ser mais bem aproveitados.

Na opinião da jornalista Verena Glass, a construção de Belo Monte chama a atenção internacionalmente por causa do impacto na Amazônia, por causa da violação de direitos humanos dos povos indígenas e porque fere tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

"Com que cara vamos sediar a Rio+20?", pergunta Verena, referindo-se à principal conferência ambiental internacional que o Brasil sediará no próximo ano.

Segundo a jornalista, os movimentos sociais também vão questionar a atuação de bancos públicos e privados no financiamento de obras como Belo Monte. De acordo com Verena, os principais bancos brasileiros participam de acordos internacionais que restringem o financiamento de atividades de impactos social e ambiental negativo.

Em nota, o consórcio Norte Energia S.A., responsável pela construção da usina, diz que "respeita as opiniões contrárias ao projeto de Belo Monte, embora sejam fruto da desinformação".

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil faz uso de fontes alternativas de energia. De 2004 a 2010, foram contratados cerca de 10 mil megawatts (MW) de energia solar, eólica e de biomassa. A Usina de Belo Monte terá capacidade plena de 11 mil MW por ano e vai operar em média com 4,5 mil MW.

A obra já rendeu 13 ações de contrárias do Ministério Público, entre elas uma que questiona a constitucionalidade do processo que autorizou a obra. O Congresso Nacional, em julho de 2005, autorizou o Executivo a fazer "o aproveitamento hidroelétrico" de Belo Monte, mas sem ouvir as comunidades indígenas afetadas, como prevê o Artigo 231 da Constituição Federal.








Fonte: Folha.com

18 agosto 2011

Sou agro

Amazônia em risco: faltam 3 dias

"... e o humano perceberá que não pode comer dinheiro."


Incrível! Mais de 740.000 assinaturas -- vamos chegar em 1 milhão a tempo de nos juntarmos às enormes marchas pela proteção das florestas em todo o Brasil. Assine agora e junte-se à marcha para SALVAR A AMAZÔNIA!

Caros amigos espalhados pelo Brasil, 



A Amazônia está correndo grande risco. A Câmara dos Deputados brasileira aprovou o esvaziamento do Código Florestal. Se não nos mobilizarmos agora, enormes extensões de nossas florestas poderão ficar vulneráveis a um devastador desmatamento.

O projeto de lei gerou revolta e protestos generalizados em todo o país, e a tensão está aumentando. Em uma tentativa de diminuir as críticas, matadores supostamente contratados por madeireiros ilegaisassassinaram ativistas ambientais. Mas o movimento está contra-atacando -- em três dias comunidades indígenas corajosas vão liderar enormes marchas por todo o país para demandar ação, e fontes internas dizem que a Presidenta Dilma está considerando vetar as mudanças.

Setenta e nove por cento dos brasileiros querem que Dilma vete as mudanças no Código Florestal, e temos de garantir que nossas vozes serão escutadas, pois a pressão interna está levando a algumas pessoas na administração da Dilma a apoiarem o veto. Clique aqui para assinar a petição e se juntar a marcha para salvar a Amazônia! Nossos números serão mostrados em faixas na frente das marchas que acontecerão em todo o país:

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_brazil/?vl

As florestas brasileiras são enormes e importantes. Somente a Amazônia é vital para a vida na terra -- 20% do oxigênio do mundo e um quinto de toda água doce do planeta vêm dessa floresta magnífica. Por isso é tão importante que todos nós protejamos a floresta.

É por isso que tanta gente vê o Brasil como um líder internacional em questões ambientais e é por isso que a Conferência da Terra, um encontro que acontecerá no ano que vem com o objetivo de impedir a morte lenta de nosso planeta, será no Rio de Janeiro. Por outro lado, também somos um país em rápido desenvolvimento que luta para tirar dezenas de milhões de pessoas da pobreza, e é intensa a pressão sobre nossas lideranças para desmatar florestas e abrir minas para gerar lucro. Daí o perigo de essas lideranças estarem quase dando o braço a torcer em termos de proteção ambiental. Ativistas locais estão sendo assassinados, intimidados e silenciados. Agora, cabe aos membros da Avaaz pedirem aos políticos brasileiros para serem firmes.

Sabemos que há uma alternativa. Lula, o antecessor de Dilma, reduziu enormemente o desflorestamento e consolidou a reputação internacional de nosso país como líder em questões ambientais, além de gozar de um gigantesco crescimento econômico. Vamos nos unir agora e pedir a Dilma para seguir o mesmo exemplo! Assine a petição para salvar nossas florestas e, em seguida, encaminhe este e-mail a todos:

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_brazil/?vl

Nos últimos 3 anos, os membros da Avaaz no Brasil mobilizaram-se com enormes iniciativas e lideraram extraordinárias campanhas para que o mundo chegue a ser aquele que todos desejamos: conseguimos a aprovação de uma histórica lei anticorrupção e fizemos lobby para que o governo tivesse um papel de liderança na ONU, protegesse os direitos humanos e interviesse para apoiar a democracia no Oriente Médio, e ainda ajudasse a proteger os direitos humanos na África e outras regiões. Agora, uma vez que ativistas brasileiros corajosos estão sendo assassinados por proteger um precioso recurso global, vamos nos unirmos nesse importante dia de ação para salvar a Amazônia e proclamar o Brasil como verdadeiro líder internacional mais uma vez.

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_brazil/?vl

Com esperança,

Emma, Ricken, Alice, Ben, Iain, Laura, Graziela, Luis e o resto da equipe da Avaaz


MAIS INFORMAÇÕES:

Câmara dos Deputados aprova projeto de mudança do Código Florestal:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/05/110525_codigo_atualiza_pai.shtml

Entenda a polêmica sobre o novo Código Florestal:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/05/110510_codigo_florestal_qa_mdb.shtml 

Ambientalistas apostam em veto de Dilma ao Código Florestal:
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/920706-ambientalistas-apostam-em-veto-de-dilma-ao-codigo-florestal.shtml

Líderes extrativistas são assassinados no Pará:
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/ambiente/2011/05/lideres-extrativistas-sao-assassinados-no-para/?searchterm=castanheiro

Senado vai aprovar novo Código Florestal até outubro, diz Katia Abreu:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,senado-vai-aprovar-novo-codigo-florestal-ate-outubro-diz-katia-abreu,758757,0.htm

Em defesa do meio ambiente! Contra as alterações do código florestal e a unina de Belo Monte!
http://bit.ly/pleuFF

Senado precisa modificar o Código Florestal:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110619/not_imp734296,0.php

Para senador, novo Código Florestal compromete a defesa do meio ambiente:
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/06/16/para-senador-novo-codigo-florestal-compromete-a-defesa-do-meio-ambiente/

Igreja Católica anuncia apoio contra o novo Código Florestal Brasileiro:
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/06/22/igreja-catolica-anuncia-apoio-contra-o-novo-codigo-florestal-brasileiro

13 agosto 2011

Cachorros de Palha [12]



Ateísmo, a última conseqüência do cristianismo
O ateísmo é um fruto tardio da paixão cristã pela verdade. Nenhum pagão está pronto para sacrificar o prazer da vida em troca da merda verdade. Prezam a ilusão artificial, não a realidade despida de enfeites. Entre os gregos, a meta da filosofia era a felicidade ou a salvação, não a verdade. A adoração da verdade é um culto cristão.
Os antigos pagãos estavam certos ao estremecer diante da assustadora determinação dos primeiros cristãos. Nenhuma das religiões de mistérios que abundavam no mundo antigo pretendia o que os cristãos afirmavam – que todas as outras crenças estavam erradas. Por isso mesmo nenhum de seus seguidores poderia algum dia tornar-se um ateu. Quando os cristãos insistiam em que apenas eles possuíam a verdade, condenavam a extravagante abundância do mundo pagão à danação final.
Num mundo de muitos deuses, a descrença nunca pode ser total. Pode apenas significar a rejeição de um deus e a aceitação de outro ou, como no caso de Epicuro e seus seguidores, a convicção de que os deuses não importam, já que há muito deixaram de se importar com as questões humanas.
O cristianismo atingiu, na raiz, a tolerância pagã à ilusão. Ao sustentar que existe apenas uma única fé verdadeira, deu à verdade um valor supremo que não tinha tido antes. E também tornou possível, pela primeira vez, a descrença no divino. A conseqüência de efeito retardado da fé cristã foi uma idolatria da verdade que teve sua mais completa expressão no ateísmo. Se vivemos num mundo sem deuses, devemos agradecer ao cristianismo.

Cachorros de Palha [11]



Virtudes Animais
Se os humanos diferem de outros animais, é, em parte, nos conflitos entre seus instintos. Eles buscam segurança, mas são facilmente entediados; são animais amantes da paz, mas têm um gosto pela violência; são inclinados a pensar, mas ao mesmo tempo odeiam e temem a incerteza trazida pelo pensar. Não existe nenhum modo de vida no qual todas essas necessidades possam ser satisfeitas. Felizmente, como atesta a história da filosofia, os humanos têm um talento para o auto-engano e crescem na ignorância de suas naturezas.

09 agosto 2011

Emenda no Código Florestal e Usina de Belo Monte?




He deals the cards as a meditation
And those he plays never suspect
He doesn't play for the money he wins
He doesn't play for respect
He deals the cards to find the answer
The sacred geometry of chance
The hidden law of a probable outcome
The numbers lead a dance
I know that the spades are swords of a soldier
I know that the clubs are weapons of war
I know that diamonds mean money for this art
But that's not the shape of my heart
He may play the jack of diamonds
He may lay the queen of spades
He may conceal a king in his hand
While the memory of it fades
I know that the spades are swords of a soldier
I know that the clubs are weapons of war
I know that diamonds mean money for this art
But that's not the shape of my heart
And if I told you that I loved you
You'd maybe think there's something wrong
I'm not a man of too many faces
The mask I wear is one
Those who speak know nothing
And find out to their cost
Like those who curse their luck in too many places
And those who fear are lost
I know that the spades are swords of a soldier
I know that the clubs are weapons of war
I know that diamonds mean money for this art
But that's not the shape of my heart






08 agosto 2011

Ironic




An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
Isn't it ironic... don't you think?
It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures
Mr. Play It Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids good-bye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well, isn't this nice."
And isn't it ironic ... don't you think?
It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures
Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everthing blows up
In your face
A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think?
A little too ironic.. and yeah I really do think...
It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures
Well life has a funny way of sneaking up on you
And life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

06 agosto 2011

Bancada dos ruralistas mira áreas de preservação

Em quem não votar: Moacir Micheletto (PMDB-PR).


Depois de costurar as mudanças no Código Florestal Brasileiro, conseguir a aprovação da Lei em plenário e impingir uma derrota ao governo, a bancada ruralista da Câmara dos Deputados prepara uma proposta que mais uma vez afronta o Executivo. O deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) prepara um projeto de lei que muda a forma como são definidas as unidades de conservação, consideradas os principais redutos da biodiversidade brasileira. Micheletto e um grupo de parlamentares articulam para que a delimitação de novos parques federais seja responsabilidade do Congresso, e não da presidente da República. Por determinação de lei vigente há 11 anos, a criação de unidades é feita por meio de decreto presidencial.

O grupo liderado por Micheletto, que presidiu a comissão especial criada na Câmara para avaliar o Código Florestal, deu início à nova ofensiva por meio de um requerimento de informação encaminhado à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em 6 de julho. No documento, remetido pelo presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Lira Maia (DEM-PA), Micheletto cobra da ministra informações detalhadas sobre todos os parques nacionais criados entre 1988 e 2011.

Os dados solicitados incluem as áreas dos parques, os valores pagos aos produtores rurais a título de indenização e os nomes dos servidores responsáveis pelo processo de criação da unidade de conservação. Na justificativa do requerimento, os deputados informam que a Câmara realizará um estudo para alterar os procedimentos de criação de parques. “Os procedimentos devem ser menos traumáticos para as famílias dos produtores rurais.” O Correio apurou que o estudo citado é o projeto de lei que pretende transferir do Executivo ao Legislativo a competência para criar novos parques.

Izabella Teixeira e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, foram convidados pela Comissão de Agricultura da Câmara para discutir a forma como são definidas as novas unidades de conservação. A reunião está confirmada para a semana que vem, no dia 9. Dentro do ministério, a interpretação é de que a proposta de Micheletto, se aprovada, vai dificultar a criação de novas unidades de conservação e atrapalhar a meta assumida pelo Brasil na última Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Biodiversidade (COP-10), no ano passado. Os países participantes acertaram elevar as áreas terrestres protegidas de 12% para 17% dos territórios.

Quase 9% do território brasileiro está protegido em unidades de conservação. Sob a responsabilidade da União, estão 310 unidades. Cerca de 20 milhões de hectares precisam ser regularizados. “Há um problema histórico de disputa com grileiros e posseiros. É mais conveniente que o Executivo crie os parques, mas não cabe essa disputa com o Congresso”, afirma o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello. O ICMBio é responsável pelas unidades de conservação da União. Para o deputado Micheletto, a forma como os parques são criados pode render até mesmo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Se a ministra não informar o que o Parlamento pediu, a CPI pode ser criada. Queremos a mesma coisa feita com o Código Florestal, com mais transparência.”

A nova ofensiva
Bancada ruralista tenta mudar a forma de criar unidades de conservação no país
Como é hoje
» A legislação estabelece que compete ao Poder Público a definição de novos parques, por meio de decreto presidencial. Isso vale para parques, reservas biológicas, áreas de proteção ambiental (APAs) e outras oito categorias.

» No caso de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), basta uma portaria do ICMBio. A RPPN é uma propriedade particular e, por isso, não há necessidade de um decreto presidencial.

Como ficaria
» A definição das novas unidades de conservação ficaria sob a responsabilidade do Congresso Nacional, por meio de projetos de lei. A proposta tramitaria pelas diferentes comissões da Câmara ou do Senado até a aprovação em plenário.

» No Congresso, a bancada ruralista tem participação expressiva, com poder de determinar o rumo de votações em áreas de conflitos entre produtores rurais e ambientalistas. Foi o que ocorreu com o Código Florestal. A intenção desses deputados é garantir o pagamento das indenizações e evitar desapropriações de áreas produtivas.



Fonte: Correio Braziliense

De onde viemos?


Fonte: Um sábado qualquer

Religiões