23 junho 2011

Labscape

Labscape é um jogo do tipo puzzle, em que você tem que pensar em uma maneira de conseguir chegar até a saída do laboratório. Para dificultar, o cenário deve ser modificado por você mesmo, com as ferramentas dadas em cada mapa. 

Clique na imagem para jogar.

22 junho 2011

Por onde andei




Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...
Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta..
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta..
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava..

Brasileiro se preocupa menos com consumo consciente

Sem condições ou sem vontade?


Apesar de ter mais informações sobre os problemas ambientais, o número de brasileiros que mantêm hábitos conscientes de consumo é cada vez menor, segundo pesquisa feita pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro).
Para elaborar o levantamento foram feitas entrevistas com mil consumidores de 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas. Entre elas, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Salvador.

De acordo com o levantamento, divulgado na segunda-feira, 57% dos entrevistados mantêm hábitos que levam em consideração a preservação do ambiente. Em 2007, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, esse percentual era 65%.

A queda desse grupo refletiu desde a escolha de produtos ecologicamente corretos nas gôndolas dos mercados, a preocupação em verificar se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos, até a reciclagem do lixo e a preocupação em fechar a torneira ao escovar os dentes.

A pesquisa também mostrou queda no número de brasileiros preocupados com o desperdício, revelando que, enquanto em 2007, 76% dos entrevistados verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, este ano 72% disseram manter essa prática.
Para o economista Christian Travassos, da Fecomércio-RJ, em alguns casos, o custo mais alto de produtos ecologicamente corretos inibe a adesão de parte dos consumidores ao grupo do consumo consciente.

"O órgão mais sensível do consumidor é o bolso e ele pondera, na hora do mercadinho, 'o orgânico é muito legal e ético, mas não tenho condições de comprar'. Não é uma questão estática porque o governo tem condições de incentivar o 'mais verde' e 'ecologicamente correto' via dedução de impostos e deduções fiscais", disse Travassos. "Muitos hábitos não envolvem custos", lembra ele, mas a boa vontade do consumidor, como a seleção de lixo dentro de casa e o reaproveitamento do óleo de cozinha.

SAÚDE NÃO PESA EM ESCOLHAS
A pesquisa mostrou ainda que os consumidores estão menos preocupados com a saúde.
De acordo com o levantamento, 25% dos entrevistados deste ano afirmaram que não verificam a data de validade do produto comprado (em 2007, eram 22%) e 72% disseram que checavam se a embalagem do produto estava danificada. A preocupação com a embalagem foi revelada por 78% dos entrevistados há quatro anos.

O resultado das entrevistas mostrou que entre as mulheres, os idosos e a classe A e B estão o maior número de pessoas conscientes em relação aos hábitos de consumo.
Os dados apontam, por exemplo, que 91% dos brasileiros de terceira idade fecham a torneira ao escovar os dentes (apenas 81% dos jovens cultivam este hábito). Em relação à prática de separar o lixo para reciclagem a relação é de 54% dos idosos contra 37% de jovens.

"Ao mesmo tempo, nossa leitura dos dados tem que considerar que cada vez mais jovens e crianças estão tendo contato com referenciais ecológicos e educação ambiental. Provavelmente, se hoje os idosos e as mulheres têm um cuidado maior com o ambiente, isso não significa que nós não tenhamos, no futuro breve, pessoas entre 24 e 30 anos com uma postura diferente. A grade curricular de muitas escolas aborda os temas e isso é uma tendência para os próximos anos ser confirmada", avaliou Travassos.

A pesquisa sobre consumo saudável vem sendo realizada anualmente, desde 2007, em 70 cidades brasileiras, pela Fecomércio-RJ e a empresa de pesquisa Ipsos.

Produção agrícola não depende de aumento de áreas cultiváveis

O convívio entre agricultura e meio ambiente é possível.


Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento preveem um crescimento de 23% na produção de alimentos (grãos) entre a safra 2010-2011 e 2020-2021 e um aumento de 9,5% da área plantada.

Os números apresentados nesta terça-feira pelo governo mostram que o crescimento da produção agrícola não depende do aumento das áreas agricultáveis --diferentemente do que defendiam os ruralistas, que argumentam que seria necessário modificar o Código Florestal para expandir a produção de alimentos.
Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, "não é preciso derrubar nenhuma árvore" para produzir mais grãos ou aumentar áreas de pastagem para pecuária de corte.

O ministério contabiliza a existência de 120 milhões de hectares "já antropizados" (desmatados) que podem ser recuperados para atividade agrícola ou para o ambiente.
De acordo com Rossi, a principal demanda pela mudança do Código Florestal é de "segurança jurídica", ou seja, em relação à cobrança de multas a quem desmatou irregularmente, prevista em lei, mas considerada inviável pelos produtores rurais que buscam anistia.

Segundo o ministro, o resultado da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados "acabou igualando quem fez tudo legalmente e quem fez de forma ilegal", o que desagradou a presidenta Dilma Rousseff.

Segundo ele, a presidente vai anunciar juntamente com o lançamento do Plano Safra 2011-2012, marcado para a próxima sexta-feira (17), em Ribeirão Preto (SP), a recuperação de pastagem para pecuária de corte e a recuperação de canaviais.

Foto mostra bebê macaco de nove dias aos cuidados da mãe

Um zoológico de Hanover, na Alemanha, divulgou a foto de uma mãe macaca cuidando do filhote de apenas nove dias.
A mãe é um langur-de-hanuman, da espécie Semnopitheaus entellus, nativa do sul da Ásia.

A macaca langur-de-hanuman é uma espécie nativa do sul da Ásia.

CNBB apoia abaixo-assinado contra texto do Código Florestal

CNBB em defesa do Código Florestal.


A exemplo da campanha da Ficha Limpa, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vai incentivar um abaixo-assinado contra o atual texto do Código Florestal, que está em tramitação no Senado.

Os bispos criticam dois pontos da proposta: a mudança nas regras para as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e a chamada anistia aos desmatamentos antigos.
"Anistiar é um problema. Não é possível que todo esse desmatamento seja esquecido", afirmou dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB e bispo prelado de São Félix do Araguaia (MT).

A lei da Ficha Limpa, sancionada em 2010, veta a candidatura de políticos condenados por um colegiado da Justiça (mais de um juiz). A regra foi resultado de iniciativa popular que obteve em um abaixo-assinado 1,6 milhão de assinaturas, a maior parte delas captada em paróquias de todo o país.

"Se não fosse a Igreja, a Ficha Limpa não teria tantas assinaturas. Gostaríamos de fazer um pouco de pressão agora", disse dom Steiner.
O secretário-geral da CNBB criticou o fato de a votação na Câmara dos Deputados ter sido influenciada pelo "jogo político".

Questionado sobre o motivo de o abaixo-assinado não ter sido organizado antes da votação do Código Florestal na Câmara, ele respondeu: "Não esperávamos que a Câmara tomasse a atitude que tomou."

MORTES NO CAMPO
A CNBB criticou ainda o governo pela falta de "medidas preventivas", que poderiam ter evitado as recentes mortes de líderes extrativistas na região Norte do país.
"O governo já tomou algumas medidas cabíveis, mas não pode agir somente quando acontecem esses fatos dolorosos", disse o cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB.

Encontro da ONU para salvar Protocolo de Kyoto não avança

Muita politicagem e pouco efeito.


Em duas semanas de conversações, que se encerram nesta sexta-feira, os negociadores obtiveram pouco progresso para salvar o Protocolo de Kyoto para combater as mudanças climáticas depois de 2012, disseram delegados.

"Quando você olha para o progresso... é muito irregular", disse Adrian Macey, da Nova Zelândia, ao presidir a sessão de negociações em Bonn, na Alemanha, envolvendo 180 países sobre o Protocolo de Kyoto, que corre o risco de acabar depois de 2012 por falta de apoio.

Nações em desenvolvimento acusaram os países ricos de renegar promessas feitas para prorrogar Kyoto, cujos termos comprometem atualmente cerca de 40 nações a cortar as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2012.
O futuro de Kyoto se tornou o principal foco do debate depois que uma cúpula da ONU em 2009 fracassou em sua tentativa de formular um novo tratado.

"O progresso em Bonn está sendo prejudicado pelas partes com a maior responsabilidade histórica pelas emissões", disse a Aliança das Pequenas Ilhas-Estado, referindo-se aos países ricos, que queimam combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, no século 18.

A aliança diz que seus membros estão na linha de frente das consequências das mudanças climáticas, incluindo tempestades poderosas, enchentes, secas e elevação do nível do mar. As nações em desenvolvimento querem que os ricos assumam a liderança no corte de emissões e prorroguem os termos do Protocolo de Kyoto.

Japão, Canadá e Rússia não apóiam a continuidade de Kyoto e exigem, em vez disso, um acordo mundial pelo qual todos os países se comprometeriam a fazer contenções nas emissões de gases do efeito estufa, incluindo nações emergentes como Brasil, China e Índia.

Os defensores de Kyoto, liderados pela União Europeia, dizem não ter como seguir adiante sozinhos e que prorrogarão o pacto somente se todos os grandes emissores do mundo, incluindo os emergentes, se comprometerem com os cortes.

Desmate na caatinga caiu em 2009, mostra pesquisa

Uma biodiversidade ainda pouco conhecida.


O desmatamento na caatinga atingiu 1.921 km2 entre 2008 e 2009, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Número representa queda em relação ao levantamento anterior, entre 2002 a 2008 e mostrou perda anual de 2.300 km2. A queda foi considerada insuficiente pelo governo.

Atualmente, a área total desmatada da caatinga chega a quase 46% em relação à vegetação original. Mais de 376 mil km2 foram destruídos, o que equivale à área superior à de todo o Estado do Goiás.

Em relação à área total, o desmatamento entre 2008 e 2009 equivale a uma perda de 0,23% ao ano na vegetação da caatinga, cuja área original era de 826.411 km2. Na pesquisa anterior, a taxa ficou em 0,28%.


De acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, os Estados que mais desmataram foram Bahia (638 km2), Ceará (440 km2) e Piauí (408 km2).


Embora o ministério não tenha divulgado as metas desejáveis para a preservação do bioma, admite que o objetivo é reduzir ainda mais o ritmo de desmatamento, pois o resultado entre 2008 e 2009 foi considerado "insatisfatório".


De acordo José Arthur Seyffarth, coordenador do núcleo do bioma da caatinga do Ministério do Meio Ambiente, a principal consequência do desmatamento da caatinga é a desertificação, fenômeno de degradação em áreas secas que causa empobrecimento do solo e escassez de recursos hídricos. "Grande parte do cultivo feito no Nordeste é nas margens dos rios, o que leva à falta de água e a futuros problemas de plantio. É um ciclo vicioso", diz o especialista.


Outro problema em relação ao desmatamento é a perda da vegetação original. "A biodiversidade da caatinga ainda não é totalmente conhecida. Haverá perda de potencial biológico, caso os biomas sejam destruídos", afirma Seyffarth.


A principal causa da destruição da vegetação nordestina é o desmatamento para o uso de madeira irregular. "33% da matriz energética do Nordeste, do Norte e da região norte de Minas Gerais vem da queima de madeira da caatinga", diz o coordenador.


O governo pretende reduzir os prejuízos por meio do aumento da área protegida e da adoção de políticas de manejo sustentável. Unidades de conservação serão instaladas na região e as populações tradicionais serão incentivadas a conviver com a caatinga de forma mais sustentável.


A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que enviou hoje à Casa Civil uma proposta de decreto para criação da Comissão Nacional para a Caatinga, que terá a função de criar diretrizes e organizar as iniciativas do governo no sentido de preservar e incentivar o manejo sustentável da caatinga. "Esse projeto será incluído no plano plurianual (PPA) de 2012", diz ela.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/931721-desmate-na-caatinga-caiu-em-2009-mostra-pesquisa.shtml

Reflorestar não resolverá aquecimento global, afirma estudo

É preciso muito mais que apenas reflorestar.


Apesar de as florestas serem importantes sumidouros de carbono, os projetos de reflorestamento só terão um impacto limitado no aquecimento global. O alerta parte de um estudo publicado na revista científica "Nature Geoscience", no domingo (19).

Os pesquisadores Vivek Arora, da Universidade de Victoria (Canadá), e Alvaro Montenegro, da Universidade de St. Francis Xavier (também no Canadá), desenvolveram cinco modelos de reflorestamento que cobrem de 2011 a 2060.

Os cientistas examinaram seus efeitos no solo, na água e no ar, se a temperatura da superfície terrestre aumentasse 3º C em 2100 com relação aos níveis pré-industriais de 1850.

O resultado demonstra que, mesmo se todas as terras cultivadas do mundo forem reflorestadas, isto só bastaria para reduzir o aquecimento global em 0,45º C no período 2081-2100.

Isto se explica, em particular, porque se exige décadas para que os bosques sejam suficientemente velhos para captar o CO2 que fica estancado durante séculos na atmosfera.
Um reflorestamento de 50% das terras cultivadas só limitaria a elevação da temperatura em 0,25º C.

Evidentemente, nenhuma destas projeções é realista, uma vez que as terras cultivadas são essenciais para alimentar a população do planeta, onde viverão 9 bilhões de pessoas em 2050.

TRÓPICOS LEVAM VANTAGEM
Segundo os outros três modelos, reflorestar as regiões tropicais é três vezes mais eficaz para "evitar o aquecimento" do que fazê-lo em latitudes mais elevadas ou em regiões temperadas.

Os bosques são mais escuros do que as terras cultivadas e, portanto, absorvem mais calor.
Plantar florestas em um solo coberto de neve ou de cerais de cor clara diminui o denominado "efeito albedo", que é a quantidade de luz solar refletida do solo para o espaço.

"O reflorestamento em si não é um problema, é positivo, mas nossas conclusões indicam que não é uma ferramenta para controlar a temperatura se gases-estufa continuarem a ser emitidos como se faz atualmente", disse Montenegro à AFP.

"O reflorestamento não pode substituir a redução de emissões de gases de efeito estufa", concluiu o estudo.

O desmatamento, sobretudo nas selvas tropicais, é causador de 10% a 20% das emissões de gases-estufa do planeta.

Extinção da vida marinha pode ser sem precedentes, diz estudo

O que é produzido na terra e jogado ao mar.

Um novo estudo indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.

O levantamento vem de especialistas que integram o IPSO (sigla em inglês de Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos), entidade formada por cientistas e especialistas no assunto.

Eles concluíram que fatores como a pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas estão agindo em conjunto de uma forma que não havia sido antecipada.


A pesquisa reuniu diferentes disciplinas, incluindo ambientalistas com especialização em recifes de corais, toxicologistas e cientistas especializados em pesca.


"As conclusões são chocantes. Estamos vendo mudanças que estão acontecendo mais rápido do que estávamos esperando e de formas que não esperávamos que fossem acontecer por centenas de anos'', disse o diretor científico do IPSO, Alex Rogers, também professor da Universidade de Oxford.



CICLOS
A vida na Terra já enfrentou cinco "ciclos de extinção em massa'' causados por eventos como o impacto de asteróides, e muitos cientistas acreditam que o impacto de diferentes ações exercidas pelo homem poderá contribuir para um sexto ciclo.


"Ainda contamos com boa parte da biodiversidade mundial, mas o ritmo atual da extinção é muito mais alto [do que no passado] e o que estamos enfrentando é, certamente, um evento de extinção global significativa'', afirma o professor Rogers.


O relatório observa ainda que eventos anteriores de extinção em massa tiveram ligação com tendências que estão ocorrendo atualmente, como distúrbios no ciclo de carbono, acidificação e baixa concentração de oxigênio na água.


Os níveis de CO2 que estão sendo absorvidos pelos oceanos já são bem mais altos que aqueles registrados durante a grande extinção de espécies marinhas que ocorreu há 55 milhões de anos, afirma a pesquisa.


Entre as medidas que o estudo aconselha sejam tomadas imediatamente está o fim da pesca predatória, especialmente em alto-mar, onde atualmente há pouca regulamentação. Outras medidas envolvem mapear e depois reduzir a quantidade de poluentes --como plásticos, fertilizantes agrícolas e detritos humanos-- e reduzir de forma acentuada os gases do efeito estufa.


As conclusões do relatório serão apresentadas na sede da ONU, em Nova York, nesta semana, durante um encontro de representantes governamentais sobre reformas na maneira de gerenciar os oceanos.


(Texto adaptado)


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/932518-extincao-da-vida-marinha-pode-ser-sem-precedentes-diz-estudo.shtml

Mata Atlântica perdeu 312 km² de 2008 a 2010, diz Inpe

Um de nossos biomas mais ameaçados.

A Mata Atlântica perdeu 31.195 hectares com desflorestamento entre 2008 e 2010, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Fundação SOS Mata Atlântica. A área desmatada soma 311,95 quilômetros quadrados, o equivalente quase ao tamanho de Belo Horizonte (330 quilômetros quadrados). Segundo o levantamento, esse resultado apresenta uma diminuição de 55% na taxa média anual de desmatamento, comparado com o período anterior analisado, de 2005 a 2008.
De acordo com Márcia Hirota, diretora de gestão do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do levantamento, a diminuição no ritmo do desmate pode ser explicado pelo avanço da legislação, com a lei L1.428, homologada em 2008, que define o conceito e a incidência de Mata Atlântica e regulamenta sua exploração. "A queda também pode ser atribuída ao trabalho dos órgãos de fiscalização e pela maior consciência da população", disse ela.
O Estado que mais sofreu com o desmatamento da Mata Atlântica foi Minas Gerais, que perdeu 12.467 hectares no período de 2008 a 2010, o equivalente a 39,9% do total. Em seguida estão a Bahia, com 7.725 hectares, Santa Catarina, com 3.701 hectares, e o Paraná, com 3.248 hectares.
Na avaliação de Márcia Hirota, a ação das motosserras nos Estados de Minas Gerais e Bahia pode ser explicada pela derrubada da mata para a produção de carvão, seguida pelo plantio de eucalipto. Além disso, a região afetada pelo desmatamento nesses Estados fica no limite com outros biomas, como o cerrado e a caatinga, o que flexibiliza a aplicação da lei de exploração.
O levantamento foi feito em 16 dos 17 Estados que possuem Mata Atlântica no Brasil. Eles estão situados na faixa leste do País, do Ceará ao Rio Grande do Sul. A pesquisa não fez o mapeamento no Piauí porque faltam critérios técnicos para definir a incidência dos biomas na região. Hoje, no Brasil, restam apenas 11,62% da cobertura original de Mata Atlântica.
(Texto adaptado)

19 junho 2011

Warp Game

Warp game é um jogo de plataforma com 30 levels por um mundo místico.
Tudo o que você tem que fazer é usar a sua imaginação para seguir por todos os cenários.
A arte do jogo é muito bem produzida, principalmente o desenho e a música.

Clique na imagem para jogar.

12 junho 2011

Datafolha revela que brasileiros são contra anistia ao desmatamento ilegal

Um mundo não apoiado por nossos deputados.


Pesquisa do Instituto Datafolha, realizada entre os dias 3 e 7 de junho, revela que 85% dos brasileiros acima de 16 anos defendem que a reforma do Código Florestal deveria priorizar a preservação das florestas e rios mesmo que, em alguns casos, isso prejudique a produção agropecuária. A sondagem também mostra que a população está disposta a apoiar a presidente Dilma, caso ela vete artigos que concedem anistia a desmatadores, e a negar seus votos a deputados e senadores favoráveis a essas anistias.

A pesquisa foi encomendada pelas organizações Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental , SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil e ouviu 1.286 pessoas por telefone em todas as regiões do país, tanto em área urbana como rural. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados mostram que a opinião dos eleitores não foi levada em consideração pela Câmara dos Deputados, que aprovou a proposta no último dia 24 de maio (leia mais). Dos entrevistados, 62% se disseram bem ou mais ou menos bem informados acerca do assunto, o que mostra que, mesmo sendo um assunto complexo, tem atraído a atenção de boa parte da população.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto aprovado pela Câmara, a emenda 164, que prevê a manutenção de todas as atividades agropecuárias existentes em áreas de preservação permanente, as APPs (beiras de rio, encostas, topos de morro), foi rejeitada por 77% dos entrevistados. Para esse público, os proprietários devem obrigatoriamente recuperar essas áreas.

O perdão às multas aplicadas a quem ocupa ilegalmente APPs, uma das consequências do texto aprovado na Câmara, conta com rejeição de 79%. Sintomático ver que os – poucos - favoráveis ao perdão estão concentrados nos segmentos mais ricos, com renda mensal familiar superior a 20 salários mínimos (94% estão nessa faixa).

As respostas mostram que a população em geral, tanto em área urbana como rural, é muito menos tolerante com o desmatamento ilegal do que os deputados.Para 45% da população, os agropecuaristas só deveriam ter suas multas perdoadas se concordassem em repor a vegetação desmatada. Outros 48% disseram que eles deveriam ser punidos mesmo repondo a vegetação, como exemplo para as gerações futuras. E apenas 5% disseram que os proprietários não deveriam ser punidos nem obrigados a repor o que foi desmatado.

Na questão do que fazer com áreas como morros, encostas e várzeas, que deveriam ser preservadas mas foram ocupadas por plantações e pastagens, 66% dos brasileiros responderam que deveriam ser mantidas somente atividades agropecuárias que segurem o solo e não representem riscos de acidentes. A proposta aprovada prevê, em seus artigos 10 e 12, a manutenção de pastagens nessas áreas, um dos principais fatores que levam à erosão e a desmoronamentos, junto com a ocupação residencial.

Um resultado surpreendente aponta que 84% dos brasileiros não votariam em um deputado ou senador favorável à isenção de punições e multas aos autores de desmatamento até julho de 2008. “Há um claro descolamento entre a opinião da sociedade e de seus supostos representantes na Câmara dos Deputados. Como pode 85% dos deputados apoiarem um projeto que é rejeitado por 85% da população? Isso mostra que muitos deputados acreditaram que os interesses de grupos de interesse específicos eram idênticos ao da população em geral, mas estão enganados. Espero que muitos revejam seu posicionamento, sobretudo se a matéria voltar à Câmara”, opina Raul Silva Telles do Valle, coordenador adjunto do Programa de Política e Direito do ISA.

Veto sustentável
O Datafolha ainda quis saber dos entrevistados o que acham da posição da presidente Dilma Rousseff de vetar as mudanças que preveem anistia e perdão para quem desmatou ilegalmente. Apoiaram o veto 79% dos brasileiros, com destaque para os jovens (entre 16 e 29 anos), dentre os quais o apoio sobe para 84%.

Para o coordenador do Instituto Socioambiental, Márcio Santilli, “se a presidente Dilma ainda tinha alguma dúvida, agora sabe que não estará sozinha caso tenha que vir a exercer o seu poder de veto. Seria o veto mais sustentável da nossa história: para proteger as florestas, conta com o apoio de quatro em cada cinco brasileiros.” Leia também os artigos de Santilli:"Adesão básica à defesa das florestas" e "Veto sustentável".


Jonathan Faganello

Marina Silva quer coletar 1 milhão de assinaturas para barrar Código Florestal

Marina Silva.


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou na última terça-feira (7), durante reunião do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, uma campanha que pretende coletar um milhão de assinaturas contrárias ao texto do novo Código Florestal, na forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
"A mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação", disse Marina.
Segundo a ex-ministra, o esforço de coletar um milhão de assinaturas contra o código e de organizar manifestações públicas será fundamental para dar respaldo àqueles que decidirão sobre a forma como o novo código será aprovado. "Tudo depende de uma sustentabilidade ética e política. Devemos fazer um esforço para dar sustentabilidade política aos senadores para que mudem o projeto. E se não der, vamos dar sustentabilidade política para que a presidenta Dilma o vete", enfatizou Marina.
A atriz Christiane Torloni, que representa o Movimento Amazônia para Sempre, lembrou da época da campanha Diretas Já, pela redemocratização do país, movimento do qual participou. "Na época, conseguimos colocar mais de um milhão de pessoas nas ruas. Acho isso perfeitamente viável, para convencer aqueles que têm de ser convencidos e de constranger aqueles que têm de ser constrangidos", disse a atriz.
"Estamos em algo semelhante ao movimento Diretas Já porque trata-se de decidir o que fazer com a democracia. Temos de avançar e não retroceder nas conquistas que já tivemos", avaliou Marina Silva. Ela ressaltou que o Código Florestal não trata de uma questão puramente ambiental. "É o encontro da economia com ecologia", disse a ex-ministra pouco antes de classificar a Semana do Meio Ambiente como "uma das mais tristes da história".
Ela reiterou as críticas à violência contra lideranças rurais que há tempos é praticada na Região Norte. "Essas pessoas morreram em nome dessa legislação que corre o risco de ser revogada [caso o Senado aprove o Código Florestal assim como passou na Câmara]. [Se aprovado o projeto] acabaremos com a base legal que defende as populações. As pessoas estavam vulneráveis, mas pelo menos a lei estava do lado delas", argumentou a ex-ministra.
Integraram o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), a Associação Brasileira de Imprensa e a SOS Amazônia.

Japão relembra dor do acidente e pede fim da energia nuclear

11 junho 2011

The Grand Rapids LipDub

Este vídeo foi criado como uma resposta oficial para o artigo da Newsweek chamado Grand Rapids uma "cidade moribunda". Veja a resposta da população...


08 junho 2011

Por usinas, governo vai reduzir áreas de proteção na Amazônia

Rio Tapajós.


O governo vai reduzir sete unidades de conservação na Amazônia para permitir a construção de seis hidrelétricas --uma delas seria a quarta maior do país.

O palco da nova investida energética do Planalto é o vale dos rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, uma das áreas mais preservadas e mais biodiversas da floresta.

O movimento acontece num momento em que o Brasil sofre pressão internacional por causa do aumento no desmatamento, relacionado ao Código Florestal, e do licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.

Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade), a ideia é ter um projeto de lei ou Medida Provisória determinando a redução das áreas protegidas até agosto.

Documentos internos do instituto, obtidos pela Folha, mostram que a proposta foi feita sem estudos técnicos e tem oposição unânime dos chefes das unidades.

Segundo eles, as usinas alagariam 3.200 km² (duas vezes a área da cidade de São Paulo). Sua instalação subverteria a razão de ser das unidades de conservação.

SEM ESTUDO
Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela então ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região. É o maior conjunto de áreas protegidas do país. A maioria não possui estudos detalhados de biodiversidade.


Os chefes das áreas protegidas afirmam que a proposta de redução da Eletronorte foi feita "na caneta", sem estudo técnico nem ambiental.


O mapa elaborado pela estatal da área a ser alagada no parque nacional da Amazônia, por exemplo, inclui um trecho da Transamazônica, que teria de ter seu traçado refeito --passando por dentro do parque.


Procurado pela Folha, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, disse que as reduções estão sendo discutidas e ainda não têm aval do instituto. Ele afirmou, porém, que a redução dos parques não é nenhuma surpresa.


"Quando as UCs[unidades de conservação] foram criadas, já havia acordo entre os ministérios" sobre os estudos para a construção das usinas. A Eletronorte afirmou, por meio da assessoria, que não pode se manifestar sobre o tema, pois o assunto está em discussão na Presidência. O Ministério de Minas e Energia não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/926381-por-usinas-governo-vai-reduzir-areas-de-protecao-na-amazonia.shtml