O marinheiro de primeira viagem que resolve acompanhar os altos e baixos do desmatamento na Amazônia acaba se perdendo na sopa de letras – Deter, SAD, Prodes – e números que vem à tona a cada mês. Nesta terça-feira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) soltaram novos dados de seus sistemas de alerta: o Deter e o SAD, respectivamente.
Os dois sistemas foram criados com objetivos semelhantes, de acender a luz amarela quando alguma derrubada fosse identificada na floresta. Aviso dado, os órgãos de fiscalização podem ir ao local checar o que está acontecendo e autuar os responsáveis, caso o alerta seja confirmado.
O problema é que, além da já natural imprecisão desses sistemas na medição do tamanho das áreas, a dinâmica do desmatamento mudou um bocado de uns anos para cá, tornando os números ainda mais distantes da realidade.
Conforme mostra o gráfico abaixo, as derrubadas deixaram de ser grandes e concentradas. Agora, quem desmata o faz em pequenas áreas espalhadas: quase 60% são menores que 25 hectares. Ou seja, mais da metade da devastação da Amazônia passa batida pelo Deter e pelo SAD.
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