31 dezembro 2010

Peixe com selo verde chega ao consumidor brasileiro

Várias espécies ameaçadas pela sobrepesca.


Camarão-rosa, cação, surubim. A preocupação com a sobrevivência dessas espécies e com o consumidor atento às questões ambientais já leva empresas a buscarem selos de pesca sustentável. O primeiro selo que chega ao Brasil é o Friend of the Sea, certificação italiana conferida a empresas que obedecem a critérios de pesca e aquicultura com menor impacto ambiental. A entidade já certificou 135 espécies e 120 empresas em 35 países.
Outra certificação que está chegando ao país é a MSC - sigla em inglês para Conselho de Manejo Marinho -, selo criado pela organização não-governamental (ONG) WWF em 1997. De acordo com Laurent Viguié, vice-presidente da Trace Register, empresa que desenvolveu um sistema de rastreabilidade para pescado, a MSC abrirá um escritório no País em janeiro de 2011. "Com 8,5 mil quilômetros de costa, é um bom negócio para o Brasil investir em certificações, até para garantir a pesca no futuro", diz.
Várias das espécies de peixes e de crustáceos consumidas pelos brasileiros estão ameaçadas pela sobrepesca. Segundo o Censo da Vida Marinha do Ministério do Meio Ambiente, das 1.209 espécies de peixes catalogadas na costa e nos rios, 32 estão sendo exploradas além de sua capacidade de regeneração. No caso dos crustáceos, a sobrepesca ameaça 10 de 27 espécies.
VarejoAs redes de varejo já começaram a enxergar os benefícios do pescado sustentável. O Walmart elaborou uma política específica para a compra de pescado, que inclui um acordo de cooperação com o Ministério da Pesca. "Parar de vender peixe por causa da sobrepesca não é solução, e sim o manejo do pescado e o investimento em sistemas de rastreabilidade", diz Cristiane Urioste, diretora de sustentabilidade da rede. Hoje a rede tem controle de 40% dos crustáceos que comercializa.
No Pão de Açúcar, a aposta será no desenvolvimento da cadeia de fornecedores da Amazônia. "Queremos construir uma cadeia constante, baseada no trabalho com os ribeirinhos", afirma Paulo Pompilio, diretor de relações institucionais da rede. Um dos desafios será fazer com que os preços não se tornem proibitivos. "Não pode ser um produto 'gourmet'. Se o pirarucu custar R$ 35 o quilo, as pessoas vão preferir o bacalhau", analisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Casca de banana transformada em pó pode despoluir água

Clique na imagem para ampliar.


Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima.

Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.

O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.

Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.

Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.


MASSA CRÍTICA
"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.

O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.

Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.

"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.


O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.

Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/853152-casca-de-banana-transformada-em-po-pode-despoluir-agua.shtml

Fóssil de dentes em Israel pode mudar teoria da evolução humana

O dente de 400 mil anos.


Fósseis de dentes de 400 mil anos pode mudar a teoria da evolução humana, segundo arqueólogos israelenses que o encontraram.

Os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv acreditam que os dentes seriam de seres humanos modernos, tornando o fóssil a mais antiga evidência da existência de um Homo sapiens.

A teoria aceita atualmente é a de que os Homo sapiens se originaram na África há cerca de 200 mil anos antes de se espalhar pelo mundo.



Paradigmas
O coordenador do estudo, Avi Gopher, diz que mais pesquisas são necessárias para comprovar a teoria de seus pesquisadores, mas afirma que a descoberta tem o potencial de mudar o conceito da evolução humana.

“A datação da caverna mostra que a presença do Homo sapiens nesta parte do mundo é mais antiga do que as outras evidências que tínhamos até então”, afirma Gopher.

“Esta conclusão pode ser de grande importância, porque pode ser a primeira evidência para mudar alguns dos paradigmas que usamos em termos da evolução humana”, diz o pesquisador.

A equipe da Universidade de Tel Aviv analisou os fósseis com raios-X e tomografias computadorizadas.
A datação foi feita com base na análise da camada de terra na qual eles foram encontrados.
Segundo a teoria aceita atualmente, os humanos modernos e os neandertais se originaram de um ancestral comum que vivia na África há cerca de 700 mil anos.

Um grupo que migrou para a Europa se desenvolveu nos neandertais antes de serem extintos. Outro grupo, que permaneceu na África, teria gerado os seres humanos modernos, ou Homo sapiens.

Homem de Neandertal cozinhava alimentos e comia vegetais

Várias semelhanças com o homem moderno.


O Homem de Neandertal não se nutria exclusivamente de carne, mas também de vegetais e cozinhava os alimentos, a exemplo do homem moderno, revela um estudo divulgado nesta segunda-feira (27).
Segundo pesquisas anteriores, o Homem de Neandertal era principalmente caçador carnívoro, o que teria precipitado sua extinção.
Aparecido na Europa e no Oriente Médio há cerca de 300 mil anos antes da nossa era, o Homem de Neandertal coexistiu por 10 mil anos com o humano anatomicamente moderno, o Homo sapiens, antes de se extinguir por motivos ainda hoje objeto de debate.
Segundo hipótese contida em trabalhos precedentes, o Homo sapiens pôde sobreviver adaptando-se mais a fontes de alimentos diferentes da carne, isto é, consumindo vegetais, peixes e frutos do mar, de acordo com o local onde se encontravam.
O novo estudo, publicado nos Anais da Academia americana de Ciências (PNAS) datado de 27 e 31 de dezembro, foi efetuado a partir de análises de partículas de alimento presentes nas placas de tártaro provenientes de dentes fossilizados do Homem de Neandertal, descobertos em sítios arqueológicos no Iraque e na Bélgica. A pesquisa apresentou, assim, uma nova visão destes primos desaparecidos do homem.
Todos os dados mostram que o Homem de Neandertal era sofisticado na sua maneira de recolher e preparar seus alimentos, seja para caçar animais de grande porte ou prepará-los à base de vegetais", acrescentam eles.
Segundo os antropólogos, as maiores adaptações na aquisição e preparo dos alimentos entre os hominídeos, entre eles a cocção, abriu caminho para a agricultura, desde o final do Paleolítico médio, há cerca de 50.000 anos.
Conclui-se que "a exploração de vegetais variados para produzir alimentos não era uma nova estratégia desenvolvida pelos primeiros homens modernos precursores dos agricultores", dizem os autores do estudo.

30 dezembro 2010

Criar alternativas ao desmatamento está entre desafios para Amazônia em 2011

Os desafios ambientais da próxima presidenta.

Investir em alternativas ao desmatamento será um dos principais desafios para gestores da Amazônia a partir de 2011. O governo brasileiro anunciou no início de dezembro a segunda queda recorde anual consecutiva na devastação da Amazônia, que apresentou em 2010, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), seu menor índice desde 1988. A área devastada foi de 6.451 km², pouco maior que o tamanho do Distrito Federal, em Brasília.

Apesar de a queda do desmatamento nos municípios com maiores índices de devastação da floresta amazônica ter sido mais acentuada do que a média geral em 2010, segundo dados preliminares do Ministério do Meio Ambiente (MMA), ainda restam dúvidas sobre a maneira pela qual as economias locais poderão substituir, em 2011, a renda proveniente da atividade madeireira.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, também alertou, nos últimos relatórios divulgados em 2010, que aumentou consideravelmente a degradação da floresta amazônica. Diferente das medições de desmatamento, que levam em conta o supressão total da mata, a degradação considera áreas intensamente derrubadas e de crescente preocupação.

Apesar da tendência de queda no desmatamento da Amazônia nos últimos anos, estudo publicado em novembro pelo Imazon projeta um possível aumento da derrubada no futuro, sobretudo se mudanças na legislação ambiental brasileira forem aprovadas, diminuindo as áreas de reserva legal em propriedades rurais. Em um cenário projetado de muito desmatamento, os autores da pesquisa estimaram que a derrubada da Amazônia poderia voltar a atingir seus números mais altos, batendo os 12 mil km² por ano.

Um caminho possível, de acordo com a pesquisa, seria submeter os latifundiários à fiscalização para cumprirem a lei ambiental, enquanto os pequenos poderiam receber estímulo financeiro para conservação na forma de crédito rural subsidiado para projetos de manejo ou pagamentos por serviços ambientais (o produtor rural receber dinheiro para manter a mata em pé).

As dicussões sobre mecanismos de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) avançaram durante a 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas em Cancún, no México, mas a Câmara dos Deputados, no Brasil, ainda debate o tema, que deverá ocupar papel central em 2011.

Belo Monte
Dilma Rousseff também afirmou que dará prosseguimento à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará. Ela considera a obra uma "realidade e uma necessidade" e deverá incluí-la na lista de prioridades, mesmo que ambientalistas ainda alertem para a inviabilidade econômica da usina.

Outra medida com influências na Amazônia em 2010 foi a renovação da Moratória da Soja, pela qual empresas de agronegócio se comprometem a não comprar, desde 2006, a commodity que tenha origem em áreas desmatadas. O acordo foi renovado por mais um ano e deverá ser novamente discutido em 2011.

O ano que vem também será determinante para a retomada definitva do garimpo em Serra Pelada, no PA, liberada novamente em 2010 após 18 anos de proibição, e para a consolidação do transporte hidroviário no Rio Tocantins, que ganhou em novembro novas eclusas planejadas há 30 anos.

Para a política indígena, a principal articulação do governo em 2010 foi a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena no Ministério da Saúde, que deverá estabelecer em 2011 sua eficiência no tratamento dos índios no país, especialmente na Amazônia, onde o atendimento é mais complexo.

Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1637817-16052,00-CRIAR+ALTERNATIVAS+AO+DESMATAMENTO+ESTA+ENTRE+DESAFIOS+PARA+AMAZONIA+EM.html

28 dezembro 2010

Lula deixa Brasil com menos desmatamento, mas legislação ambiental corre risco

Lula e Marina Silva.


O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal. Em 2010, o bioma perdeu 6.451 quilômetros quadrados (km²) de floresta, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o desmate atingiu 25,3 mil km².
Por trás da redução do desmatamento estão as políticas adotadas pelos ex-ministros do Meio Ambiente, Marina Silva e Carlos Minc, principalmente a ampliação de operações de fiscalização, a criação de áreas protegidas em regiões críticas e as medidas de restrição ao crédito para os desmatadores.

Na conta ambiental do governo Lula também entram o aumento da produção e uso de biocombustíveis – principalmente o etanol – e a criação de áreas protegidas. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cerca de 75% dos 700 mil km2 de áreas protegidas criadas em todo o mundo desde 2003 estão localizados em território brasileiro.
Apesar dos números positivos, a política ambiental dos últimos anos foi marcada pela ambiguidade, na avaliação de ambientalistas. No centro da contradição está o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado para espalhar grandes obras de infraestrutura pelo país, muitas vezes à revelia da conservação ambiental e do interesse de populações tradicionais.

O licenciamento ambiental foi palco de disputa entre técnicos e políticos e motivou seguidas ações do Ministério Público Federal (MPF) questionando a legitimidade das autorizações concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em oito anos, o embate entre a área desenvolvimentista e o Ministério do Meio Ambiente veio a público em episódios como os impasses para o licenciamento ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, e mais recentemente da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

Na avaliação do assessor de Políticas Indigenista e Socioambiental do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Ricardo Verdum, os conflitos socioambientais por causa de grandes obras  são o maior passivo ambiental do governo Lula. “Nesses anos se observou um relativo desrespeito às populações atingidas. As comunidades têm sido desconsideradas, desrespeitadas e manipuladas no processo”, afirmou.

Ao fim do governo Lula, outra ameaça para as conquistas ambientais dos últimos anos ganhou força com a tentativa de aprovação da flexibilização do Código Florestal. A base governista nunca se posicionou diretamente contra as mudanças na lei e no apagar das luzes do ano legislativo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), tentou negociar a votação do projeto para agradar a bancada ruralista.

26 dezembro 2010

Inpe detecta 836,7 km² de desmatamento em setembro e outubro na Amazônia


Quase 50% de aumento no desmatamento.


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou nesta semana que detectou 836,7 km² de desmatamento na Amazônia Legal em setembro e outubro de 2010. A área equivale a cerca de 523 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a 21 vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o sistema registrou 575,5 km² de devastação, o desmatamento na região aumentou 45,4%. Os novos dados do Inpe apontam, também, que a detectada em setembro e outubro de 2010 é maior do que a registrada em agosto, de 265,1 km².

O estado que apresentou maior área de desmatamento registrado em setembro e outubro foi o Pará, com 334,2 km². Rondônia aparece como o segundo mais desmatado, com 154,4 km², seguido por Mato Grosso (130,6 km²), Amazonas (119,8 km²), Maranhão (44,1 km²), Acre (41,1 km²), Roraima (5,6 km²), Tocantins (5,3 km²) e Amapá (0,5 km²).

20 dezembro 2010

No cais de São Brás



No Cais de São Brás

Ela despediu-se do seu amor
Ele partiu em um barco no cais de São Brás
Ele jurou que voltaria e
Enxarcada em choro ela jurou que esperaria
Milhares de luas passaram
E sempre ela estava no cais
Esperando
Muitas tardes se acabaran
Se acabaram em seu cabelo
E em seus lábios

Usava o mesmo vestido
E se ele voltasse não iria se enganar
Os caranguejos a mordiam
Suas roupas, sua tristeza e sua ilusão
E o tempo se passou
E seus olhos se encheram de amanheceres
E pelo mar se apaixonou
E seu corpo se enraizou
No cais

Sozinha,
Sozinha no esquecimento
Sozinha,
Sozinha com seu espírito
Sozinha,
Sozinha com seu amor em mar
Sozinha,
No cais de San Brás

Seu cabelo se branqueou
Mas nenhum barco seu amor lhe devolvia
E no povoado lhe chamavam
Lhe chamavam a louca do cais de São Brás
E uma tarde de abril
tentaram translada-la ao manicomio
nada pode arranca-la
e do mar nunca, jamais a separaram

Sozinha,
Sozinha no esquecimento
Sozinha,
Sozinha com seu espírito
Sozinha,
Sozinha com seu amor em mar
Sozinha,
No cais de San Brás

Sozinha, sozinha no esquecimento
Sozinha, sozinha com seu espírito
Sozinha, sozinha com seu amor o mar
Sozinha, no cais de São Brás.
sozinha
Sozinha com o sol e o mar

Sozinha,
Sozinha no esquecimento
Sozinha,
Sozinha com seu espírito
Sozinha,
Sozinha com seu amor em mar
Sozinha,
No cais de San Brás

Ficou,
ficou,
sozinha, sozinha
Ficou,
ficou,
com o sol e com o mar
Ficou nesse lugar,
ficou, até o fim
Ficou nesse lugar,
ficou, no cais de São Brás

sozinha, sozinha,sozinha

19 dezembro 2010

União pode retomar 90 mil quilômetros quadrados na Amazônia


Uma área na Amazônia de aproximadamente 90 mil quilômetros quadrados - o equivalente a 60 vezes a cidade de São Paulo - poderá ser retomada pela União. Isso porque seus atuais ocupantes não se apresentaram para cadastramento no programa de regularização fundiária do governo. Ao final da primeira etapa de cadastramento dos posseiros, que alcançou 84,2 mil ocupações desde 2009, o Ministério do Desenvolvimento Agrário lançará uma convocação aos ocupantes de áreas mais consolidadas de exploração econômica na Amazônia e também nas bordas da região mais preservada da floresta, além de uma área menor no chamado "coração" da floresta.

A avaliação é de que os atuais ocupantes de 30% da área alcançada nessa primeira etapa da regularização fundiária não se apresentaram ao cadastramento do Terra Legal, calcula o coordenador do programa, Carlos Guedes. "Depois do processo de chamada compulsória, o governo vai retomar as áreas", disse.

As terras retomadas serão destinadas a novas unidades de conservação do bioma ou serão usadas para compensar passivos ambientais de assentamentos de reforma agrária na região, prevê proposta em discussão no governo, a que o Estado teve acesso. O documento Diretrizes para a Destinação Sustentável das Terras Federais na Amazônia Legal prevê o uso de terras remanescentes para o assentamento de atingidos por barragens de grandes hidrelétricas na região.


Acima do limite
Uma das principais razões para a não apresentação dos ocupantes para cadastramento seria o tamanho do imóvel, acima dos limites permitidos pela regularização fundiária, de até 15 módulos fiscais. A expectativa do governo é de que apareçam grandes ocupações irregulares de terras públicas a partir do cadastramento e do trabalho de georreferenciamento das terras.
 
Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1635818-16052,00-UNIAO+PODE+RETOMAR+MIL+QUILOMETROS+QUADRADOS+NA+AMAZONIA.html

Redução do desmatamento foi maior nos 43 municípios do Arco de Fogo

Municípios que apresentam os maiores desmatamentos.

A queda do desmatamento entre 2009 e 2010 foi mais acentuada na maioria dos 43 municípios que fazem parte da lista dos que mais devastam a Amazônia, segundo análise prévia do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Quase todos os municípios ficam na área do Arco de Fogo, entre o norte de Mato Grosso e o leste do Pará, onde é maior a pressão da agropecuária.

A redução do desmatamento nos 43 municípios, considerando a área total devastada por eles em 2009 e 2010, foi de 23% em relação ao período anterior, entre 2008 e 2009. A porcentagem é mais expressiva do que a queda de 13,6% no desmatamento para a Amazônia Legal, medida pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes) e divulgada no início do mês pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O instituto deve divulgar só em março de 2011 os números consolidados para cada município.

Apesar da redução acima da média, os municípios que mais devastam ainda são responsáveis por cerca de 30% do desmatamento absoluto da Amazônia em 2009 e 2010. Dos 6.451 km² de mata destruída detectados pelo Inpe em todo o bioma no Brasil, 2.171 km² foram derrubados nos 43 municípios da lista.

Veja lista preliminar do desmatamento nos 43 municípios prioritários*


Município Desmatamento 2010 (km²) Variação entre 2009 e 2010
São Félix do Xingu (PA) 331 - 26%
Novo Repartimento (PA) 222 - 23%
Altamira (PA) 196 - 50%
Porto Velho (RO) 132 27%
Colniza (MT) 78 4%
Paragominas (PA) 67 - 13%
Novo Mamoré (RO) 59 104 %
Rondom do Pará (PA) 57 88%
Novo Progresso (PA) 51 - 84%
Brasil Novo (PA) 50 - 16%
Santana do Araguaia (PA) 40 51%
 Dom Eliseu (PA)  40  - 5%
 Lábrea (AM)  40  - 10%
 Santa Maria das Barreiras (PA)  39  49%
 Cumaru do Norte (PA)  34  - 8%
 Aripuanã (MT)  32  - 26%
 Cotriguaçu (MT)  26  - 26%
 Nova Ubiratã (MT)  23  - 26%
 Peixoto de Azevedo (MT)  23  - 9%
 Porto dos Gaúchos (MT)  22  139%
 Querência (MT)  21  202%
 Ulianóplis (PA)  19  - 56%
 Machadinho D'Oeste (RO)  18  - 36%
 Nova Bandeirantes (MT)  17  - 67%
 Juara (MT)  14  - 56%
 Confresa (MT)  13  63%
 Brasnorte (MT)  11  - 29%
 Juína (MT)  10  - 53%
 Paranaíta (MT)  10  24%
 São Félix do Araguaia (MT)  7  - 62%
 Vila Rica (MT)  6  - 23%
 Nova Maringá (MT)  6  - 51%
 Marcelândia (MT)  4  24%
 Pimenta Bueno (RO)  4  - 73%
 Gaúcha do Norte (MT)  3  - 66%
 Alta Floresta (MT)  3  - 59%
 Amarante do Maranhão (MA)  13  - 78%
 Feliz Natal (MT)  27 577% 
 Marabá (PA)  79  - 29%
 Pacajá (PA)  225  125%
 Itupiranga (PA)  52  - 42%
 Tailândia (PA)  49  205%
 Mucajaí (RR)  21  - 90%

Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1635804-16052,00-REDUCAO+DO+DESMATAMENTO+FOI+MAIOR+NOS+MUNICIPIOS+DO+ARCO+DE+FOGO.html

"O planeta está mais quente" - divulga pesquisa da NASA


Que as mudanças climáticas estão afetando a vida do planeta, isso toda pessoa bem informada sabe.

Os estudos sobre as alterações de temperatura da Terra não param. Novas informações foram divulgadas pelo observatório da Agência Espacial Americana (Nasa): temperatura média do planeta aumentou 0.8°C desde 1880. Dois terços do aquecimento ocorreu desde o ano de 1975, entre 0.15 e 0.20°C por década.
A análise desse e de outros dados foi feita a partir de informações de 6.300 estações meteorológicas espalhadas ao redor do mundo e colhidas também por meio de navios-base, observações de satélite e estações na Antártica.

O aumento da temperatura deve-se, além das variações naturais do meio ambiente, às ações humanas que avançam os resultados da globalização e levam ao aumento do efeito estufa na atmosfera.

Preservar a vida do planeta para garantir a nossa sobrevivência. Não é o que todos nos deveríamos fazer?

18 dezembro 2010

Erguer-se




Rise

Such is the way of the world
You can never know
Just where to put all your faith
And how will it grow

Gonna rise up
Bringing back holes and dark memories
Gonna rise up
Turning mistakes into gold

Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold

Gonna rise up
Find my direction magnetically
Gonna rise up
Throw down my haste in the road
 
 
Rise (Tradução) 
Tais são os caminhos do mundo
Você nunca sabe
Onde colocar sua fé
E como ela vai crescer

Vou me erguer
Trazer de volta buracos e memórias ocultas
Vou me erguer
Transformar enganos em ouro

Tal é a passagem do tempo
Rápida demais para conter
E de repente engolida por sinais
Abaixe-se e observe

Vou me erguer
Encontrar minha direção magneticamente
Vou me erguer
Jogar minha pressa na estrada

Memórias tão distantes

17 dezembro 2010

Abaixo-assinado contra o aumento nos salários dos políticos


A Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira (15/12/2010) o projeto de decreto legislativo, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que equipara os salários de presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, senadores e deputados aos vencimentos recebidos atualmente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal: R$ 26.723,13. A matéria foi aprovada simbolicamente. O texto será imediatamente remetido ao Senado, para tentar votá-lo ainda hoje. Por se tratar de decreto legislativo, o projeto precisa apenas ser aprovado nas duas Casas do Congresso, e não há necessidade da sanção do presidente da República.

Os novos salários entram em vigor a partir de 1º de fevereiro. O impacto financeiro nos dois poderes - Legislativo e Executivo - ainda estão sendo calculados. Mas só na Câmara estima-se que o aumento nos subsídios dos deputados (na ativa e aposentados) será de cerca de R$ 130 milhões.

Atualmente, deputados e senadores têm subsídios de R$ 16,7 mil. Presidente e vice recebem salário mensal de R$ 11,4 mil e ministros de Estado, R$ 10,7 mil. Os reajustes variam de 62% a 140%.

Há ainda o efeito cascata da medida nas assembleias legislativas nos estados, já que a Constituição estabelece que os deputados estaduais devem ter subsídios equivalentes a 95% dos recebidos por deputados federais. Para aumentar os seus salários, os deputados estaduais também terão que aprovar projetos nas respectivas assembleias.

Esse projeto amplia o abismo entre o Parlamento e a sociedade. É advocacia em causa própria. O percentual de 62% para os parlamentares e mais de 130% para presidente e ministros, diante da realidade brasileira, é evidentemente demasia.

Vamos mostrar a indignação do povo brasileiro quanto ao autoritarismo evidente na manipulação do orçamento e dos recursos provenientes de arrecadação de impostos e cofres públicos.

Os signatários

Veja lista dos políticos que apoiaram a votação do aumento de salário

Orgulho nacional.

Nesta quarta-feira (15), o Congresso aprovou aumento de 61,7% nos salários de parlamentares, presidente, vice e ministros de Estado. A partir de 1º de fevereiro de 2011, eles receberão R$ 26,7 mil por mês, como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nas duas Casas, a votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Mas na Câmara, foram 279 votos favoráveis, 35 contra e 3 abstenções para a aprovação do regime de urgência, que abriu caminho para que o texto fosse aprovado. No Senado, apenas Marina Silva (PV-AC) se manifestou contra no momento da decisão. Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Nery o fizeram apenas depois.

Veja como votaram os candidatos sobre a proposta de aumento de salário

Parlamentar Estado Voto
DEM
Alberto Fraga DF Sim
Alceni Guerra PR Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto BA Sim
Cassio Taniguchi PR Sim
Claudio Cajado BA Sim
Fábio Souto BA Sim
Félix Mendonça BA Sim
Francisco Rodrigues RR Sim
Germano Bonow RS Sim
Guilherme Campos SP Sim
Indio da Costa RJ Sim
Jairo Ataide MG Sim
João Oliveira TO Sim
Jorge Khoury BA Sim
Jorginho Maluly SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
José Carlos Machado SE Sim
José Maia Filho PI Sim
José Mendonça Bezerra PE Sim
Júlio Cesar PI Sim
Lael Varella MG Sim
Lira Maia PA Sim
Luiz Carlos Setim PR Sim
Major Fábio PB Não
Marcio Junqueira RR Sim
Marcos Montes MG Sim
Milton Vieira SP Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Pedro Valadares SE Sim
Rodrigo Maia RJ Sim
Solange Amaral RJ Sim
Vitor Penido MG Sim
Walter Ihoshi SP Sim
Total DEM: 33
PCdoB
Aldo Rebelo SP Sim
Alice Portugal BA Sim
Daniel Almeida BA Sim
Edmilson Valentim RJ Sim
Evandro Milhomen AP Sim
Jô Moraes MG Sim
Osmar Júnior PI Sim
Total PCdoB: 7
PDT
Ademir Camilo MG Sim
Dagoberto MS Sim
Fernando Chiarelli SP Não
Giovanni Queiroz PA Sim
João Dado SP Sim
José Carlos Araújo BA Sim
Julião Amin MA Sim
Manato ES Sim
Marcos Medrado BA Sim
Mário Heringer MG Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Pompeo de Mattos RS Sim
Sebastião Bala Rocha AP Sim
Sueli Vidigal ES Não
Vieira da Cunha RS Sim
Wilson Picler PR Sim
Wolney Queiroz PE Sim
Total PDT: 17
PHS
Miguel Martini MG Sim
Uldurico Pinto BA Sim
Total PHS: 2
PMDB
Alexandre Santos RJ Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Ann Pontes PA Sim
Antônio Andrade MG Sim
Asdrubal Bentes PA Sim
Átila Lins AM Sim
Bel Mesquita PA Sim
Bernardo Ariston RJ Sim
Camilo Cola ES Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Sim
Colbert Martins BA Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Edio Lopes RR Sim
Edson Ezequiel RJ Sim
Eduardo Cunha RJ Sim
Elcione Barbalho PA Sim
Flaviano Melo AC Sim
Francisco Rossi SP Sim
Gastão Vieira MA Sim
Geraldo Resende MS Sim
Henrique Eduardo Alves RN Sim
João Magalhães MG Sim
João Matos SC Sim
Joaquim Beltrão AL Sim
Jurandil Juarez AP Sim
Lelo Coimbra ES Não
Leonardo Quintão MG Sim
Luiz Bittencourt GO Sim
Manoel Junior PB Sim
Marçal Filho MS Sim
Marcelo Almeida PR Não
Marcelo Castro PI Sim
Marcelo Melo GO Sim
Marcos Lima MG Sim
Maria Lúcia Cardoso MG Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mendes Ribeiro Filho RS Sim
Moacir Micheletto PR Sim
Moises Avelino TO Sim
Nelson Bornier RJ Sim
Nelson Trad MS Sim
Odílio Balbinotti PR Sim
Osmar Terra RS Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Paulo Henrique Lustosa CE Sim
Paulo Piau MG Sim
Paulo Rattes RJ Sim
Pedro Novais MA Sim
Professor Setimo MA Sim
Raul Henry PE Sim
Reinhold Stephanes PR Não
Rodrigo Rocha Loures PR Sim
Severiano Alves BA Sim
Silas Brasileiro MG Sim
Solange Almeida RJ Sim
Tadeu Filippelli DF Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veloso BA Sim
Vital do Rêgo Filho PB Sim
Waldemir Moka MS Sim
Wilson Braga PB Sim
Wladimir Costa PA Sim
Zé Gerardo CE Sim
Total PMDB: 65
PMN
Francisco Tenorio AL Sim
Sergio Petecão AC Sim
Total PMN: 2
PP
Angela Amin SC Sim
Antonio Cruz MS Sim
Benedito de Lira AL Sim
Beto Mansur SP Sim
Celso Russomanno SP Sim
Ciro Nogueira PI Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dr. Nechar SP Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Eliene Lima MT Sim
Eugênio Rabelo CE Sim
Gerson Peres PA Sim
Jair Bolsonaro RJ Sim
João Leão BA Sim
José Otávio Germano RS Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Márcio Reinaldo Moreira MG Sim
Mário Negromonte BA Sim
Nelson Meurer PR Sim
Rebecca Garcia AM Sim
Renato Molling RS Sim
Ricardo Barros PR Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Simão Sessim RJ Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim
Zonta SC Sim
Total PP: 30
PPS
Alexandre Silveira MG Sim
Arnaldo Jardim SP Sim
Augusto Carvalho DF Não
Cezar Silvestri PR Sim
Humberto Souto MG Sim
Moreira Mendes RO Sim
Raul Jungmann PE Não
William Woo SP Sim
Total PPS: 8
PR
Aelton Freitas MG Sim
Aracely de Paula MG Sim
Bilac Pinto MG Sim
Davi Alves Silva Júnior MA Sim
Dr. Adilson Soares RJ Sim
Dr. Paulo César RJ Sim
Edmar Moreira MG Sim
Geraldo Pudim RJ Sim
Homero Pereira MT Sim
Inocêncio Oliveira PE Art. 17 (presidia a sessão; sem voto)
João Carlos Bacelar BA Sim
Jofran Frejat DF Sim
José Rocha BA Sim
José Santana de Vasconcellos MG Sim
Luciano Castro RR Sim
Lúcio Vale PA Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Maurício Trindade BA Sim
Milton Monti SP Sim
NIlmar Ruiz TO Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zé Vieira MA Sim
Total PR: 23
PRB
Antonio Bulhões SP Sim
Flávio Bezerra CE Sim
Léo Vivas RJ Sim
Márcio Marinho BA Sim
Total PRB: 4
PSB
Abelardo Camarinha SP Sim
Ana Arraes PE Sim
Ariosto Holanda CE Sim
Átila Lira PI Sim
Capitão Assumção ES Não
Dr. Ubiali SP Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Gonzaga Patriota PE Sim
Janete Capiberibe AP Sim
Júlio Delgado MG Sim
Laurez Moreira TO Sim
Luiza Erundina SP Não
Maria Helena RR Sim
Mauro Nazif RO Não
Ribamar Alves MA Sim
Valadares Filho SE Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Total PSB: 18
PSC
Agnaldo Muniz RO Abstenção
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Filipe Pereira RJ Sim
Hugo Leal RJ Sim
Jurandy Loureiro ES Sim
Marcondes Gadelha PB Sim
Ratinho Junior PR Sim
Regis de Oliveira SP Não
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
Takayama PR Não
Total PSC: 11
PSDB
Alfredo Kaefer PR Não
Antonio Carlos Pannunzio SP Sim
Bruno Rodrigues PE Sim
Carlos Alberto Leréia GO Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Cláudio Diaz RS Sim
Edson Aparecido SP Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Gomes TO Sim
Emanuel Fernandes SP Não
Gustavo Fruet PR Não
José C Stangarlini SP Não
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Narcio Rodrigues MG Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Paulo Bauer SC Sim
Pinto Itamaraty MA Sim
Professora Raquel Teixeira GO Sim
Renato Amary SP Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rita Camata ES Sim
Rogério Marinho RN Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Silvio Lopes RJ Abstenção
Thelma de Oliveira MT Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Zenaldo Coutinho PA Sim
Total PSDB: 28
PSOL
Chico Alencar RJ Não
Ivan Valente SP Não
Luciana Genro RS Não
Total PSOL: 3
PT
Andre Vargas PR Sim
Angela Portela RR Sim
Angelo Vanhoni PR Sim
Antônio Carlos Biffi MS Sim
Antonio Carlos Biscaia RJ Sim
Assis do Couto PR Não
Beto Faro PA Sim
Carlos Abicalil MT Sim
Carlos Santana RJ Sim
Carlos Zarattini SP Sim
Cida Diogo RJ Não
Décio Lima SC Não
Devanir Ribeiro SP Sim
Eduardo Valverde RO Não
Emilia Fernandes RS Abstenção
Fernando Ferro PE Sim
Fernando Marroni RS Sim
Geraldo Simões BA Sim
Gilmar Machado MG Sim
Iran Barbosa SE Não
Jilmar Tatto SP Sim
José Genoíno SP Sim
José Guimarães CE Sim
Luiz Alberto BA Sim
Luiz Couto PB Não
Magela DF Não
Marco Maia RS Sim
Maurício Rands PE Sim
Nelson Pellegrino BA Sim
Odair Cunha MG Sim
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Rocha PA Sim
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Eugênio PE Sim
Pedro Wilson GO Sim
Reginaldo Lopes MG Sim
Sérgio Barradas Carneiro BA Sim
Vander Loubet MS Não
Vicentinho SP Sim
Vignatti SC Sim
Virgílio Guimarães MG Sim
Walter Pinheiro BA Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zezéu Ribeiro BA Sim
Total PT: 44
PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Carlos Chamariz AL Sim
Armando Abílio PB Sim
Ernandes Amorim RO Não
Nelson Marquezelli SP Sim
Paes Landim PI Sim
Paulo Roberto Pereira RS Sim
Pedro Fernandes MA Sim
Roberto Alves SP Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Total PTB: 10
PTC
Carlos Willian MG Sim
Paes de Lira SP Não
Total PTC: 2
PTdoB
Vinicius Carvalho RJ Sim
Total PTdoB: 1
PV
Antônio Roberto MG Sim
Ciro Pedrosa MG Sim
Dr. Talmir SP Não
Edson Duarte BA Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Fernando Gabeira RJ Não
Henrique Afonso AC Não
Luiz Bassuma BA Não
Marcelo Ortiz SP Sim
Roberto Santiago SP Sim
Total PV: 10

Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2010/12/15/lista-dos-politicos-que-votaram-a-favor-ou-contra-aumento-de-salario.jhtm