23 março 2011

Cristovam lamenta posição do Brasil no que diz respeito à qualidade da educação pública

Senador Cristovam Buarque.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) manifestou em Plenário, nesta quarta-feira (23), sua preocupação com o fato de o Brasil estar mal posicionado em relação aos demais países do mundo no que diz respeito à qualidade da educação pública e às condições de vida da população.
Na avaliação de Cristovam, a má classificação do Brasil em indicadores sociais, como por exemplo, no ranking mundial da qualidade do ensino público - 88ª de acordo com relatório da Unesco de 2011 - reduz bastante o significado da conquista da 7ª posição internacional em termos de tamanho da economia.
- Nós não temos o direito de chegar a R$ 3 trilhões por ano e não termos bons salários para os professores, professores bem preparados, todas as crianças na escola e todas as crianças em escolas iguais na qualidade - disse.
Em seu discurso, Cristovam comparou a situação atual do Brasil com a da época do Império, quando, durante um encontro de Dom Pedro II com o escritor Vitor Hugo, em visita do imperador à França, o escritor se negou a apertar sua mão porque disse que não cumprimentava o chefe de Estado de um grande país onde ainda havia escravidão.
Cristovam lançou dúvidas sobre a sustentabilidade da atual posição da economia brasileira diante da incapacidade do país em resolver o problema social.
- Não há futuro na economia se não houver futuro na ciência e na tecnologia que a economia usa. Se continuarmos nesse ritmo, em vez de chegarmos à quarta, à quinta posições vamos, dentro de algumas décadas mais, decair outra vez, porque os outros países estão investindo em ciência e tecnologia, o que exige investimento em educação - alertou Cristovam.

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