O índice Big Mac, calculado pela revista "The Economist" aponta que o real é a moeda mais cara do mundo.
De acordo com o estudo, que neste ano passou a considerar não apenas o preço do sanduíche, mas também o PIB (Produto Interno Bruto) per capita dos países, a moeda brasileira está 149% sobrevalorizada sobre o dólar, mais que qualquer outra no mundo.
Em seguida, aparecem o peso colombiano, com sobrevalorização de 108% sobre a moeda norte-americano, e o argentino, com 101%.
Sob esse critério, o yuan, a moeda chinesa, não estaria tão subvalorizada ante o dólar quanto reclamam os americanos: a tabela aponta uma sobrevalorização, inclusive, de 3%.
No critério antigo, no entanto, que considera apenas o preço do sanduíche, o Brasil se mantém atrás de Noruega, Suíça e Suécia. O Big Mac por aqui custa US$ 6,16, o quarto mais caro da lista.
Com esse preço, a sobrevalorização é de 52%, já que o sanduíche nos Estados Unidos custa US$ 4,07. No caso da China, sob essa metodologia, haveria subvalorização de 44% --mais em linha com as reclamações do governo dos EUA.
O Big Mac mais caro do mundo é o da Noruega, vendido por US$ 8,31.
Fonte: Folha.com
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