07 outubro 2010

José Serra se diz ‘ambientalista’ em busca por Marina

O ambientalista.
De olho nos votos da presidenciável derrotada Marina Silva, o candidato do PSDB José Serra procurou hoje mostrar afinidade com políticos do Partido Verde, defendeu o planejamento ambiental para as obras de infraestrutura e citou a lei de mudanças climáticas aprovada pelo governo de São Paulo como provas de que é “um ambientalista convicto”.

Em coletiva concedida após vistoriar as obras da avenida Jacu Pêssego, em Mauá, na Grande São Paulo, o tucano fez referências indiretas à polêmica envolvendo a posição sobre o aborto da candidata do PT, Dilma Rousseff, e classificou como “natural” uma eventual aproximação com o PV no segundo turno.

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- É uma pena que a política ainda seja feita por pessoas de duas caras. Apenas para citar alguns dados, vamos para o desmatamento em São Paulo durante o governo de José Serra:
 
Desmatamento da Mata Atlântica aumentou nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anunciaram ontem os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica de 2005 a 2008 referentes às regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória (ES). 

Para surpresa da entidade do terceiro setor, o que se verificou foi um aumento expressivo do desmatamento nos últimos três anos, contrariando a queda na taxa entre 2000-2005. Juntas, essas regiões desmataram 793 hectares de Mata Atlântica, equivalente a cerca de 990 campos de futebol iguais ao do Maracanã.

Cabe lembrar que a Lei da Mata Atlântica foi sancionada pelo presidente Lula, em dezembro de 2006, justamente com a missão principal de proteger o bioma, entre os mais ameaçados do país pela pressão antrópica.

“A gente vem fazendo um trabalho grande de conscientização, existia a Lei e vínhamos monitorando uma queda na taxa de desmatamento, por isso o aumento nos surpreendeu”, disse a AmbienteBrasil Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica, na expectativa de que estes números sirvam como um alerta à sociedade.

A região metropolitana de São Paulo foi a campeã de desmatamento em relação às outras duas regiões mencionadas. Nos últimos três anos, 437 hectares foram suprimidos, ou seja, nove vezes mais que no período de 2000 a 2005, quando o número foi de 48 hectares.

Em São Paulo, tirando-se o desmatamento oriundo da construção do Rodoanel, a metade restante foi observada na região da Cantareira, responsável pelo abastecimento de água de 55% da população da região metropolitana da capital. A taxa anual de desmatamento entre o período 2005-2008 aumentou 14 vezes comparado com o período de 2000-2005.

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- É uma pena que o eleitor brasileiro ainda seja tão mal informado, deixando se levar por promessas ou por discursos de pura hiprocrisia.

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