Região do Vale do Paraíba. |
Não é preciso ir tão longe, porém, para ver um lugar de fartura se tornar uma terra miserável. No século XIX, quando o café era a menina dos olhos do Brasil, o Vale do Paraíba foi um dos escolhidos para abrigar as plantações do grão. Rendendo bons lucros para o país, a ordem era clara: espalhar plantações até o último fio de terra. E assim foi feito. Enquanto a Mata Atlântica caía, subiam as lavouras, margeando rios, subindo encostas... Nem deu tempo de o século virar e o Vale do Paraíba já estava imprestável, inclusive para a própria agricultura.
Os exemplos, portanto, estão aí, na cara de quem quiser ver. Mas o Brasil parece não ter aprendido a lição. Na Amazônia, o agronegócio segue o mesmo modelo predatório, de avançar a produção para cima das florestas. Os cientistas já avisaram que, cedo ou tarde, isso vai ser um tiro no pé do setor, como aconteceu no Vale do Paraíba e como está acontecendo no Crescente Fértil.
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/no-mais-crescente-nem-frtil/blog/26675
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