O Brasil é campeão mundial de uso de agrotóxico, embora não seja o campeão mundial de produção agrícola. O País ainda é o principal destino de agrotóxicos barrados no exterior. Para entender por que isso acontece, entrevistamos o pesquisador do assunto, Wanderley Pignati, doutor em Saúde Pública e professor da Universidade Federal de Mato Grosso. Confira abaixo:
Por que o Brasil lidera o ranking de uso de agrotóxicos? Temos mais pragas que os demais países?
É uma somatória de razões. A mais óbvia é que somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo, de soja principalmente. Uma outra é que nossas sementes melhoradas já são pensadas para usar agrotóxicos. São selecionadas até um certo ponto em que, realmente, dependem destes produtos. E, para dar a produtividade que se espera, demandam grandes quantidades. Em terceiro lugar, não temos mais pragas, mas, por usarmos agrotóxicos há tantos anos, nossas pragas ficaram mais resistentes. É um espiral que vai aumentando.
Agrotóxico faz mal mesmo se for usado corretamente?
Não existe uso seguro. Isso é uma fala dos produtores de agrotóxico. Por exemplo, se o trabalhador que aplica estiver como um astronauta – isolado com todos os equipamentos de proteção (EPI), inclusive para respirar – ele é menos prejudicado, mas não existe uma proteção 100% dos trabalhadores. E qual a proteção ao ambiente? Isso vai sempre deixar resíduos em alimentos, contaminar rios, ar, lençóis freáticos. Que segurança é essa?
E se formos mais a fundo nessa discussão, veremos que é uma contaminação intencional. Em termos jurídicos, fala-se em crime culposo quando a pessoa não teve a intenção de cometê-lo e doloso quando teve. Aqui não é um crime culposo. Não é culpa do vento que mudou o agrotóxico de direção, mas do agricultor que cometeu um ato inseguro e intencional. Existe a intenção de poluir para atingir o alvo dele – no caso, os insetos, as pragas. Ele aceita conscientemente essa consequência.
Como um agrotóxico provoca a morte de uma pessoa? Que outros males eles podem causar à saúde?
Depende do agrotóxico. Aqui no Mato Grosso, por exemplo, já vimos caso de trabalhador que estava no trator com o ar condicionado ligado, jogando agrotóxico. Como o filtro de ar estava vencido, e ele não usava máscara dentro do trator, morreu de intoxicação aguda. Alguns agrotóxicos também causam câncer, problemas neurológicos, má formação fetal e desregulação endócrina. São extremamente prejudiciais à saúde humana. Estão na água, no ar, na chuva.
Os defensivos agrícolas demoram de três a quatro anos para degradar e o produto é tão prejudicial quanto a substância inicial. Um grande problema são doenças crônicas que acontecem durante anos de uso continuado de níveis baixos de agrotóxicos. Existe hoje a determinação de um limite máximo de resíduo por alimento. Esse limite não deveria existir, é absurdo. Cada pessoa tem uma sensibilidade diferente ao produtos. Sabe como esse limite é determinado? A partir da média da sensibilidade das pessoas, são medidas arbitrárias. No Brasil, por exemplo, um quilo de soja pode ter 10 miligramas de glicosato [princípio ativo de um agrotóxico famoso]. Nos EUA o limite é de 5 mg, na Argentina 5 mg, mas na Europa é 0,2 mg.
Como se proteger? Basta lavar bem as verduras e legumes?
Não. O consumidor deve também consultar os dados do PARA [Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos] da Anvisa. Nos dados de 2009, ele descobrirá os alimentos que têm problemas e poderá evitá-los. Mas é preciso ainda pressionar a Secretaria de Saúde e do Meio Ambiente para que façam uma vigilância mais dura.
Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI150920-17770,00-ENTENDA+POR+QUE+O+BRASIL+E+O+MAIOR+CONSUMIDOR+DE+AGROTOXICOS+DO+MUNDO.html
A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas. Sigmund Freud
31 julho 2010
Governo do Amapá lança Plano de combate ao desmatamento
Com objetivo de garantir a manutenção do principal ativo do Amapá, suas florestas nativas, o governo do Amapá lançou, ontem, em parceria com o WWF-Brasil, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Amapá (PPCDAP). Durante o lançamento, realizado na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), o governo prometeu para o dia 2 de agosto o decreto de criação do grupo de trabalho (GT) de implementação do plano de prevenção.
Em meio aos grandes desafios enfrentados pelo Brasil para frear o desmatamento e a retirada de madeira ilegal na Amazônia, o plano busca integrar instrumentos de monitoramento e controle com incentivos a práticas sustentáveis, fortalecer os sistemas estaduais de gestão florestal, agropecuária, fundiária e ambiental, além do principal foco: combater o desmatamento no Amapá.
A publicação do Plano apresenta um breve histórico de formação do Estado do Amapá, incluindo população, economia e setores estratégicos para o plano de prevenção e combate ao desmatamento; caracterização das áreas protegidas; e um panorama da situação fundiária; foco na gestão florestal, incluindo potencial do setor e órgãos de gestão. O último capítulo trata do monitoramento e controle, considerado o principal eixo do Plano.
Leia mais! http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?25640/Governo-do-Amapa-lanca-Plano-de-combate-ao-desmatamento
Em meio aos grandes desafios enfrentados pelo Brasil para frear o desmatamento e a retirada de madeira ilegal na Amazônia, o plano busca integrar instrumentos de monitoramento e controle com incentivos a práticas sustentáveis, fortalecer os sistemas estaduais de gestão florestal, agropecuária, fundiária e ambiental, além do principal foco: combater o desmatamento no Amapá.
A publicação do Plano apresenta um breve histórico de formação do Estado do Amapá, incluindo população, economia e setores estratégicos para o plano de prevenção e combate ao desmatamento; caracterização das áreas protegidas; e um panorama da situação fundiária; foco na gestão florestal, incluindo potencial do setor e órgãos de gestão. O último capítulo trata do monitoramento e controle, considerado o principal eixo do Plano.
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Isso não é normal...
Rios virando asfalto, morro virando moradia, floresta virando pasto. Num ritmo alucinante, esse é o caminho que o Brasil vem seguindo décadas a fio. O equilíbrio se foi. E as mudanças climáticas já batem à porta. Muita gente ainda ignora, mas é fato que alguma coisa está fora da ordem mundial. Enquanto cidades ficam debaixo d’água, os rios secam. Os alimentos são envenedados por toneladas de agrotóxicos e o ar está mais poluído do que nunca.
Para dar uma pequena medida da bagunça, o jornal Estado de S. Paulo criou o site “Isso não é normal”. Pegou uma cidade – São Paulo –, um estado – Santa Catarina – e uma região – Nordeste – para mostrar o que anda de errado por ali. O raio-x paulistano e catarinense já estão no ar, e o nordestino será publicado em agosto.
Em tempos de PACs, petróleo e desmatamento, as anomalias devem continuar sem hora para acabar.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/isso-no-normal/blog/13014
Para dar uma pequena medida da bagunça, o jornal Estado de S. Paulo criou o site “Isso não é normal”. Pegou uma cidade – São Paulo –, um estado – Santa Catarina – e uma região – Nordeste – para mostrar o que anda de errado por ali. O raio-x paulistano e catarinense já estão no ar, e o nordestino será publicado em agosto.
Em tempos de PACs, petróleo e desmatamento, as anomalias devem continuar sem hora para acabar.
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Promessas quebradas
Maior fornecedora de óleo de dendê na Indonésia e gigante na produção de celulose e papel, a Sinar Mas continua deixando rastros de destruição nas florestas do país. Após uma série de denúncias que o Greenpeace fez nos últimos meses, o grupo se comprometeu a não botar mais suas máquinas em matas de alta biodiversidade e onde vivem espécies em risco de extinção, como os orangotangos. Mas o Greenpeace foi a campo e constatou que a promessa ficou no papel.
Reunindo dados de pesquisa, de campo, monitoramento aéreo e registros fotográficos, a organização mostrou à imprensa mundial, nesta quinta-feira, que a Sinar Mas continua quebrando seus compromissos. E que, apesar de tentar colar uma imagem sustentável à sua marca, o grupo tem a intenção de expandir suas garras ainda mais pelas florestas indonésias. Em documentos da empresa obtidos pelo Greenpeace, está a prova de que, além disso, ela pretende ocupar, pelo menos, mais um milhão de hectare na região.
Após a pressão publica, grandes marcas que comercializavam com a Sinar Mas, como Nestlé e Unilever, já quebraram seus contratos com o grupo. A represália, porém, não parece ter sido suficiente para que a gigante limpe sua cadeia de produção. Enquanto ela continuar seguindo esse rumo, o Greenpeace vai continuar expondo a sujeira. “Se continuar por esse caminho, outras companhias vão suspender suas relações comerciais com a Sinar Mas”, garante Maitar.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Promessas-quebradas/
Reunindo dados de pesquisa, de campo, monitoramento aéreo e registros fotográficos, a organização mostrou à imprensa mundial, nesta quinta-feira, que a Sinar Mas continua quebrando seus compromissos. E que, apesar de tentar colar uma imagem sustentável à sua marca, o grupo tem a intenção de expandir suas garras ainda mais pelas florestas indonésias. Em documentos da empresa obtidos pelo Greenpeace, está a prova de que, além disso, ela pretende ocupar, pelo menos, mais um milhão de hectare na região.
Após a pressão publica, grandes marcas que comercializavam com a Sinar Mas, como Nestlé e Unilever, já quebraram seus contratos com o grupo. A represália, porém, não parece ter sido suficiente para que a gigante limpe sua cadeia de produção. Enquanto ela continuar seguindo esse rumo, o Greenpeace vai continuar expondo a sujeira. “Se continuar por esse caminho, outras companhias vão suspender suas relações comerciais com a Sinar Mas”, garante Maitar.
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Vazamento menosprezado
Após dez dias de pesquisa na cidade de Dalian, costa nordeste da China, o Greenpeace calcula que a quantidade de óleo derramado após a explosão de dois oleodutos em 16 de julho pode ser 60 vezes maior do que o anunciado pelo governo do país. Esses números colocam o vazamento entre os piores da história.
“Apesar da estimativa do governo de que 1500 toneladas foram derramadas após o acidente, o óleo continuou a vazar por seis dias até que as válvulas estivessem totalmente fechadas.” disse Ailun Yang, coordenador da campanha de clima do Greenpeace China.
“De acordo com nossos cálculos, cerca de 60 mil toneladas de óleo foram retiradas do mar Amarelo no Golfo de Bohai, na região de Dalian. Esse nível de eficácia é surpreendente – um milagre gerado a partir das mãos de 20 mil pescadores, que recolheram o óleo do mar com baldes.” diz Richard Steiner, especialista em conservação marinha e vazamento de óleo da Universidade do Alasca convidado pelo Greenpeace para avaliar os danos do acidente.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/vazamento-menosprezado/blog/17552
“Apesar da estimativa do governo de que 1500 toneladas foram derramadas após o acidente, o óleo continuou a vazar por seis dias até que as válvulas estivessem totalmente fechadas.” disse Ailun Yang, coordenador da campanha de clima do Greenpeace China.
“De acordo com nossos cálculos, cerca de 60 mil toneladas de óleo foram retiradas do mar Amarelo no Golfo de Bohai, na região de Dalian. Esse nível de eficácia é surpreendente – um milagre gerado a partir das mãos de 20 mil pescadores, que recolheram o óleo do mar com baldes.” diz Richard Steiner, especialista em conservação marinha e vazamento de óleo da Universidade do Alasca convidado pelo Greenpeace para avaliar os danos do acidente.
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Usinas Hidrelétricas na Amazônia
As hidrelétricas são empreendimentos que perpetuam os impactos ambientais e sociais que jamais serão mitigados. Gerar energia elétrica com grandes hidrelétricas tem sido ao longo da história uma forma de expropriação e privatização dos rios e de sua biodiversidade. No preço que se paga pela energia gerada com hidroeletricidade não estão computados os custos ambientais e sociais.
O Brasil tem ignorado sistematicamente a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que estabeleceu conceitos básicos de consulta e de participação dos povos indígenas. O direito inalienável de decidir sobre suas próprias prioridades de desenvolvimento na medida em que a implantação de hidrelétricas afeta suas vidas, crenças, instituições, valores espirituais e a própria terra que ocupam ou utilizam, tem sido violado.
Essa espécie de “vale tudo” para justificar um crescimento econômico perverso, tem foco especial no setor elétrico e, por tabela, beneficia a construção pesada e os caixas das grandes empreiteiras. Aquelas, as mesmas, como a Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, presentes em todos os grandes projetos nos rios brasileiros e que também são coadjuvantes no acordo energético com o Peru.
Olé! Catalunha proíbe tourada a partir de 2012 e abre guerra à tradição
A medida promete agitar os que estão contra, os que concordam e os países europeus com iniciativas semelhantes. O Parlamento de Barcelona aprovou ontem a proposta da Iniciativa Legislativa Popular (ILP) para proibir as corridas de touros na Catalunha. Com 68 votos a favor e 55 contra, a lei deverá entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2012. A região autónoma espanhola põe fim às corridas de touros nas praças catalãs. Depois de aprovada a proposta popular, abre-se assim um precedente quanto à festa taurina e aumenta o abismo que separa a província do restante território espanhol.
Brigitte Bardot, uma das actrizes que mais têm lutado pelos direitos dos animais no mundo, considerou a decisão "uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr fim imediato a esta tortura animal". Bardot acrescentou que a aprovação da lei abre caminho à abolição europeia da "barbárie". "Recorreremos à iniciativa de cidadãos prevista pelo Tratado de Lisboa", sublinhou a actriz.
Depois da aprovação na assembleia catalã, a proposta segue para novas instâncias: os que estão a favor das touradas já anunciaram que vão recorrer ao Tribunal Constitucional, com apoio do PP. Já os populares vão continuar a lutar pelos direitos dos animais, já com uma vitória no bolso.
Leia mais! http://www.ionline.pt/conteudo/71239-ole-catalunha-proibe-tourada-partir-2012-e-abre-guerra--tradicao
Brigitte Bardot, uma das actrizes que mais têm lutado pelos direitos dos animais no mundo, considerou a decisão "uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr fim imediato a esta tortura animal". Bardot acrescentou que a aprovação da lei abre caminho à abolição europeia da "barbárie". "Recorreremos à iniciativa de cidadãos prevista pelo Tratado de Lisboa", sublinhou a actriz.
Depois da aprovação na assembleia catalã, a proposta segue para novas instâncias: os que estão a favor das touradas já anunciaram que vão recorrer ao Tribunal Constitucional, com apoio do PP. Já os populares vão continuar a lutar pelos direitos dos animais, já com uma vitória no bolso.
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27 julho 2010
De acordo com especialista, humor na política deve ser preservado
As restrições impostas aos programas de humor pela lei eleitoral são inconstitucionais. É a opinião de Gustavo Binenbojm, professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que considera essas limitações uma forma de silenciar e censurar humoristas. A lei eleitoral proíbe que programas de rádio e TV “degradem ou ridicularizem” candidatos, provocando mudanças em programas como “Casseta e Planeta”, “CQC” e “Pânico na TV”. Em entrevista ao jornal “O Globo”, Binenbojm lamenta que sátiras políticas estejam perdendo espaço por causa da legislação. E considera um equívoco interromper um eficiente canal de comunicação entre políticos e eleitores. “O humor é um instrumento para atrair o interesse da opinião pública para um assunto”, frisa. O professor ressalta que o eleitor tem senso crítico suficiente para saber o que é apenas uma piada. “Se não acreditamos que o cidadão tem capacidade de fazer seu próprio julgamento, estamos caminhando para um regime fascista”.
Qual é a avaliação do senhor sobre as restrições aos programas humorísticos de TV previstas na lei eleitoral?
Gustavo Binenbojm: Existe uma preocupação da lei brasileira de assegurar a lisura do processo eleitoral. Procura impedir manipulações nos meios de comunicação, como o uso de informações falsas que possam favorecer ou prejudicar determinado candidato. Seria uma regulação até desejável, mas as restrições vão muito além. Visam a garantir uma neutralidade dos veículos de comunicação de massa incompatível com a liberdade de expressão. Tal como foi redigida, a lei eleitoral provoca um efeito silenciador sobre manifestações artísticas como sátiras, charges e programas humorísticos. Impede o público de conhecer fatos através do humor. Antes de ser um direito, informar e criticar livremente é um dever dos veículos de comunicação. E, além disso, todo cidadão tem o direito de acesso à informação.
Leia mais! http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/26/de-acordo-com-especialista-humor-na-politica-deve-ser-preservado-917248394.asp
Qual é a avaliação do senhor sobre as restrições aos programas humorísticos de TV previstas na lei eleitoral?
Gustavo Binenbojm: Existe uma preocupação da lei brasileira de assegurar a lisura do processo eleitoral. Procura impedir manipulações nos meios de comunicação, como o uso de informações falsas que possam favorecer ou prejudicar determinado candidato. Seria uma regulação até desejável, mas as restrições vão muito além. Visam a garantir uma neutralidade dos veículos de comunicação de massa incompatível com a liberdade de expressão. Tal como foi redigida, a lei eleitoral provoca um efeito silenciador sobre manifestações artísticas como sátiras, charges e programas humorísticos. Impede o público de conhecer fatos através do humor. Antes de ser um direito, informar e criticar livremente é um dever dos veículos de comunicação. E, além disso, todo cidadão tem o direito de acesso à informação.
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25 julho 2010
23 julho 2010
Novo Código Florestal aumenta pedidos para desmate
Vários Estados estão preocupados com a corrida de proprietários por autorizações de desmatamento e alguns, como Tocantins e Minas, notam crescimento da procura. O principal motivo é a possibilidade de alteração do Código Florestal. No início do mês, uma comissão especial da Câmara aprovou proposta elaborada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para mudar a lei. A votação só deve ocorrer após as eleições.
A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), havia previsto essa corrida. Isso porque o texto estabelece uma moratória de cinco anos para novos desmatamentos. Hoje é possível desmatar 20% da propriedade na Amazônia e 75% no Cerrado (em Estados da Amazônia Legal).
O secretário estadual do Meio Ambiente de Minas, José Carlos Carvalho, diz que a pasta tem identificado "uma maior pressão para desmatamento neste ano". Houve um aumento de cerca de 20% nas autorizações para intervenção na vegetação. Em 2009 foram 1.710 autorizações. E, até 12 de julho de 2010, 1.046. Para Carvalho, tomando como base o princípio da precaução, deveriam ser suspensas as autorizações para desmate até a lei ambiental ser definida.
Leia mais! http://amazoniainforma.blogspot.com/2010/07/novo-codigo-florestal-aumenta-pedidos.html
A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), havia previsto essa corrida. Isso porque o texto estabelece uma moratória de cinco anos para novos desmatamentos. Hoje é possível desmatar 20% da propriedade na Amazônia e 75% no Cerrado (em Estados da Amazônia Legal).
O secretário estadual do Meio Ambiente de Minas, José Carlos Carvalho, diz que a pasta tem identificado "uma maior pressão para desmatamento neste ano". Houve um aumento de cerca de 20% nas autorizações para intervenção na vegetação. Em 2009 foram 1.710 autorizações. E, até 12 de julho de 2010, 1.046. Para Carvalho, tomando como base o princípio da precaução, deveriam ser suspensas as autorizações para desmate até a lei ambiental ser definida.
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Lixo amontoado, bumbum turbinado
Se nossas cabeças crescessem de acordo com o uso que fazemos de eletroeletrônicos, se nossas mãos inchassem a cada lâmpada que deixamos acesa e se nossas nádegas ganhassem volume com o lixo que produzimos, seríamos como um quadro de Tarsila do Amaral e deixaríamos qualquer mulher melancia no chinelo.
No site Changing Habbits (Mudando Hábitos), essa é uma divertida forma de medir sua pegada ambiental. Funciona assim: você se cadastra, responde um breve questionário sobre seus hábitos e, no fim, vê quão deformadas estão suas escolhas. Cada parte do corpo corresponde a um aspecto da sua vida. Se você nunca deixa o carro na garagem e sua bicicleta já está encostada há séculos, por exemplo, seus pés ficam enormes. E assim por diante.
Para ver a “cara” do seu consumismo, clique aqui.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/lixo-amontoado-bumbum-turbinado/blog/12992
No site Changing Habbits (Mudando Hábitos), essa é uma divertida forma de medir sua pegada ambiental. Funciona assim: você se cadastra, responde um breve questionário sobre seus hábitos e, no fim, vê quão deformadas estão suas escolhas. Cada parte do corpo corresponde a um aspecto da sua vida. Se você nunca deixa o carro na garagem e sua bicicleta já está encostada há séculos, por exemplo, seus pés ficam enormes. E assim por diante.
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22 julho 2010
Os patinhos estão deixando de ser feios
Quase ninguém prestou atenção. Mas no último dia 7, o Congresso deu o primeiro passo para que o Cerrado e a Caatinga sejam alçados a Patrimônios Nacionais. Há quase uma década na gaveta, a emenda constitucional 51, conhecida como PEC do Cerrado, foi aprovada no Senado. Para valer de vez, a matéria agora deve passar pela Câmara dos Deputados e sanção presidencial.
Dos biomas brasileiros, somente Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal aparecem na Constituição como Patrimônios Nacionais. Uma prova de que, apesar de representarem um terço do território do país, Cerrado e Caatinga sempre foram jogados para escanteio em termos de conservação.
Na prática, o título não acarreta medidas de proteção. É apenas um reconhecimento de que a região tem, sim, importância. Nos sertões, estão as nascentes que alimentam grandes rios, como São Francisco, Xingu e Tocantins. Está uma biodiversidade riquíssima e ainda muito pouco conhecida pela ciência. E estão as mesmas ameaças que se espalham pelos outros biomas. A notícia, então, merece ser comemorada, como lembra o jornalista Gustavo Faleiros, do site O Eco.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/os-patinhos-esto-deixando-de-ser-feios/blog/12976
Dos biomas brasileiros, somente Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal aparecem na Constituição como Patrimônios Nacionais. Uma prova de que, apesar de representarem um terço do território do país, Cerrado e Caatinga sempre foram jogados para escanteio em termos de conservação.
Na prática, o título não acarreta medidas de proteção. É apenas um reconhecimento de que a região tem, sim, importância. Nos sertões, estão as nascentes que alimentam grandes rios, como São Francisco, Xingu e Tocantins. Está uma biodiversidade riquíssima e ainda muito pouco conhecida pela ciência. E estão as mesmas ameaças que se espalham pelos outros biomas. A notícia, então, merece ser comemorada, como lembra o jornalista Gustavo Faleiros, do site O Eco.
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Amizade é isso aí
O desmatamento anda unindo muita gente nesses últimos tempos. Após a mudança de rota do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que hoje em dia sente-se melhor na sala de estar de Kátia Abreu, na CNA, do que com os representantes da agricultura familiar, chegou a vez da senadora criar laços de amizade com o governador Binho Marques (PT-AC), um dos mais chegados de Marina Silva.
Num evento em seu Estado ontem, o governador elogiou Kátia e chegou a declarar para ela que não acha o relatório de Aldo, de mudança do Código Florestal, tão intragável como andam dizendo por aí. Ela gostou do que ouviu e, bem à vontade em seu discurso, defendeu a anistia geral e irrestrita de crimes ambientais, além de também elogiar o afamado relatório que, segundo a própria, aumentará o desmatamento. E que ela apoia, claro.
Por pura benevolência, a senadora ainda reservou um tempinho para desfilar momentos de pura sabedoria; informou aos ambientalistas radicais que arroz não nasce em cima de árvore. Agradecemos o ensinamento, senadora.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/amizade-isso-a/blog/12980
Num evento em seu Estado ontem, o governador elogiou Kátia e chegou a declarar para ela que não acha o relatório de Aldo, de mudança do Código Florestal, tão intragável como andam dizendo por aí. Ela gostou do que ouviu e, bem à vontade em seu discurso, defendeu a anistia geral e irrestrita de crimes ambientais, além de também elogiar o afamado relatório que, segundo a própria, aumentará o desmatamento. E que ela apoia, claro.
Por pura benevolência, a senadora ainda reservou um tempinho para desfilar momentos de pura sabedoria; informou aos ambientalistas radicais que arroz não nasce em cima de árvore. Agradecemos o ensinamento, senadora.
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Certos adoçantes artificiais podem aumentar o nível de açúcar no sangue
Parece ser senso comum que os alimentos com rótulo “sem açúcar” não teriam nenhum efeito sobre os níveis de açúcar no sangue. Mas isso nem sempre é verdade.
A maioria dos adoçantes artificiais – sacarina, aspartame e sucralose, por exemplo – oferece a doçura do açúcar, mas sem as calorias. Eles não contêm carboidratos e, portanto, não produzem nenhum efeito sobre o nível de açúcar no sangue. No entanto, esses adoçantes às vezes estão presentes em produtos “sem açúcar” como outro substituto de açúcar, os álcoois.
Os álcoois de açúcar recebem este nome de sua estrutura, que se parecem com um cruzamento entre uma molécula de álcool e açúcar, mas tecnicamente não são nenhum dois. Empresas acrescentam esses álcoois a cada vez mais produtos “sem açúcar”, como biscoitos, chicletes, balas e chocolate.
Você pode identificar álcoois de açúcar numa lista de ingredientes buscando palavras que terminam em “ol”, como sorbitol, maltitol e xilitol. Em alimentos com rótulos de “sem açúcar” ou “sem adição de açúcar”, a quantidade exata de álcool de açúcar deve ser listada separadamente nas informações nutricionais.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/07/21/certos-adocantes-artificiais-podem-aumentar-o-nivel-de-acucar-no-sangue.jhtm
A maioria dos adoçantes artificiais – sacarina, aspartame e sucralose, por exemplo – oferece a doçura do açúcar, mas sem as calorias. Eles não contêm carboidratos e, portanto, não produzem nenhum efeito sobre o nível de açúcar no sangue. No entanto, esses adoçantes às vezes estão presentes em produtos “sem açúcar” como outro substituto de açúcar, os álcoois.
Os álcoois de açúcar recebem este nome de sua estrutura, que se parecem com um cruzamento entre uma molécula de álcool e açúcar, mas tecnicamente não são nenhum dois. Empresas acrescentam esses álcoois a cada vez mais produtos “sem açúcar”, como biscoitos, chicletes, balas e chocolate.
Você pode identificar álcoois de açúcar numa lista de ingredientes buscando palavras que terminam em “ol”, como sorbitol, maltitol e xilitol. Em alimentos com rótulos de “sem açúcar” ou “sem adição de açúcar”, a quantidade exata de álcool de açúcar deve ser listada separadamente nas informações nutricionais.
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Desmatamento na Amazônia será "o menor do menor", diz ministra do Meio Ambiente
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (22) que a taxa anual de desmatamento na Amazônia deste ano será ainda menor do que a registrada em 2009, quando o índice atingiu o menor patamar em 20 anos de monitoramento. Entre agosto de 2008 e julho de 2009, o Brasil perdeu 7,4 mil quilômetros quadrados de floresta, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No acumulado entre agosto de 2009 a maio de 2010 (primeiros dez meses do período utilizado para calcular a taxa anual), a floresta perdeu 1.567 km². A soma é 47% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009), de 2.960 km². Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Izabella acredita que a tendência de queda pode antecipar o cumprimento da meta brasileira de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020, principal compromisso da meta nacional de redução de emissões de gases do efeito estufa.
O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo, atribui a redução do desmatamento à mudança na estratégia das operações de fiscalização na Amazônia Legal.
“O resultado demonstra que acertamos ao fazer um mapa com as áreas críticas. Chegamos nessas áreas e conseguimos neutralizar focos mais importantes, como a BR-163. Também apertamos o cerco na Transamazônica e em outras rodovias no Pará”, avaliou.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/07/22/desmatamento-na-amazonia-sera-o-menor-do-menor-diz-ministra-do-meio-ambiente.jhtm
No acumulado entre agosto de 2009 a maio de 2010 (primeiros dez meses do período utilizado para calcular a taxa anual), a floresta perdeu 1.567 km². A soma é 47% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009), de 2.960 km². Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Izabella acredita que a tendência de queda pode antecipar o cumprimento da meta brasileira de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020, principal compromisso da meta nacional de redução de emissões de gases do efeito estufa.
O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo, atribui a redução do desmatamento à mudança na estratégia das operações de fiscalização na Amazônia Legal.
“O resultado demonstra que acertamos ao fazer um mapa com as áreas críticas. Chegamos nessas áreas e conseguimos neutralizar focos mais importantes, como a BR-163. Também apertamos o cerco na Transamazônica e em outras rodovias no Pará”, avaliou.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/07/22/desmatamento-na-amazonia-sera-o-menor-do-menor-diz-ministra-do-meio-ambiente.jhtm
21 julho 2010
Curry para gado poderá reduzir efeito estufa
Cientistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, dizem ter uma receita picante para diminuir os estragos do efeito estufa: alimentar ovelhas e vacas com o tempero curry. A mistura de especiarias, tradicional nas cozinhas indiana e tailandesa, seria capaz de reduzir em até 40% as emissões de gás metano no processo digestivo dos animais.
De acordo com o depoimento dos cientistas no jornal The Independent, o segredo está em dois ingredientes usados no tempero – açafrão e coentro. Eles atuam aniquilando as “más” bactérias que produzem o metano nos estômago dos animais. Os testes com os animais vêm sendo analisados pelos pesquisadores a partir da ingestão de diversas pimentas - costumeiras assassinas de bactérias.
A intenção do grupo, liderado pelo Dr. Abdul Shakoor Chaudhry, é criar uma solução barata e eficaz para fazendeiros deterem o lançamento de metano na atmosfera terrestre, uma das principais causas do aquecimento global. Somente no Reino Unido, onde os experimentos foram conduzidos, as ovelhas produzem hoje 20 litros de metano por dia, segundo os cientistas. O gás (CH4), dizem, é vinte vezes mais degradante do que o dióxido de carbono (CO2).
Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI156472-17770,00-CURRY+PARA+GADO+PODERA+REDUZIR+EFEITO+ESTUFA.html
De acordo com o depoimento dos cientistas no jornal The Independent, o segredo está em dois ingredientes usados no tempero – açafrão e coentro. Eles atuam aniquilando as “más” bactérias que produzem o metano nos estômago dos animais. Os testes com os animais vêm sendo analisados pelos pesquisadores a partir da ingestão de diversas pimentas - costumeiras assassinas de bactérias.
A intenção do grupo, liderado pelo Dr. Abdul Shakoor Chaudhry, é criar uma solução barata e eficaz para fazendeiros deterem o lançamento de metano na atmosfera terrestre, uma das principais causas do aquecimento global. Somente no Reino Unido, onde os experimentos foram conduzidos, as ovelhas produzem hoje 20 litros de metano por dia, segundo os cientistas. O gás (CH4), dizem, é vinte vezes mais degradante do que o dióxido de carbono (CO2).
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Um passo de cada vez
Os três maiores frigoríficos do Brasil – JBS/Bertin, Marfrig e Minerva – anunciaram na última semana que deixaram de comprar gado de 221 fazendas localizadas dentro de terras indígenas, unidades de conservação ou próximas a áreas recém-desmatadas na Amazônia. Outras 1.787 propriedades, num raio de até 10 quilômetros de novos desmatamentos, unidades de conservação e terras indígenas, passam por averiguação. As empresas declararam também ter o ponto georreferenciado de mais de 12.500 fazendas, número que, segundo elas, representa 100% da cadeia de fornecedores diretos da região.
"A apresentação desses números é uma clara e bem-vinda sinalização de que o setor está de olho nas novas exigências do consumidor preocupado com o meio ambiente em todo o mundo. As empresas precisam agora ampliar e consolidar esse trabalho, realizando auditorias nos processos, garantindo transparência e confiabilidade aos dados e convencendo seus fornecedores a disponibilizarem mapas com os limites georreferenciados das propriedades", afirma Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace.
No Mato Grosso, detentor do maior rebanho do país, menos de 5% das fazendas estão cadastrados no sistema de licenciamento ambiental do governo do estado. A exigência do cadastro é lei e tem prazo para ser cumprida: novembro deste ano. No Pará, o número de fazendas registradas junto ao CAR – Cadastro Ambiental Rural – saltou, em menos de um ano, de cerca de 300 para 19 mil propriedades inscritas, devido às pressões exercidas por consumidores e pela atuação do Ministério Público Federal, que moveu ações obrigando parte da cadeia a realizar o cadastramento. Porém, esse número ainda representa apenas 9% do total de propriedades do Estado.
Os três frigoríficos responderam, em 2009, por 36% do abate feito na Amazônia Legal. O restante vem de pequenos, médios e grandes frigoríficos que até agora não assumiram compromisso com o desmatamento zero e vendem seus produtos para os consumidores, por meio de supermercados que ainda não limparam suas prateleiras de passivos ambientais e sociais.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-passo-de-cada-vez/
"A apresentação desses números é uma clara e bem-vinda sinalização de que o setor está de olho nas novas exigências do consumidor preocupado com o meio ambiente em todo o mundo. As empresas precisam agora ampliar e consolidar esse trabalho, realizando auditorias nos processos, garantindo transparência e confiabilidade aos dados e convencendo seus fornecedores a disponibilizarem mapas com os limites georreferenciados das propriedades", afirma Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace.
No Mato Grosso, detentor do maior rebanho do país, menos de 5% das fazendas estão cadastrados no sistema de licenciamento ambiental do governo do estado. A exigência do cadastro é lei e tem prazo para ser cumprida: novembro deste ano. No Pará, o número de fazendas registradas junto ao CAR – Cadastro Ambiental Rural – saltou, em menos de um ano, de cerca de 300 para 19 mil propriedades inscritas, devido às pressões exercidas por consumidores e pela atuação do Ministério Público Federal, que moveu ações obrigando parte da cadeia a realizar o cadastramento. Porém, esse número ainda representa apenas 9% do total de propriedades do Estado.
Os três frigoríficos responderam, em 2009, por 36% do abate feito na Amazônia Legal. O restante vem de pequenos, médios e grandes frigoríficos que até agora não assumiram compromisso com o desmatamento zero e vendem seus produtos para os consumidores, por meio de supermercados que ainda não limparam suas prateleiras de passivos ambientais e sociais.
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Quem sabe faz ao vivo
Não saiu bem na foto? Photoshop nela! Às vésperas de completar três meses de vazamento no Golfo do México, a BP protagoniza um novo ‘mico’. O blog independente AMERICAblog resolveu averiguar a veracidade das fotos, publicadas no site oficial da empresa, de seu Centro de Controle de Crises.
Onde se viam profissionais trabalhando em busca de uma solução para o maior desastre ambiental da história do país, havia apenas Photoshop.
O corte e cola feito na imagem altera os monitores – antes desligados, por outros, que mostram imagens de robôs sub-aquáticos. Uma das perguntas que não quer calar: Por que os monitores de uma sala de controle de crises estariam desligados em pleno momento de crise? Também fica a dúvida da razão da data exibida em uma das telas ser de 2001, não 2010, como alega a legenda das fotos.
Após a denúncia, em nota, a BP argumentou que as fotos teriam sido alteradas pelo fotógrafo oficial da empresa, aparentemente, sem consentimento da mesma e - dúvida cruel - sem motivo. A contar pelo tosco trabalho de edição de imagem, valeria a empresa repensar que tipo de profissional de foto andou contratando...
A BP retirou a foto adulterada de seu site.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/quem-sabe-faz-ao-vivo/blog/12971
Onde se viam profissionais trabalhando em busca de uma solução para o maior desastre ambiental da história do país, havia apenas Photoshop.
O corte e cola feito na imagem altera os monitores – antes desligados, por outros, que mostram imagens de robôs sub-aquáticos. Uma das perguntas que não quer calar: Por que os monitores de uma sala de controle de crises estariam desligados em pleno momento de crise? Também fica a dúvida da razão da data exibida em uma das telas ser de 2001, não 2010, como alega a legenda das fotos.
Após a denúncia, em nota, a BP argumentou que as fotos teriam sido alteradas pelo fotógrafo oficial da empresa, aparentemente, sem consentimento da mesma e - dúvida cruel - sem motivo. A contar pelo tosco trabalho de edição de imagem, valeria a empresa repensar que tipo de profissional de foto andou contratando...
A BP retirou a foto adulterada de seu site.
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20 julho 2010
Desmatamento da Amazônia caiu 47%, indicam satélites
Faltando apenas dois meses do período de coleta de dados da taxa anual de desmatamento, o ritmo de abate de árvores na Amazônia indica queda de 47%. O número é maior do que os 42% do porcentual recorde de queda da devastação da floresta, registrado pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no ano passado. A indicação de nova queda aparece nos dados acumulados durante dez meses - entre agosto de 2009 e maio de 2010 - pelo Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real. Divulgado também pelo Inpe, o Deter é usado para orientar a ação de fiscais no combate à devastação da Amazônia.
O sistema Deter já captou desde agosto passado o corte de 1.567 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. Essa área é superior à cidade de São Paulo. Mas conta apenas uma parte da história do que acontece na região. Mais rápido e menos preciso, o Deter não capta desmatamentos em áreas com menos de 50 hectares (meio quilômetro quadrado). Vem daí a principal diferença entre o sistema de detecção do desmatamento em tempo real e o Prodes, que mede a taxa oficial, divulgada ao final de cada ano.
No ano passado, o Prodes mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento. A área abatida foi a menor desde o início da série histórica do Inpe, em 1988. Entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram devastados 7.464 quilômetros quadrados de floresta, ou cerca de 5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. No ano anterior, a Amazônia havia perdido quase 13 mil quilômetros quadrados de floresta. Essa queda recorde foi registrada depois de um ano de interrupção num período de queda do abate de árvores, que vinha se mantendo desde 2004, e de uma crise no governo. Foi resultado sobretudo do aumento de fiscalização e de medidas como o corte de crédito aos desmatadores e o embargo da produção em áreas de abate ilegal de árvores.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/07/20/desmatamento-da-amazonia-caiu-47-indicam-satelites.jhtm
O sistema Deter já captou desde agosto passado o corte de 1.567 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. Essa área é superior à cidade de São Paulo. Mas conta apenas uma parte da história do que acontece na região. Mais rápido e menos preciso, o Deter não capta desmatamentos em áreas com menos de 50 hectares (meio quilômetro quadrado). Vem daí a principal diferença entre o sistema de detecção do desmatamento em tempo real e o Prodes, que mede a taxa oficial, divulgada ao final de cada ano.
No ano passado, o Prodes mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento. A área abatida foi a menor desde o início da série histórica do Inpe, em 1988. Entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram devastados 7.464 quilômetros quadrados de floresta, ou cerca de 5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. No ano anterior, a Amazônia havia perdido quase 13 mil quilômetros quadrados de floresta. Essa queda recorde foi registrada depois de um ano de interrupção num período de queda do abate de árvores, que vinha se mantendo desde 2004, e de uma crise no governo. Foi resultado sobretudo do aumento de fiscalização e de medidas como o corte de crédito aos desmatadores e o embargo da produção em áreas de abate ilegal de árvores.
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Lula sanciona estatuto de igualdade racial; para especialistas, texto é apenas carta de intenções
O Estatuto da Igualdade Racial foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (20), quase um mês depois de o documento ser aprovado no Congresso. Após sete anos de tramitação, o texto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros.
O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país. O ministro, Eloi Ferreira de Araújo, disse que a sanção "coroa o esforço de muitos e muitos anos” das comunidades negras no país.
“Esse texto é mais positivo do que negativo. Fundamentalmente, conseguimos combater as propostas raciais do estatuto. O que foi aprovado não é um estatuto racial, e sim uma relação de ações afirmativas que não defende a segregação de direitos raciais”, disse José Roberto Militão, membro da Comissão de Assuntos AntiDiscriminatórios OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil).
“Reparações pela escravidão são diferentes de ações afirmativas. Discutir reparações é importante, mas não poderia estar no estatuto, que tem a intenção de reconhecer, sim, oficialmente, que há preconceito racial no Brasil”, afirmou o jurista, um dos principais integrantes do movimento negro brasileiro a se posicionar contra a instituição de cotas em universidades e empresas.
Para o antropólogo Kabengele Munanga, professor da USP (Universidade de São Paulo), a ausência das cotas desfigura o estatuto. “O documento foi praticamente desfigurado. O fato de reconhecerem que há preconceito no Brasil e que algo precisa ser feito já é alguma coisa. Mas o texto não contempla a expectativa da população negra, porque um dos problemas do Brasil – a ausência de igualdade – foi removido.”
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/politica/2010/07/20/sem-cotas-estatuto-racial-de-lula-e-apenas-carta-de-intencoes-dizem-especialistas.jhtm
O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país. O ministro, Eloi Ferreira de Araújo, disse que a sanção "coroa o esforço de muitos e muitos anos” das comunidades negras no país.
“Esse texto é mais positivo do que negativo. Fundamentalmente, conseguimos combater as propostas raciais do estatuto. O que foi aprovado não é um estatuto racial, e sim uma relação de ações afirmativas que não defende a segregação de direitos raciais”, disse José Roberto Militão, membro da Comissão de Assuntos AntiDiscriminatórios OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil).
“Reparações pela escravidão são diferentes de ações afirmativas. Discutir reparações é importante, mas não poderia estar no estatuto, que tem a intenção de reconhecer, sim, oficialmente, que há preconceito racial no Brasil”, afirmou o jurista, um dos principais integrantes do movimento negro brasileiro a se posicionar contra a instituição de cotas em universidades e empresas.
Para o antropólogo Kabengele Munanga, professor da USP (Universidade de São Paulo), a ausência das cotas desfigura o estatuto. “O documento foi praticamente desfigurado. O fato de reconhecerem que há preconceito no Brasil e que algo precisa ser feito já é alguma coisa. Mas o texto não contempla a expectativa da população negra, porque um dos problemas do Brasil – a ausência de igualdade – foi removido.”
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19 julho 2010
Medo da concorrência
A Monsanto volta a ser alvo da ira de agricultores mato-grossenses. Depois de uma briga com a Associação de Produtores de Soja do estado (Aprosoja) por sobretaxa no preço de sementes, a disputa agora é pelo direito – dificultado pela multinacional – de plantar soja convencional.
A Associação dos Produtores de Semente de Mato Grosso (Aprosmat) acusa a Monsanto de reduzir a oferta da variedade convencional da soja, oferecendo para a comercialização apenas a sua versão transgênica, a Monsoy. A proporção, que antes era de metade da venda de uma e metade da outra, está hoje em 15% para convencionais e 85% para transgênicas.
É o que afirma Pierre Marie Jean Patriat, presidente da Aprosmat. E vai além: em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmou perceberem que “a estratégia da é trabalhar exclusivamente com transgênico”.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/medo-da-concorrncia/blog/12955
A Associação dos Produtores de Semente de Mato Grosso (Aprosmat) acusa a Monsanto de reduzir a oferta da variedade convencional da soja, oferecendo para a comercialização apenas a sua versão transgênica, a Monsoy. A proporção, que antes era de metade da venda de uma e metade da outra, está hoje em 15% para convencionais e 85% para transgênicas.
É o que afirma Pierre Marie Jean Patriat, presidente da Aprosmat. E vai além: em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmou perceberem que “a estratégia da é trabalhar exclusivamente com transgênico”.
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Oceanos à deriva
Com 4,5 milhões de quilômetros quadrados em território marinho, o Brasil protege mal seus oceanos. As unidades de conservação voltadas para nossos mares não abrangem mais que 1,5% de toda essa área. Recentemente, duas novas unidades se somaram a esse número: a Área de Proteção Ambiental da Costa das Algas, com 114 mil hectares, e o Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, com 17 mil hectares. Ambas, no estado do Espírito Santo.
O Ministério do Meio Ambiente admite que seu portfólio marinho não é lá essas coisas. E por isso, já anunciou que pretende criar uma política nacional de conservação dos oceanos. Nos cálculos do MMA, o ideal é que 10% da área marinha brasileira estivessem oficialmente protegidas. Passada a confusa vida política em ano eleitoral, vamos ficar em cima para que a promessa seja cumprida.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/oceanos-deriva/blog/12961
O Ministério do Meio Ambiente admite que seu portfólio marinho não é lá essas coisas. E por isso, já anunciou que pretende criar uma política nacional de conservação dos oceanos. Nos cálculos do MMA, o ideal é que 10% da área marinha brasileira estivessem oficialmente protegidas. Passada a confusa vida política em ano eleitoral, vamos ficar em cima para que a promessa seja cumprida.
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Nem tudo é o que parece...
Um estudo divulgado nesta quinta-feira andou ecoando que, nos últimos anos, o comércio ilegal de madeira teve um freio generoso em países que abrigam as maiores florestas tropicais do planeta. O Brasil estava lá e, segundo os dados do instituto britânico Chatham House, de 2002 para cá, houve uma queda de 75% na exploração irregular em território nacional.
Os números são vistosos, mas não representam a realidade nua e crua da Amazônia. A falha está na metodologia usada no estudo. Para medir a produção de madeira ilegal, os pesquisadores fizeram a seguinte conta: cruzaram a quantidade de madeira licenciada por órgãos oficiais e o consumo anual doméstico e internacional. A diferença disso seria o total comercializado sem autorização.
Porém, como nos escaninhos oficiais nem tudo é preto no branco, a conta não fecha. Desde que a gestão florestal saiu das mãos do governo federal, em 2006, e foi distribuída para os estados, a farra da madeira, que havia reduzido, ganhou novo impulso. Com um controle frágil, os órgãos dão autorizações sem vistorias prévias, e planos de manejo fraudados circulam livremente, dando sinal verde para exploração inclusive em áreas onde o Ibama já havia suspendido anteriormente.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/nem-tudo-o-que-parece/blog/12954
Os números são vistosos, mas não representam a realidade nua e crua da Amazônia. A falha está na metodologia usada no estudo. Para medir a produção de madeira ilegal, os pesquisadores fizeram a seguinte conta: cruzaram a quantidade de madeira licenciada por órgãos oficiais e o consumo anual doméstico e internacional. A diferença disso seria o total comercializado sem autorização.
Porém, como nos escaninhos oficiais nem tudo é preto no branco, a conta não fecha. Desde que a gestão florestal saiu das mãos do governo federal, em 2006, e foi distribuída para os estados, a farra da madeira, que havia reduzido, ganhou novo impulso. Com um controle frágil, os órgãos dão autorizações sem vistorias prévias, e planos de manejo fraudados circulam livremente, dando sinal verde para exploração inclusive em áreas onde o Ibama já havia suspendido anteriormente.
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17 julho 2010
Quem dorme até tarde não é vagabundo, diz ciência
Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.
O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.
Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.
Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI148505-17770,00-QUEM+DORME+ATE+TARDE+NAO+E+VAGABUNDO+DIZ+CIENCIA.html
O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.
Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.
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Poluição aumenta risco de suicídio, diz estudo
Não é só o corpo que sofre com a poluição. Além de causar diversos tipos de doenças respiratórias, ela pode estar ligada ao suicídio, é o que diz um estudo divulgado recentemente sobre o assunto realizado em sete cidades da Coreia do Sul – o país sofre com uma taxa de 26 mortes deste tipo para cada 100 mil habitantes.
A equipe de Chang Soo Kim, da Universidade de Yonsei em Seul, estudou quatro mil suicídios em conjunto com a medição de concentração de PM10 – partículas de poluição trazidas pelo ar de 10 micrômetros de diâmetro ou menos, como as que são liberadas pelo escapamento do carro. Descobriram que os suicídios foram mais comuns dois dias depois de um aumento de poluição.
Mais um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, nos EUA, concluiu que 7,5% das pessoas que tinham asma diziam sofrer de problemas piscológicos. Contra 3% do resto da população. Somente há pouco tempo cientistas começaram a relacionar problemas respiratórios e saúde mental. Kim, o pesquisador coreano, ainda diz que altos níveis de PM10 podem causar inflaçação nos nervos e afetar a saúde mental de uma maneira direta.
Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI155347-17770,00-POLUICAO+AUMENTA+RISCO+DE+SUICIDIO+DIZ+ESTUDO.html
A equipe de Chang Soo Kim, da Universidade de Yonsei em Seul, estudou quatro mil suicídios em conjunto com a medição de concentração de PM10 – partículas de poluição trazidas pelo ar de 10 micrômetros de diâmetro ou menos, como as que são liberadas pelo escapamento do carro. Descobriram que os suicídios foram mais comuns dois dias depois de um aumento de poluição.
Mais um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, nos EUA, concluiu que 7,5% das pessoas que tinham asma diziam sofrer de problemas piscológicos. Contra 3% do resto da população. Somente há pouco tempo cientistas começaram a relacionar problemas respiratórios e saúde mental. Kim, o pesquisador coreano, ainda diz que altos níveis de PM10 podem causar inflaçação nos nervos e afetar a saúde mental de uma maneira direta.
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16 julho 2010
Homens de preto-petróleo
Moratória de perfuração de poços de petróleo em alto mar: esta é a demanda do Greenpeace para os governos do mundo. Em Bruxelas, capital da Bélgica e sede de uma reunião entre dezoito representantes das maiores companhias de petróleo, ativistas levaram a mensagem de fim da exploração offshore vestidos com a cor do problema: negro.
O encontro, que tem como tema a discussão do futuro da exploração em alto mar na Europa, conta com a presença dos comissários para Energia e Meio Ambiente da União Europeia, Günther Oettinger e Janez Potocnik. Por enquanto, a posição oficial da União Europeia, apoiada pelo Greenpeace, é de manter a moratória para novos poços enquanto as causas do acidente com a plataforma Deepwater Horizon tenham sido investigadas.
Enquanto isso, no Golfo do México, a luz no fim do túnel do desastre da BP, responsável pelo acidente, fica cada dia mais distante: aproximando-se do terceiro mês de vazamento contínuo de óleo, um teste crucial usando uma espécie de rolha que cobriria o buraco – e que prometia ser a solução final para o problema, foi adiado por falta de certezas sobre a segurança do método.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/homens-de-preto-petrleo/blog/12940
O encontro, que tem como tema a discussão do futuro da exploração em alto mar na Europa, conta com a presença dos comissários para Energia e Meio Ambiente da União Europeia, Günther Oettinger e Janez Potocnik. Por enquanto, a posição oficial da União Europeia, apoiada pelo Greenpeace, é de manter a moratória para novos poços enquanto as causas do acidente com a plataforma Deepwater Horizon tenham sido investigadas.
Enquanto isso, no Golfo do México, a luz no fim do túnel do desastre da BP, responsável pelo acidente, fica cada dia mais distante: aproximando-se do terceiro mês de vazamento contínuo de óleo, um teste crucial usando uma espécie de rolha que cobriria o buraco – e que prometia ser a solução final para o problema, foi adiado por falta de certezas sobre a segurança do método.
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SBPC e ABC manifestam preocupação com mudanças propostas ao Código Florestal
Entidades alertam que reformulação não tem sólida base científica. "A maioria da comunidade científica não foi sequer consultada e a reformulação foi pautada muito mais em interesses unilaterais de determinados setores econômicos", criticam
Em carta endereçada ao deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro, os presidentes da SBPC, Marco Antonio Raupp, e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, manifestam preocupação, em nome da comunidade científica do país, quanto às mudanças propostas ao Código Florestal.
A comissão especial criada para analisar os projetos que alteram o Código Florestal (Lei 4.771/65) começa a discutir o relatório do deputado Aldo Rebelo nesta segunda-feira, 5 de julho. (leia nota 2 desta edição)
"[A comunidade científica] antevê a possibilidade de um aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis como são as áreas alagadas, a zona ripária ao longo de rios e riachos, os topos de morros e as áreas com alta declividade", alertam as entidades.
Ambas ressaltam que reconhecem a importância da agricultura na economia brasileira e mundial, como também a importância de aperfeiçoar o Código Florestal visando atender a nova realidade rural brasileira.
Leia a carta na íntegra: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71929
Em carta endereçada ao deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro, os presidentes da SBPC, Marco Antonio Raupp, e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, manifestam preocupação, em nome da comunidade científica do país, quanto às mudanças propostas ao Código Florestal.
A comissão especial criada para analisar os projetos que alteram o Código Florestal (Lei 4.771/65) começa a discutir o relatório do deputado Aldo Rebelo nesta segunda-feira, 5 de julho. (leia nota 2 desta edição)
"[A comunidade científica] antevê a possibilidade de um aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis como são as áreas alagadas, a zona ripária ao longo de rios e riachos, os topos de morros e as áreas com alta declividade", alertam as entidades.
Ambas ressaltam que reconhecem a importância da agricultura na economia brasileira e mundial, como também a importância de aperfeiçoar o Código Florestal visando atender a nova realidade rural brasileira.
Leia a carta na íntegra: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71929
Consumidor ainda não conhece origem da carne, diz pesquisa do Idec
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com frigoríficos e supermercados revela que o consumidor ainda não conta com informações adequadas sobre a origem da carne que compra. A divulgação do estudo ocorre quase um ano depois de representantes do setor assinarem acordo com o Greenpeace e o Ministério Público Federal (MPF) para monitorar a origem das carnes de fornecedores na Amazônia.
Segundo a pesquisa, três frigoríficos informam na internet o nome das fazendas fornecedoras de gado, como prevê um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MPF do Pará no ano passado. Entre os supermercados, apenas quatro possuem Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), mas mesmo assim é difícil obter informações sobre a origem da carne, segundo o Idec.
Por conta da pesquisa, a instituição também recebeu carta da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No texto, a entidade diz que deve implentar até o fim de 2010 o Programa Abras de Certificação da Produção Responsável na Cadeia Bovina, que está inativo no momento.
O estímulo à compra de carne que não tenha origem em áreas desmatadas ganhou novo fôlego há cerca de um mês, com o lançamento da campanha Carne Legal pelo MPF, apoiada pelo Idec. A campanha, porém, é alvo de críticas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
A ação movida pela CNA diz que a campanha se baseia em "premissa falsa" e ressalta que "não existe sistema de rastreamento em todo o rebanho bovino brasileiro". Segundo a ação de Kátia Abreu, "é impossível para a população certificar-se da origem da carne que consome".
De acordo com Daniel César Azeredo Avelino, procurador da República no Pará, atualmente já existe tecnologia suficiente para rastrear a origem de toda a carne vendida no país. "Temos vários modelos aplicáveis de rastreabilidade e a legislação existe. Mas falta exigência do consumidor e falta vontade política das empresas. Além disso, a legislação também precisa ser cumprida", diz ele.
Chupa CNA!
Leia mais! http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1606412-16052,00-CONSUMIDOR+AINDA+NAO+CONHECE+ORIGEM+DA+CARNE+DIZ+PESQUISA+DO+IDEC.html
Segundo a pesquisa, três frigoríficos informam na internet o nome das fazendas fornecedoras de gado, como prevê um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MPF do Pará no ano passado. Entre os supermercados, apenas quatro possuem Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), mas mesmo assim é difícil obter informações sobre a origem da carne, segundo o Idec.
Por conta da pesquisa, a instituição também recebeu carta da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No texto, a entidade diz que deve implentar até o fim de 2010 o Programa Abras de Certificação da Produção Responsável na Cadeia Bovina, que está inativo no momento.
O estímulo à compra de carne que não tenha origem em áreas desmatadas ganhou novo fôlego há cerca de um mês, com o lançamento da campanha Carne Legal pelo MPF, apoiada pelo Idec. A campanha, porém, é alvo de críticas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
A ação movida pela CNA diz que a campanha se baseia em "premissa falsa" e ressalta que "não existe sistema de rastreamento em todo o rebanho bovino brasileiro". Segundo a ação de Kátia Abreu, "é impossível para a população certificar-se da origem da carne que consome".
De acordo com Daniel César Azeredo Avelino, procurador da República no Pará, atualmente já existe tecnologia suficiente para rastrear a origem de toda a carne vendida no país. "Temos vários modelos aplicáveis de rastreabilidade e a legislação existe. Mas falta exigência do consumidor e falta vontade política das empresas. Além disso, a legislação também precisa ser cumprida", diz ele.
Chupa CNA!
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Tempestade derrubou meio bilhão de árvores na Amazônia em 2005, diz estudo
Uma frente de tempestade que aconteceu na Amazônia em janeiro de 2005 foi responsável pela derrubada de 441 milhões a 663 milhões de árvores, mostra um estudo que ainda será publicado na revista "Geophysical Research Letters".
Que as fortes tempestades tropicais são responsáveis pela derrubada de árvores na Amazônia é algo amplamente conhecido, mas esta é a primeira pesquisa que faz um balanço da extensão que este fenômeno pode alcançar.
O resultado é surpreendente porque o total de vegetação derrubada equivale a 23% do total de carbono que se acredita que a Amazônia possa acumular em um ano de crescimento. Outro ponto importante da pesquisa é mostrar que a alta mortalidade de árvores em 2005 na Amazônia não se deve apenas à grande seca que atingiu o bioma naquele ano, já que sua porção central não foi atingida. Ali, foi a passagem da tempestade que destruiu parte da vegetação.
Leia mais! http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1605774-16052,00-TEMPESTADE+DERRUBOU+MEIO+BILHAO+DE+ARVORES+NA+AMAZONIA+EM+DIZ+ESTUDO.html
Que as fortes tempestades tropicais são responsáveis pela derrubada de árvores na Amazônia é algo amplamente conhecido, mas esta é a primeira pesquisa que faz um balanço da extensão que este fenômeno pode alcançar.
O resultado é surpreendente porque o total de vegetação derrubada equivale a 23% do total de carbono que se acredita que a Amazônia possa acumular em um ano de crescimento. Outro ponto importante da pesquisa é mostrar que a alta mortalidade de árvores em 2005 na Amazônia não se deve apenas à grande seca que atingiu o bioma naquele ano, já que sua porção central não foi atingida. Ali, foi a passagem da tempestade que destruiu parte da vegetação.
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Em 10 anos, exploração ilegal de madeira na Amazônia cai 50% , diz pesquisa
A exploração de madeira ilegal foi reduzida pelo menos em 54% na Amazônia brasileira nos últimos dez anos. No mundo, a diminuição foi de 22% desde 2002, considerando a queda no Brasil e outros países. Apesar disso, o comércio clandestino continua a ser uma ameaça às florestas tropicais do planeta. É o que indica o estudo "Exploração Madeireira Ilegal e Comércio Associado", divulgado nesta quinta-feira (15) pela Chatham House, organização de pesquisa sediada em Londres.
Segundo o levantamento, a exploração de madeira ilegal na Amazônia no Brasil pode ter sido reduzida em até 75% nos últimos dez anos. Em Camarões, a queda no desmatamento clandestino foi de 50% e, na Indonésia, de 75%.
O estudo indica que, no mundo todo, mais de 100 milhões de metros cúbicos de madeira ainda são cortados ilegalmente todos os anos.
A pesquisa cita importantes iniciativas mundiais para combater a exploração de madeira ilegal. Uma delas é criação de legislação específica nos Estados Unidos, em 2008, para tornar ilegal o comércio de madeira com origem em desmatamento clandestino. No início deste mês, a União Europeia aprovou medida semelhante, que deverá começar a valer a partir de 2012 para todos os seus países-membro.
Leia mais! http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1606416-16052,00-EM+ANOS+EXPLORACAO+ILEGAL+DE+MADEIRA+NA+AMAZONIA+CAI+DIZ+PESQUISA.html
Segundo o levantamento, a exploração de madeira ilegal na Amazônia no Brasil pode ter sido reduzida em até 75% nos últimos dez anos. Em Camarões, a queda no desmatamento clandestino foi de 50% e, na Indonésia, de 75%.
O estudo indica que, no mundo todo, mais de 100 milhões de metros cúbicos de madeira ainda são cortados ilegalmente todos os anos.
A pesquisa cita importantes iniciativas mundiais para combater a exploração de madeira ilegal. Uma delas é criação de legislação específica nos Estados Unidos, em 2008, para tornar ilegal o comércio de madeira com origem em desmatamento clandestino. No início deste mês, a União Europeia aprovou medida semelhante, que deverá começar a valer a partir de 2012 para todos os seus países-membro.
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12 julho 2010
Bicicleta dobrável “abraça” poste
É isso mesmo. Essa bicicleta criada por Kevin Scott, designer industrial de 21 anos, estudante da Universidade de De Montfort University, de Londres, pode ser literalmente dobrada, para ser enrolada e presa a um poste ou guardada em pequenos compartimentos.
O mecanismo desenvolvido dentro da estrutura permite que o quadro da bicicleta - os dois tubos centrais - se torne flexível. Uma vez dobrado, os seus dois lados se acoplam um ao outro com um simples, mas seguro, fecho.
Ele diz que o seu produto, que não necessita de cadeados ou correntes, possibilitará a diminuição de roubos desenfreados que acontecem em Londres – no último ano, foram 23.748 bicicletas furtadas — e tantas outras cidades do mundo.
Leia mais! http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI153816-17770,00-BICICLETA+DOBRAVEL+ABRACA+POSTE.html
O mecanismo desenvolvido dentro da estrutura permite que o quadro da bicicleta - os dois tubos centrais - se torne flexível. Uma vez dobrado, os seus dois lados se acoplam um ao outro com um simples, mas seguro, fecho.
Ele diz que o seu produto, que não necessita de cadeados ou correntes, possibilitará a diminuição de roubos desenfreados que acontecem em Londres – no último ano, foram 23.748 bicicletas furtadas — e tantas outras cidades do mundo.
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Mogno: a poucos passos da extinção
O mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma árvore nativa da Amazônia, mais comum no sul do Pará. Também ocorre no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Países como México e Peru também registram ocorrência da espécie.
A árvore pode ser encontrada em floresta clímax, de terra firme, argilosa. O crescimento da planta é rápido, sendo que pode atingir quatro metros aos dois anos de idade. A largura do tronco varia entre 50 e 80 cm de diâmetro. O mogno floresce nos meses novembro e janeiro. Seus frutos amadurecem no mês de setembro e se prolongam até meados de novembro. A árvore é ornamental quando usada na arborização de parques e jardins.
Quase extinto
O mogno corre sério risco de extinção. Um dos motivos é a extração de madeira clandestina que causa também devastação da floresta amazônica. Isso acontece porque o mogno tem alto valor comercial e aceitação no mercado internacional. A espécie já desapareceu de grandes áreas da Amazônia e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Mas mesmo as áreas protegidas não intimidam madeireiros ilegais, que abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno. A derrubada ilegal e arraste da madeira leva à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.
A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Leia mais! http://www.wwf.org.br/informacoes/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/julho_mogno.cfm
A árvore pode ser encontrada em floresta clímax, de terra firme, argilosa. O crescimento da planta é rápido, sendo que pode atingir quatro metros aos dois anos de idade. A largura do tronco varia entre 50 e 80 cm de diâmetro. O mogno floresce nos meses novembro e janeiro. Seus frutos amadurecem no mês de setembro e se prolongam até meados de novembro. A árvore é ornamental quando usada na arborização de parques e jardins.
Quase extinto
O mogno corre sério risco de extinção. Um dos motivos é a extração de madeira clandestina que causa também devastação da floresta amazônica. Isso acontece porque o mogno tem alto valor comercial e aceitação no mercado internacional. A espécie já desapareceu de grandes áreas da Amazônia e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Mas mesmo as áreas protegidas não intimidam madeireiros ilegais, que abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno. A derrubada ilegal e arraste da madeira leva à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.
A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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“Zona” portuária
“A harmonia aqui era bem maior”, diz Raimundo de Lima Mesquita, lembrando de sua vida em Santarém, oeste do Pará, dez anos antes. Presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município (STTR), Peba, como é conhecido, viveu na pele as mudanças no campo: companheiros de roçado deixaram suas terras, igarapés secaram e foram envenenados, a grilagem correu solta e a produção caiu. “A Cargill chegou de forma desordenada, arbitrária, como se aqui fosse terra de ninguém”.
A ferida aberta nos arredores de Santarém com a chegada da Cargill, gigante do setor agroindustrial, ainda não estancou. Era ano 2000 quando a multinacional anunciou que construiria um terminal de grãos no Porto de Santarém. Num processo atropelado, três anos depois o terminal estava de pé, cheio de irregularidades e sem que o Estudo de Impactos Ambientais (EIA) fosse feito. O documento, que prevê a viabilidade socioambiental do projeto, é regra legal básica para que um empreendimento desse porte saia do papel.
“Esse terminal é um absurdo jurídico. É a primeira vez no Brasil que um EIA é produzido depois da obra pronta”, critica o procurador federal Felício Pontes Jr., do Ministério Público do Pará. “Ele não poderia estar operando”. Depois de um emaranhado de recursos e liminares, em 2007 a Justiça obrigou a Cargill a produzir o documento. Ele está pronto, e será discutido em audiência pública no próximo dia 14, quarta-feira.
Vem mais por aí
Apesar de a devastação ter diminuído, os impactos a que Peba se refere continuam sem soluções. E podem ser até mesmo agravados, caso os erros do passado se repitam. Enquanto os pequenos agricultores ainda buscam se recuperar do baque da soja, a Cargill já anuncia seu plano de expandir o terminal com outro armazém de 30 mil toneladas de capacidade. O maior produtor de soja do Brasil, Eraí Maggi Scheffer, também já anunciou que em 2011 abre um novo terminal de grãos no Porto de Santarém, com a promessa de escoar três milhões de toneladas por ano.
Portanto, a hora é de alerta. “O terminal da Cargill é um marco da expansão do agronegócio na Amazônia, e mostra como a falta de mecanismos de governança pode ter impactos que, ao contrário dos lucros, não são absorvidos pelos empreendedores, mas por toda a sociedade”, diz Raquel Carvalho, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Zona-portuaria/
A ferida aberta nos arredores de Santarém com a chegada da Cargill, gigante do setor agroindustrial, ainda não estancou. Era ano 2000 quando a multinacional anunciou que construiria um terminal de grãos no Porto de Santarém. Num processo atropelado, três anos depois o terminal estava de pé, cheio de irregularidades e sem que o Estudo de Impactos Ambientais (EIA) fosse feito. O documento, que prevê a viabilidade socioambiental do projeto, é regra legal básica para que um empreendimento desse porte saia do papel.
“Esse terminal é um absurdo jurídico. É a primeira vez no Brasil que um EIA é produzido depois da obra pronta”, critica o procurador federal Felício Pontes Jr., do Ministério Público do Pará. “Ele não poderia estar operando”. Depois de um emaranhado de recursos e liminares, em 2007 a Justiça obrigou a Cargill a produzir o documento. Ele está pronto, e será discutido em audiência pública no próximo dia 14, quarta-feira.
Vem mais por aí
Apesar de a devastação ter diminuído, os impactos a que Peba se refere continuam sem soluções. E podem ser até mesmo agravados, caso os erros do passado se repitam. Enquanto os pequenos agricultores ainda buscam se recuperar do baque da soja, a Cargill já anuncia seu plano de expandir o terminal com outro armazém de 30 mil toneladas de capacidade. O maior produtor de soja do Brasil, Eraí Maggi Scheffer, também já anunciou que em 2011 abre um novo terminal de grãos no Porto de Santarém, com a promessa de escoar três milhões de toneladas por ano.
Portanto, a hora é de alerta. “O terminal da Cargill é um marco da expansão do agronegócio na Amazônia, e mostra como a falta de mecanismos de governança pode ter impactos que, ao contrário dos lucros, não são absorvidos pelos empreendedores, mas por toda a sociedade”, diz Raquel Carvalho, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
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GM irá fabricar 40 mil unidades do Volt em dois anos
Segundo Tony Disalle, diretor de marketing, a GM irá fabricar 10 mil unidades do híbrido Volt em 2011 e mais 30 mil em 2012.
As primeiras unidades estarão disponíveis na Califórnia, Washington, Washington DC, Austin, Texas, Nova York, Michigan, New Jersey e Connecticut a partir do primeiro trimestre de 2011. E, após 18 meses do lançamento oficial, o objetivo é ter o Volt disponível em todos os estados americanos.
Leia mais! http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/07/07/gm-ira-fabricar-40-mil-unidades-do-volt-em-dois-anos
As primeiras unidades estarão disponíveis na Califórnia, Washington, Washington DC, Austin, Texas, Nova York, Michigan, New Jersey e Connecticut a partir do primeiro trimestre de 2011. E, após 18 meses do lançamento oficial, o objetivo é ter o Volt disponível em todos os estados americanos.
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Carregador de carros elétricos atinge 50% em apenas três minutos
A empresa japonesa JFE Engineering desenvolveu um carregador para carro elétricos que pode levar a bateria do seu carro de 0 a 50% em apenas três minutos. Se você tiver cinco minutos sobrando a bateria chegará à 70% de sua capacidade.
Outros carregadores rápidos demoram cerca de 30 minutos para atingir 80%, e os normais precisam de uma noite inteira para carregar a bateria completamente.
Leia mais! http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/07/08/carregador-de-carros-eletricos-atinge-50-em-apenas-tres-minutos
Outros carregadores rápidos demoram cerca de 30 minutos para atingir 80%, e os normais precisam de uma noite inteira para carregar a bateria completamente.
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Anistia com código florestal pode chegar a R$ 10 bilhões, diz ministra
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (7) que pode chegar a R$ 10 bilhões a anistia a produtores rurais dentro do projeto do novo código florestal, aprovado nessa terça-feira (6) em comissão da Câmara.
Questionada se a previsão de suspensão de multas no caso de regularização de propriedades não poderia gerar uma “impunidade” na questão ambiental, a ministra mencionou o valor da possível anistia.
“Poderá criar uma impunidade e o ministério do Meio Ambiente não concorda com isso. Nós temos um passivo, na nossa estimativa, que está sujeito a isenção de recolhimento aos cofres públicos por conta de atuação do Ibama de R$ 10 bilhões”, disse Izabella.
A ministra afirmou que a discussão sobre a mudança no código está equivocada. “A situação do Sul e do Sudeste não é a mesma da Amazônia. O que temos de discutir não é anistia. Temos de discutir a regularização ambiental”.
A ministra ressaltou que sua equipe ainda está analisando o projeto aprovado pela comissão para verificar quais problemas continuam no texto. Ela enfatizou que é preciso mais discussão antes de se votar o tema em plenário.
Leia mais! http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/07/anistia-com-codigo-florestal-pode-chegar-r-10-bilhoes-diz-ministra.html
Questionada se a previsão de suspensão de multas no caso de regularização de propriedades não poderia gerar uma “impunidade” na questão ambiental, a ministra mencionou o valor da possível anistia.
“Poderá criar uma impunidade e o ministério do Meio Ambiente não concorda com isso. Nós temos um passivo, na nossa estimativa, que está sujeito a isenção de recolhimento aos cofres públicos por conta de atuação do Ibama de R$ 10 bilhões”, disse Izabella.
A ministra afirmou que a discussão sobre a mudança no código está equivocada. “A situação do Sul e do Sudeste não é a mesma da Amazônia. O que temos de discutir não é anistia. Temos de discutir a regularização ambiental”.
A ministra ressaltou que sua equipe ainda está analisando o projeto aprovado pela comissão para verificar quais problemas continuam no texto. Ela enfatizou que é preciso mais discussão antes de se votar o tema em plenário.
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O valor da diversidade
A biodiversidade, vasta rede de todas as formas de vida, é infinitamente valiosa. Um tesouro precioso demais para que, simplesmente, possamos atribuir-lhe valor em dinheiro. Essa opinião é tão aceita quanto respeitável. A única fatalidade é que ela também constitui um convite para considerarmos a natureza viva como um presente gratuito e ainda assim arruiná-la, sempre que houver uma perspectiva de lucro a curto prazo. Para impedir essa destruição, os ecologistas estão se unindo aos economistas. Eles tentam calcular em euros, até os centavos, o valor agregado à produtividade de abelhas e castores, manguezais e recifes de corais. O princípio de uma nova revolução no pensamento econômico.
Indispensável
Como animal doméstico, que excursiona pelos campos, florestas e lavouras, a abelha-europeia (Apis mellifera) é insubstituível. Os estoques mundiais dos apicultores são calculados em 3 bilhões de exemplares. Mas para a economia humana, as operárias aladas não são relevantes apenas como fornecedoras de mel. Muito mais importante é sua diligência na polinização das plantas e flores, tanto na natureza selvagem, como na agricultura.
Frutas, verduras e leguminosas precisam dos insetos para formar sementes. Para muitas espécies, as abelhas-europeias são polinizadoras vitais. Uma equipe de pesquisa da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, calculou que as frutas polinizadas por abelhas geram, anualmente, um movimento de US$ 14,6 bilhões cerca de R$ 26,30 bilhões)
Como animal doméstico, que excursiona pelos campos, florestas e lavouras, a abelha-europeia (Apis mellifera) é insubstituível. Os estoques mundiais dos apicultores são calculados em 3 bilhões de exemplares. Mas para a economia humana, as operárias aladas não são relevantes apenas como fornecedoras de mel. Muito mais importante é sua diligência na polinização das plantas e flores, tanto na natureza selvagem, como na agricultura.
Frutas, verduras e leguminosas precisam dos insetos para formar sementes. Para muitas espécies, as abelhas-europeias são polinizadoras vitais. Uma equipe de pesquisa da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, calculou que as frutas polinizadas por abelhas geram, anualmente, um movimento de US$ 14,6 bilhões cerca de R$ 26,30 bilhões)
De onde vem... .Wangari Maathai ?
Maathai luta contra o desmatamento e a erosão, e pela criação de "escolas de arborização". Hoje, todos a conhecem como ambientalista e feminista apaixonada - o que alcançou através da coragem, da diligência e também através de benfeitores. O primeiro deles foi seu pai. Um camponês que percebeu que a escola tiraria seus filhos da pobreza. Todos os seis se formaram, mas Wangari se destacou.
Com uma bolsa de estudos na mão, ele viaja para Atchison, no estado do Kansas, EUA, em 1956. Ali estuda Biologia sob os cuidados de freiras católicas.
A atmosfera a marca profundamente. "Eu vi mulheres trabalhando arduamente em prol de metas mais ambiciosas. Isso influenciou minha consciência". Maathai faz seu mestrado em Pittsburg, mas então se sente atraída a voltar para Nairóbi, onde se candidata a um cargo na Universidade, junto ao médico veterinário alemão Reinhold Hoffmann. Ele luta por sua contratação e seu doutorado contra todas as resistências. Em viagens de pesquisa, Maathai descobre o que preocupa as mulheres de seu país: a escassez de lenha e material de construção, consequências do desmatamento extremo.
Nessa época, em 1974, Maathai está casada com um deputado e sugere aos desempregados de seu distrito eleitoral, em Nairóbi, que plantem árvores. Sua primeira "escola de arborização" é um fracasso, por que a administração municipal proíbe regar jardins. Mas Maathai insiste em sua ideia: em 1977, ela consegue fazer com que o Conselho Nacional de Mulheres inclua a rearborização em seu programa. É o início do "Movimento Cinturão Verde", que futuramente será integrado por 6.000 escolas de arborização em todo o continente africano. Um movimento que Maathai defende a ferro e fogo, com o próprio sangue, quando o ditador queniano Daniel Arap Moi manda persegui-la. A polícia espanca Maathai a ponto de ela perder a consciência e a trancafia. Mas ela não desiste. Em vez disso, é eleita para o Parlamento, em 2002, como "Mama Miti", a "mãe das árvores", e participa de uma coalizão que, por fim, derruba a ditadura. Essa também é uma das razões por que é laureada com o Prêmio Nobel da Paz, em 2004.
Leia mais! http://revistageo.uol.com.br/cultura-expedicoes/15/artigo178165-1.asp
Com uma bolsa de estudos na mão, ele viaja para Atchison, no estado do Kansas, EUA, em 1956. Ali estuda Biologia sob os cuidados de freiras católicas.
A atmosfera a marca profundamente. "Eu vi mulheres trabalhando arduamente em prol de metas mais ambiciosas. Isso influenciou minha consciência". Maathai faz seu mestrado em Pittsburg, mas então se sente atraída a voltar para Nairóbi, onde se candidata a um cargo na Universidade, junto ao médico veterinário alemão Reinhold Hoffmann. Ele luta por sua contratação e seu doutorado contra todas as resistências. Em viagens de pesquisa, Maathai descobre o que preocupa as mulheres de seu país: a escassez de lenha e material de construção, consequências do desmatamento extremo.
Nessa época, em 1974, Maathai está casada com um deputado e sugere aos desempregados de seu distrito eleitoral, em Nairóbi, que plantem árvores. Sua primeira "escola de arborização" é um fracasso, por que a administração municipal proíbe regar jardins. Mas Maathai insiste em sua ideia: em 1977, ela consegue fazer com que o Conselho Nacional de Mulheres inclua a rearborização em seu programa. É o início do "Movimento Cinturão Verde", que futuramente será integrado por 6.000 escolas de arborização em todo o continente africano. Um movimento que Maathai defende a ferro e fogo, com o próprio sangue, quando o ditador queniano Daniel Arap Moi manda persegui-la. A polícia espanca Maathai a ponto de ela perder a consciência e a trancafia. Mas ela não desiste. Em vez disso, é eleita para o Parlamento, em 2002, como "Mama Miti", a "mãe das árvores", e participa de uma coalizão que, por fim, derruba a ditadura. Essa também é uma das razões por que é laureada com o Prêmio Nobel da Paz, em 2004.
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Ficha Limpa faz Goiás bater recorde de impugnação de candidaturas
O MPE (Ministério Público Eleitoral) de Goiás bateu o recorde de impugnação de registros eleitorais neste ano, após a entrada em vigor do Ficha Limpa. Entre os mais de 760 processos de registro de candidaturas analisados, mais de 180 candidatos podem ficar de fora da disputa eleitoral.
Há ainda 80 avulsos para análise até o fim dessa semana. O Tribunal Regional Eleitoral tem 30 dias para julgamento dos processos.
A partir da entrada em vigor do Ficha Limpa, sancionado pelo presidente Lula em 4 de junho, a Procuradoria Regional Eleitoral tentou barrar onze candidatos condenados pelo TRE-GO e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em eleições passadas pela prática de crimes eleitorais, como corrupção eleitoral e abuso de poder.
Leia mais! http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/ficha-limpa-faz-goias-bater-recorde-de-impugnacao-de-candidaturas.jhtm
Há ainda 80 avulsos para análise até o fim dessa semana. O Tribunal Regional Eleitoral tem 30 dias para julgamento dos processos.
A partir da entrada em vigor do Ficha Limpa, sancionado pelo presidente Lula em 4 de junho, a Procuradoria Regional Eleitoral tentou barrar onze candidatos condenados pelo TRE-GO e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em eleições passadas pela prática de crimes eleitorais, como corrupção eleitoral e abuso de poder.
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10 julho 2010
Um respiro para as florestas
O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira, por maioria, uma lei que proíbe a importação de madeira ilegal por um dos maiores mercados do mundo. A cada ano, a Europa consome enormes volumes de madeira ilegal, grande parte vindo de países e regiões onde a governança ainda é fraca. Na Amazônia brasileira, a atuação irregular de madeireiras já provocou muita devastação e conflitos de terras.
“O Greenpeace vai ficar de olho para garantir a eficácia da lei e que as empresas estejam cumprindo suas obrigações”, diz Sébastien Risso, diretor da campanha de florestas do Greenpeace da União Europeia. “Mas a lei sozinha não basta para impedir o impacto da UE nas matas do mundo. Se não houver um investimento forte em mecanismos que protejam as florestas tropicais, em breve elas irão desaparecer”.
Pioneira no continente, a legislação começa a valer dentro de dois anos. A nova regra fecha as portas dos países do bloco europeu para o comércio de madeira e de produtos derivados dessa matéria-prima. Agora, quem importar vai ter que comprovar sua origem legal, informando aos governos os caminhos do produto até o fim da linha. Os que insistirem em permanecer à margem da lei poderão levar multas proporcionais à devastação que causaram.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-respiro-para-as-florestas/
“O Greenpeace vai ficar de olho para garantir a eficácia da lei e que as empresas estejam cumprindo suas obrigações”, diz Sébastien Risso, diretor da campanha de florestas do Greenpeace da União Europeia. “Mas a lei sozinha não basta para impedir o impacto da UE nas matas do mundo. Se não houver um investimento forte em mecanismos que protejam as florestas tropicais, em breve elas irão desaparecer”.
Pioneira no continente, a legislação começa a valer dentro de dois anos. A nova regra fecha as portas dos países do bloco europeu para o comércio de madeira e de produtos derivados dessa matéria-prima. Agora, quem importar vai ter que comprovar sua origem legal, informando aos governos os caminhos do produto até o fim da linha. Os que insistirem em permanecer à margem da lei poderão levar multas proporcionais à devastação que causaram.
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Quem aprovou o relatório de Aldo?
Nesse ano eleitoral, além de acompanhar os caminhos do relatório, acompanhe também os caminhos dos deputados que votaram contra e à favor das mudanças floresticidas propostas por Aldo.
Quem votou pelas mudanças no Código Florestal:
1. Anselmo de Jesus (PT-RO)
2. Homero Pereira (PR-MT)
3. Luis Carlos Heinze (PP-RS)
4. Moacir Micheletto (PMDB-PR)
5. Paulo Piau (PPS-MG)
6. Valdir Colatto (PMDB-SC)
7. Ernandes Amorim (PTB-RO)
8. Marcos Montes (DEM-MG)
9. Moreira Mendes (PPS-RO)
10. Duarte Nogueira (PSDB-SP)
11. Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
12. Reinhold Stephanes (PMDB-PR)
13. Eduardo Seabra (PTB-AP)
Quem votou contra as mudanças no Código Florestal:
1. Dr. Rosinha (PT-PR)
2. Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
3. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
4. Sarney Filho (PV-MA)
5. Ivan Valente (PSOL-SP)
Quem votou pelas mudanças no Código Florestal:
1. Anselmo de Jesus (PT-RO)
2. Homero Pereira (PR-MT)
3. Luis Carlos Heinze (PP-RS)
4. Moacir Micheletto (PMDB-PR)
5. Paulo Piau (PPS-MG)
6. Valdir Colatto (PMDB-SC)
7. Ernandes Amorim (PTB-RO)
8. Marcos Montes (DEM-MG)
9. Moreira Mendes (PPS-RO)
10. Duarte Nogueira (PSDB-SP)
11. Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
12. Reinhold Stephanes (PMDB-PR)
13. Eduardo Seabra (PTB-AP)
Quem votou contra as mudanças no Código Florestal:
1. Dr. Rosinha (PT-PR)
2. Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
3. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
4. Sarney Filho (PV-MA)
5. Ivan Valente (PSOL-SP)
Mais um ano de trégua para a Amazônia
Lá se vão quatro anos desde que a indústria da soja resolveu tirar sua cadeia produtiva da rota de desmatamento na Amazônia. As maiores associações do setor – Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e suas associadas, dentre elas, ADM, Amaggi, Cargill, Bunge e Louis Dreyfus – vão estender por mais um ano o compromisso público que firmaram em julho de 2006. Conhecido como moratória da soja, o acordo prevê que nenhuma soja plantada em áreas deflorestadas após a data da assinatura seja comercializada.
A cerimônia de extensão da moratória acontece em São Paulo, em evento no Maksoud Plaza Hotel. Organizado pelo Grupo de Trabalho da Soja (GTS), criado em 2006 por empresas comercializadoras e representantes da sociedade civil para firmar pôr em prática o compromisso, conta com a presença da ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. O governo assinou o acordo na comemoração de seu segundo aniversário, em 2008.
“O comprometimento de um setor líder do agronegócio brasileiro com o desmatamento zero mostra que os produtos ligados à destruição da Amazônia não têm mais vez no mercado”, observa Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Pela complexidade do problema, ligado à falta de governança na Amazônia, os avanços até aqui são bastante significativos. Mas ainda há muito trabalho a ser feito até que a produção agrícola brasileira esteja totalmente dissociada do desmatamento, assegurando mais competitividade no mercado internacional”.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Mais-um-ano-de-tregua-para-a-Amazonia/
A cerimônia de extensão da moratória acontece em São Paulo, em evento no Maksoud Plaza Hotel. Organizado pelo Grupo de Trabalho da Soja (GTS), criado em 2006 por empresas comercializadoras e representantes da sociedade civil para firmar pôr em prática o compromisso, conta com a presença da ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. O governo assinou o acordo na comemoração de seu segundo aniversário, em 2008.
“O comprometimento de um setor líder do agronegócio brasileiro com o desmatamento zero mostra que os produtos ligados à destruição da Amazônia não têm mais vez no mercado”, observa Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Pela complexidade do problema, ligado à falta de governança na Amazônia, os avanços até aqui são bastante significativos. Mas ainda há muito trabalho a ser feito até que a produção agrícola brasileira esteja totalmente dissociada do desmatamento, assegurando mais competitividade no mercado internacional”.
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Um homem incomum
Alguém que decide partir em um pequeno barco para um lugar quase no fim do mundo para impedir um teste nuclear não é um homem qualquer. Jim Bohlen, que morreu ontem no Canadá aos 84 anos, foi o sujeito que ousou pensar nisso em 1971. Sua ideia acabou dando no Greenpeace, nome com que a embarcação usada nessa intrépida expedição de protesto foi rebatizada. Bohlen pertencia a um grupo que estava indignado com a retomada em 1969 dos testes nucleares subterrâneos pelo governo americano em Amchitka, no arquipélago das Aleutas, e seus possíveis impactos na região do Alasca.
A turma não conseguiu impedir a explosão. Mas depois de mais uma tentativa do grupo de paralisar um novo teste, Washington decidiu suspendê-los definitivamente e o Greenpeace estava firme no rumo de se tornar uma das maiores e mais importantes organizações ambientalistas do mundo.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-homem-incomum/
A turma não conseguiu impedir a explosão. Mas depois de mais uma tentativa do grupo de paralisar um novo teste, Washington decidiu suspendê-los definitivamente e o Greenpeace estava firme no rumo de se tornar uma das maiores e mais importantes organizações ambientalistas do mundo.
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06 julho 2010
Ambientalistas veem objetivo eleitoreiro e incentivo ao desmatamento no novo Código Florestal
Os deputados federais aprovaram nesta terça-feira (6), em comissão especial, o texto da reforma do Código Florestal (Lei 4.771/65), do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O resultado da votação foi recebido aos gritos de "retrocesso" por parte dos ambientalistas presentes na comissão e de "Brasil" pelos ruralistas, que apoiam o relatório de Rebelo.
A matéria segue para votação no plenário da Câmara dos Deputados e depois para o Senado. Caso haja mudança, ele volta a ser discutido e votado pelos deputados antes de ir à sanção presidencial. Como a pauta de votações do plenário está obstruída, a proposta só deve sair da Casa no próximo semestre.
Para ambientalistas, o texto incentiva o desmatamento e possui objetivos “eleitoreiros”. “Os deputados ruralistas estão usando o Código Florestal na campanha eleitoral, para conquistar votos de produtores pelo país. A aprovação do texto na comissão especial era 'carta marcada'. Todos sabiam que seria aprovado”, afirma Paulo Adário, coordenador do Greenpeace (ONG sediada na Holanda), que acompanhou a votação na comissão da Câmara.
Contag: anistia só para pequenos produtores
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) também foi contra aprovação do texto, por entender que a proposta de Rebelo não diferencia os grandes produtores dos pequenos, que produzem com base na agricultura familiar. “Sempre defendemos a ‘anistia’ só para pequenos produtores, não para os grandes desmatadores”, afirma Rosicléia dos Santos, secretária de Meio Ambiente da confederação.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/politica/2010/07/06/ambientalistas-veem-objetivo-eleitoreiro-e-incentivo-ao-desmatamento-no-novo-codigo-florestal-katia-abreu-fala-em-avanco.jhtm
A matéria segue para votação no plenário da Câmara dos Deputados e depois para o Senado. Caso haja mudança, ele volta a ser discutido e votado pelos deputados antes de ir à sanção presidencial. Como a pauta de votações do plenário está obstruída, a proposta só deve sair da Casa no próximo semestre.
Para ambientalistas, o texto incentiva o desmatamento e possui objetivos “eleitoreiros”. “Os deputados ruralistas estão usando o Código Florestal na campanha eleitoral, para conquistar votos de produtores pelo país. A aprovação do texto na comissão especial era 'carta marcada'. Todos sabiam que seria aprovado”, afirma Paulo Adário, coordenador do Greenpeace (ONG sediada na Holanda), que acompanhou a votação na comissão da Câmara.
Contag: anistia só para pequenos produtores
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) também foi contra aprovação do texto, por entender que a proposta de Rebelo não diferencia os grandes produtores dos pequenos, que produzem com base na agricultura familiar. “Sempre defendemos a ‘anistia’ só para pequenos produtores, não para os grandes desmatadores”, afirma Rosicléia dos Santos, secretária de Meio Ambiente da confederação.
Leia mais! http://noticias.uol.com.br/politica/2010/07/06/ambientalistas-veem-objetivo-eleitoreiro-e-incentivo-ao-desmatamento-no-novo-codigo-florestal-katia-abreu-fala-em-avanco.jhtm
05 julho 2010
PSDB não assume posição
Depois de um dia de tensos debates num plenário apinhado de ruralistas e integrantes de movimentos sociais, a comissão especial da Câmara que debate mudanças no Código Florestal transferiu para esta terça-feira a decisão sobre o relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). Com o PT assumindo finalmente posição contra o relatório – que já foi condenado pelo PV e pelo PSOL, também integrantes da comissão - o voto decisivo está nas mãos do PSDB.
O partido do ex-governador José Serra, candidato à Presidência da República, substituiu nas vésperas da votação do relatório de Aldo o deputado Roberto Trípoli (PSDB-SP) - contrário ao texto - pelo deputado Mendes Thame (PSDB-SP), impossibilitado de participar por motivo de saúde. Seu lugar foi ocupado pelo tucano Duarte Nogueira (PSDB-SP), que hoje defendeu as mudanças de Aldo que destroem medidas de proteção ambiental constantes da versão atual do Código Florestal, legado do governo FHC.
Na sessão de ontem, os três deputados do PT membros da comissão foram instruídos pela liderança do partido a rejeitar o relatório. As legendas PV e PSOL já têm posição clara contra a proposta de Aldo e dois deputados ruralistas, ambos do PMDB, decidiram encaminhar voto em separado, insatisfeitos com o teor da proposta do relator.
Agricultura Familiar condena Aldo
Aldo Rebelo apresentou hoje um documento de 49 páginas em forma de planilha com mudanças no seu próprio relatório. As propostas não conseguiram agradar aos ambientalistas e foram rejeitadas pelos representantes de dezenas de movimentos sociais, dentre os quais a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros. Estas entidades apresentaram manifesto contra o relatório de Aldo, lido em plenário pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), e que foi apoiado por vários intelectuais brasileiros.
Por outro lado, o deputado do PC do B ouviu as primeiras reclamações de ruralistas, que até agora eram seus aliados incondicionais. O nervosismo do relator Aldo era visível ao longo do dia. Não é à toa: ao mexer com o destino das florestas, e se afastar de sua base tradicional de apoio no setor social, ele colocou seu próprio futuro político em jogo.
Pensando em votar no Serra? Cuidado com as nossas florestas.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/PSDB-nao-assume-posicao/
O partido do ex-governador José Serra, candidato à Presidência da República, substituiu nas vésperas da votação do relatório de Aldo o deputado Roberto Trípoli (PSDB-SP) - contrário ao texto - pelo deputado Mendes Thame (PSDB-SP), impossibilitado de participar por motivo de saúde. Seu lugar foi ocupado pelo tucano Duarte Nogueira (PSDB-SP), que hoje defendeu as mudanças de Aldo que destroem medidas de proteção ambiental constantes da versão atual do Código Florestal, legado do governo FHC.
Na sessão de ontem, os três deputados do PT membros da comissão foram instruídos pela liderança do partido a rejeitar o relatório. As legendas PV e PSOL já têm posição clara contra a proposta de Aldo e dois deputados ruralistas, ambos do PMDB, decidiram encaminhar voto em separado, insatisfeitos com o teor da proposta do relator.
Agricultura Familiar condena Aldo
Aldo Rebelo apresentou hoje um documento de 49 páginas em forma de planilha com mudanças no seu próprio relatório. As propostas não conseguiram agradar aos ambientalistas e foram rejeitadas pelos representantes de dezenas de movimentos sociais, dentre os quais a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros. Estas entidades apresentaram manifesto contra o relatório de Aldo, lido em plenário pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), e que foi apoiado por vários intelectuais brasileiros.
Por outro lado, o deputado do PC do B ouviu as primeiras reclamações de ruralistas, que até agora eram seus aliados incondicionais. O nervosismo do relator Aldo era visível ao longo do dia. Não é à toa: ao mexer com o destino das florestas, e se afastar de sua base tradicional de apoio no setor social, ele colocou seu próprio futuro político em jogo.
Pensando em votar no Serra? Cuidado com as nossas florestas.
Leia mais! http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/PSDB-nao-assume-posicao/
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