02 dezembro 2010

A importância da criatividade para os laços afetivos

O poder de ser criativo.

Geoffrey Miller, pesquisador da Universidade do Novo México, nos EUA, sugere que, inicialmente, a criatividade humana – ou seja, a capacidade de construir enredos e histórias, conseguir articular de forma humorada ou fantasiosa o próprio discurso e ter capacidades musicais ou artísticas, por exemplo – faz parte de uma série de estratégias usadas para cortejar o parceiro.


Mas um novo estudo feito Craig Palmer, da Universidade do Missouri, e Katryn Coe, da Universidade do Arizona, adiciona novas interpretações a essa hipótese. Para os pesquisadores, a criatividade não serve somente como estratégia para fazer a corte, como também indica o potencial que um indivíduo tem de transmitir valores culturais e criar laços com os seus descendentes.

Palmer e Coe usam os parques de diversões como exemplo, um local onde pais e filhos podem compartilhar influências culturais – na forma de fantasias e brincadeiras – e onde a criatividade (ou seja, saber lidar com essas fantasias sem deixar de lado a realidade da situação) serve de base para que pais e filhos dialoguem entre si.

“A criatividade sobreviveu à seleção natural, entre outros motivos, pelo fato de possibilitar que os pais consigam lidar de forma hábil para construir laços afetivos com seus filhos e transmitir ideias e conceitos. Uma tradição pode sobreviver a várias gerações e a criatividade é a base para que elas perdurem – transformando histórias em músicas ou outras formas criativas de expressão, por exemplo. Essa é uma herança biológica que não pode deixar de ser passada adiante também e a natureza criou várias estratégias para que a criatividade perdure”, completam.

Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/12/01/a-importancia-da-criatividade-para-os-lacos-afetivos/

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