08 setembro 2010

Um olha do espaço. O outro, do ar

Área de difícil detecção pelo radar.
Depois de mais um mês inteiro debruçado sobre mapas, imagens de satélite e equações matemáticas, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou hoje os novos números do SAD, o Sistema de Alerta de Desmatamento, que monitora de forma independente a derrubada e a degradação da floresta. Agora, quem se apoia sobre os dados é o Greenpeace, que vai sobrevoar algumas áreas para conferir se os satélites estavam certos ao apontar mais de 300 quilômetros quadrados de derrubadas na Amazônia no último mês de julho.

A parceria entre as duas organizações promete refinar ainda mais o monitoramento da floresta amazônica. Em setembro, o Greenpeace fará o terceiro sobrevoo de verificação dos dados do SAD. A previsão é que ela ocorra a cada dois meses, mas que seja intensificada nos períodos em que o desmatamento dispara.

Para dar conta do recado, a organização construiu uma metodologia própria. Baseado em alguns critérios, como concentração dos pontos de derrubadas, áreas protegidas e autonomia do avião, são selecionadas cerca de 10% das áreas apontadas pelo SAD para amostragem.

Uma equipe de técnicos em geoprocessamento foi treinada especialmente para essa missão. Em maio de 2010, eles decolaram com GPS, fotógrafo e mapas do Imazon para confirmação de 108 polígonos de desmatamento e degradação indicados pelo sistema, entre os meses de janeiro e março deste ano. O sobrevôo indicou que 93% dos alertas estavam certos.

Matéria completa: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-olha-do-espaco-O-outro-do-ar/

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