Maior fornecedora de óleo de dendê na Indonésia e gigante na produção de celulose e papel, a Sinar Mas continua deixando rastros de destruição nas florestas do país. Após uma série de denúncias que o Greenpeace fez nos últimos meses, o grupo se comprometeu a não botar mais suas máquinas em matas de alta biodiversidade e onde vivem espécies em risco de extinção, como os orangotangos. Mas o Greenpeace foi a campo e constatou que a promessa ficou no papel.
Reunindo dados de pesquisa, de campo, monitoramento aéreo e registros fotográficos, a organização mostrou à imprensa mundial, nesta quinta-feira, que a Sinar Mas continua quebrando seus compromissos. E que, apesar de tentar colar uma imagem sustentável à sua marca, o grupo tem a intenção de expandir suas garras ainda mais pelas florestas indonésias. Em documentos da empresa obtidos pelo Greenpeace, está a prova de que, além disso, ela pretende ocupar, pelo menos, mais um milhão de hectare na região.
Após a pressão publica, grandes marcas que comercializavam com a Sinar Mas, como Nestlé e Unilever, já quebraram seus contratos com o grupo. A represália, porém, não parece ter sido suficiente para que a gigante limpe sua cadeia de produção. Enquanto ela continuar seguindo esse rumo, o Greenpeace vai continuar expondo a sujeira. “Se continuar por esse caminho, outras companhias vão suspender suas relações comerciais com a Sinar Mas”, garante Maitar.
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