A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas. Sigmund Freud
25 dezembro 2011
21 dezembro 2011
20 dezembro 2011
15 dezembro 2011
O Facebook está contra a alegria
Ele está de olho em tudo o que você faz. |
Uma das ideias mais influentes e perigosas, e menos consideradas, a surgir neste final de ano no Vale do Silício é a de "compartilhamento sem fricção". Articulada por Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, em setembro, a ideia pode reformular a cultura da internet tal como a conhecemos -e não para melhor.
O princípio que embasa o "compartilhamento sem fricção" é enganosamente
simples e atraente: em lugar de perguntar aos usuários se eles desejam
compartilhar com os amigos seus produtos favoritos -os filmes a que
assistem online, a música que ouvem, os livros e artigos que leem-, por
que não registrar automaticamente todas as suas escolhas, livrá-los da
tarefa de compartilhar essas informações e permitir que seus amigos
descubram mais conteúdo interessante de forma automática? Se Zuckerberg
conseguir o que quer, cada artigo que leiamos e cada canção que viermos a
escutar seria automaticamente compartilhada com os outros -sem que
tivéssemos nem de apertar aqueles irritantes botões de "curtir".
É precisamente isso que o Facebook deseja fazer com sua ideia de
aplicativos sociais, que rastreiam tudo que uma pessoa consuma no site
(e, nem seria preciso dizer, consumimos mais e mais informações sem sair
do Facebook). Não é impensável que o Facebook em breve venha a
desenvolver aplicativos capazes de rastrear também o que fazemos fora de
seu site. E a essa altura, não estamos mais falando de uma questão de
tecnologia, mas sim de uma questão de ideologia -fazer com que esse
"compartilhamento sem fricção" pareça completamente normal, e até
desejável.
Na verdade, já existe tecnologia que permite que o Facebook consiga o
que quer. Algumas semanas atrás, o gigante das redes sociais foi forçado
a admitir que estava mesmo rastreando as atividades online até mesmo de
usuários que não estavam logados em seu site. (Imagine se um
funcionário do supermercado mais próximo de sua casa o seguisse pela
cidade em um carro equipado com câmeras, depois de você fazer compras
por lá: é exatamente isso que o Facebook está fazendo.)
Mas o que significa o "compartilhamento sem fricção" para aqueles dentre
nós que se preocupam com a qualidade da vida pública e o futuro da
democracia? É claro que um motivo simples para resistir a um futuro no
qual tudo que fazemos será registrado e compartilhado com outros é o
medo de uma vigilância onipresente. O Vale do Silício conseguiu
contornar com sucesso esse tipo de preocupação ao alegar que muitos
usuários do Facebook não objetam ao "compartilhamento sem fricção"
porque ninguém estaria interessado de verdade em que canções eles ouvem
ou que livros estão lendo.
Verdade -mas essas alegações em geral subestimam a capacidade dos
anunciantes, dos partidos políticos e das polícias secretas modernas de
prever muitas outras coisas com base em curtas sequências de dados que
parecem completamente inocentes. Existem muitas pesquisas acadêmicas que
documentam o quanto é fácil prever a reputação sexual de uma pessoa por
meio de uma análise de sua lista de amigos no Facebook.
Não seria
difícil adivinhar seu nível de renda estudando os valores que gasta
comprando música e vídeos online. E a raça também pode ser prevista -com
base em estereótipos grotescos sobre preferências culturais das pessoas
de uma dada raça com relação a música, filmes, livros e assim por
diante. Estudar que artigos uma pessoa lê online pode ajudar a prever
suas preferências políticas. Tudo isso somado cria um retrato singular e
bastante preciso de um usuário. E, claro, ao contrário do que acontece
com os bem protegidos arquivos policiais, essa informação estaria
disponível para quem quer que deseje usá-la ou abusá-la.
Mas os problemas não se limitam à monitoração em larga escala. E se
empresas que fazem negócios com o Facebook desenvolverem o hábito de
usar os estereótipos surgidos dos dados que revelamos a elas a fim de
nos enquadrar em suas estreitas categorias -por exemplo, "hipster de
nível universitário que gosta de música indie e vota na esquerda"? Isso
não seria tão terrível se essas empresas não utilizassem essas
categorias para formatar ofertas personalizadas de conteúdo dirigidas a
nós.
No entanto, devido ao "compartilhamento sem fricção", essas empresas
terminam operando com aquilo que o jornalista tecnológico
norte-americano Eli Pariser define como "má teoria de personalidade":
elas partem de suposições incompletas sobre quem somos baseadas em
livros, filmes e músicas que já consumimos, e tentam descobrir em que
categoria pré-existente de marketing nos enquadramos, para nos fornecer
conteúdo que outros usuários enquadrados na mesma categoria apreciam.
O perigo disso é bastante claro: nós, usuários de Internet, logo
estaremos privados de espaço para crescimento intelectual, porque
seremos bombardeados por links para material que provavelmente
apreciaremos.
O "compartilhamento sem fricção" reduz o espaço aberto à provocação, à
ousadia, ao desequilíbrio estético, e a Internet se tornará a pior
paródia do Vale do Silício, onde todo mundo supostamente sorri e se
sente "bacana" o tempo todo.
Mas existe algo de ainda mais repelente nessa ideia. O motivo para que
compartilhemos links deliberadamente, na rede, é acreditarmos que esses
links conduzam a conteúdo interessante, estimulante, divertido, perigoso
ou horrivelmente ruim. Temos de fazer julgamentos sobre o que vimos,
temos de avaliar -artigos, livros, canções. A maior parte dessas
avaliações é rasa, claro, mas ainda assim nos forçam a exercitar nossa
faculdade crítica, a operar como curadores -mesmo que para uma audiência
formada por apenas 10 amigos.
Pode haver muitas razões para não gostar desse mundo de crítica
democratizada. Muitos críticos profissionais se apressam a condenar as
resenhas sucintas de livros disponíveis na Amazon pela perda de
prestígio da crítica literária tradicional. Mas, ao menos da perspectiva
de promover a cidadania, de ter mais gente envolvida com a cultura -em
lugar de apenas consumindo silenciosamente aquilo que lhe é
oferecido-, essa tendência sempre foi positiva.
oferecido-, essa tendência sempre foi positiva.
No entanto, a ideologia do "compartilhamento sem fricção" quer promover
um envolvimento muito diferente com a Internet, nos termos do qual os
usuários não são imaginados como críticos prontos a discriminar entre
tipos diferentes de conteúdo, mas sim como robôs sem alma cuja função
única é consumir conteúdo e produzir gráficos, tendências e bancos de
dados para que ainda mais conteúdo lhes possa ser vendido. Já não
compartilharemos aquilo que gostamos de modo consciente; em lugar disso,
o Facebook compartilhará tudo -bom, ruim, interessante ou chato- em
nosso nome.
Claro, nossos amigos poderão continuar descobrindo sobre o que estamos
lendo ou ouvindo -ainda que pareça pouco provável que alguém consiga
acompanhar tantos fluxos de dados provenientes de tantas pessoas-, mas
ninguém mais esperará que pronunciemos nossa opinião sobre as coisas. O
importante não será nossa avaliação sobre um livro, canção ou filme
específico, mas o fato de que tenhamos consumido esse conteúdo, que
agora poderá ser usado para prever o nosso "tipo de personalidade", nos
vender publicidade e, quem sabe, nos recomendar novos livros.
É hora de percebermos que o Facebook está eliminando a alegria, o caos e
a natureza idiossincrática da Internet, e substituindo tudo isso por
sorrisos artificiais, eficiência tediosa (e portanto "sem fricção") e
uma interação abrangente mas branda e inane com a cultura. A menos que
percebamos as consequências do "compartilhamento sem fricção", o futuro
fácil e sem problemas que o Vale do Silício promete pode se provar
desastroso para aqueles que desejam fomentar o pensamento crítico.
'Privataria' chega ao Senado, e PT e PSDB se enfrentam em plenário
Depois de a Câmara reagir ao livro A Privataria Tucana com pedido de CPI e discursos em plenário, nesta quarta-feira (14) foi a vez do Senado. Da tribuna, o líder do PT, Humberto Costa (PE), provocou o Ministério Público a tomar providências e desafiou o PSDB a debater o que seria “um dos mais tristes capítulos” da história brasileira. Ao responder, os tucanos apontaram “calúnia” para desviar foco de denúncias contra o governo e expuseram diferenças entre aliados de José Serra e Aécio Neves.
Segundo Costa, o livro revelaria “entrega do patrimônio público” durante privatizações no governo Fernando Henrique, com “documentos contuntendes” que mostrariam “como alguns dos mais proeminentes líderes do PSDB e pessoas próximas do ex-governador José Serra conseguiram mandar para fora do país e trazer para o Brasil dinheiro supostamente proveniente de propinas”.
Para o petista, o livro vale a leitura e deveria será objeto de providências de procuradores da República. "Até porque muitos dos crimes descritos no livro não prescreveram”, disse Costa, que lamentou ter havido “pouca atenção da mídia” até agora.
No comando da sessão, a primeira-vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (SP), que também é do PT, disse: “Tive acesso a esse livro e realmente é um espanto."
O desafio petista foi respondido pelo senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), um dos mais próximos da principal vítima do livro, o ex-governador paulista José Serra, de quem foi chefe da Casa Civil.
A exemplo de outro serrista ilustre, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, Nunes Ferreira afirmou que o livro, que teria “calúnias”, serve apenas para proteger a gestão Dilma. “Temos uma denúncia de malfeitos no governo, e imediatamente já vem uma denúncia contra a oposição.”
Atrito no ninho
Enquanto Nunes Ferreira discursava, o também senador tucano Aécio Neves (MG) pediu um aparte, que na linguagem parlamentar quer dizer algo como “licença para um comentário no meio de pronunciamento alheio”. O pedido foi negado, algo inusual. “Lamento profundamente; eu teria prazer enorme em corroborar com o discurso de Vossa Excelência”, resignou-se.
Na véspera, o ex-governador de Minas Gerais tinha sido questionado pela Agência Estado sobre o livro, e dera uma resposta que não é das melhores para defender Serra: “Não é uma literatura que me interesse. Os que se interessarem devem lê-lo."
Um discurso sobre Privataria feito na tribuna da Câmara dos Deputados nesta quarta (14) ajuda a entender o estranhamento entre Nunes Ferreira e Aécio e a declaração do mineiro.
“A idéia de mostrar como funcionava a 'arapongagem' de Serra dentro do partido [PSDB] para atacar o adversário Aécio Neves – questão que motivou o início da investigação de Amaury Ribeiro Jr. – fica quase irrelevante diante de tudo o que o jornalista descobriu, em 12 anos de trabalho, sobre como a turma de Serra se deu bem ao dilapidar o patrimônio público brasileiro nos anos 90”, disse o deputado Ivan Valente (SP), presidente nacional do PSOL.
Nos bastidores de Brasília, fala-se que parte das investigações do autor dePrivataria, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., começou por interesse de Aécio de se proteger contra Serra na disputa que os dois travavam no PSDB como postulantes a candidato a presidente da República. Amaury foi repórter do jornal O Estado de Minas durante parte da gestão de Aécio como governador do estado.
Quando voltou à tribuna para uma tréplica contra Aloysio Nunes Ferreira, Humberto Costa foi irônico. “É interessante como a oposição se posiciona nesta Casa. São os grandes arautos da moralidade, as vestais da honestidade, que tudo querem investigar. Sai uma nota num jornal, querem convocar o ministro para vir ao Congresso Nacional, pedem a abertura de uma CPI, vão para o Ministério Público. Agora, diante de um livro de 300 páginas, que tem 141 documentos sobre as coisas que estão aqui denunciadas, uma única palavra para se pedir apuração eu não ouço por parte da oposição.”
CPI na Câmara
Autor de um pedido de abertura de uma CPI da Privataria Tucana, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) continuou a coletar assinaturas nesta quarta-feira (14). Ele está atuando em dobradinha com o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), mas os dois ainda não conseguiram atingir o número mínimo de 171 assinaturas necessário.
Em tese interessado no assunto, o PT ainda não decidiu, como partido, como irá se comportar neste caso, embora os líderes no Senado e na Câmara, Paulo Teixeira (SP), estejam dispostos a bancar algum tipo de confronto mais duro com os tucanos. O pedido de CPI tem alguns signatários do PT, mas a reportagem testemunhou quando um petista abordado por Protógenes reagiu dizendo que precisava esperar por um posicionamento do partido.
Sempre um dos fiéis da balança no Congresso, com o peso de uma das duas maiores bancadas da Casa, o PMDB avisa que não quer se meter. “Não vamos embarcar em CPI. Essa é uma briga de PT e PSDB, vamos manter distância”, disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN).
Ao conversar com a reportagem, Alves mostrou os efeitos da pouca divulgação do livro pelos veículos de comunicação.
“Não vi o livro ainda, ele tem documentos mesmo?”
“Tem umas 300 páginas, e um terço é de documentos.”
Fonte: Carta Maior
14 dezembro 2011
Em 30 anos, Brasil teve mais de um milhão de vítimas de homicídio
Nos últimos 30 anos, a violência no país praticamente dizimou uma cidade inteira de grande porte. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram vítimas de homicídio. A média das últimas três décadas é de quatro brasileiros assassinados por hora. Só em 2010, foram mortas 50 mil pessoas, numa contabilidade de 137 assassinatos por dia. É mais que um massacre do Carandiru diariamente, quando 111 presos perderam a vida no confronto com a polícia. Uma pessoa foi morta a cada dez minutos no Brasil no ano passado.
Foram mortas exatamente 1.091.125 pessoas. Para se ter uma ideia da tragédia, só 13 cidades brasileiras têm uma população que ultrapassa 1 milhão. Se matou no Brasil muito mais gente do que em países onde há conflito armado - disse Júlio Waiselfisz, responsável pela pesquisa que consta do Mapa da Violência 2012, elaborado e divulgado na manhã desta quarta-feira pelo Instituto Sangari, em São Paulo.
Com dados compilados desde 1980, o estudo revela o avanço da violência ano a ano. Se 30 anos atrás 13.910 pessoas foram vítimas de homicídio no país, em 2010, o número de mortes chegou a 49.932. Foi um crescimento de 258%. A população também aumentou no período, mas não na mesma velocidade. Passou de 119 milhões para 190 milhões de habitantes, registrando crescimento de 74%.
Em relação a outros países, a situação é alarmante. Enquanto no Brasil 1,1 milhão de pessoas foram mortas nos últimos 30 anos, a guerra civil da Guatemala, que durou 24 anos, registrou 400 mil mortes. A disputa religiosa entre Israel e Palestina, entre 1947 e 2000, foi marcada pelo assassinato de 125 mil pessoas.
Desde 1980, a taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes também deu um salto considerável, passando de 11,7 para 26,2. Segundo o estudo, na última década foi observado crescimento rápido das taxas até 2003, quedas relevantes até 2005 e, a partir deste ano, equilíbrio instável, com cerca de 26 homicídios para cada 100 mil habitantes. A década fechou com taxa de 26,2 homicídios, semelhante ao verificado em 2000: 26,7.
O estudo ainda mostra que 17 estados que tinham as menores taxas do país no ano 2000 viram seus índices aumentar. Alagoas é o estado que ocupa a primeira posição no ranking dos mais violentos. Passou da décima-primeira colocação dez anos atrás, com taxa de 25,6 mortes por 100 mil habitantes, para o topo do pódio com a marca mais preocupante: 66,8.
Dois estados fizeram o caminho inverso. Enquanto, na última década, São Paulo diminuiu a taxa de homicídio de 42,2 para 13,9 por 100 mil habitantes, (4º para 25ª lugar no ranking), o Rio de Janeiro reduziu a taxa 51,0 para 26,2 (passou de 2º para 17º).
- Três fatores explicam a redução das taxas de homicídios em alguns lugares: campanha do desarmamento, investimento em segurança pública e políticas estaduais - disse Waiselfisz.
Num recorte feito por raça e cor, o estudo mostra que enquanto pessoas brancas estão morrendo cade vez menos vítimas de homícidios, boletins de ocorrências registram elevação de assassinatos contra os negros. Em relação aos brancos, diz o mapa: foram assassinados 18.852, em 2002, 15.753 (2006) e 13.668 (2010). Sobre os negros, a situação é mais crítica: foram mortos 26.952 (2002), 29.925 (2006) e 33.264 (2010).
O documento revela ainda que o Espírito Santo é o estado que registra o maior número de homicídios de mulheres: 9,4 para cada 100 mil habitantes, segundo os dados de 2010. Alagoas está em segundo lugar, enquanto Rio de Janeiro e São Paulo ocupam, respectivamente, 25ª e 26ª colocações.
Em relação aos assassinatos de jovens, entre 15 e 24 anos de idade, os números também são alarmantes. Mais de 201 mil pessoas nessa situação foram mortas em 2010. Na comparação com 2000, o mapa registrou crescimento de 11,1% de homicídios contra jovens.
Fonte: O Globo
12 dezembro 2011
Canadá abandona oficialmente o Protocolo de Kyoto
O Canadá se retirou do Protocolo de Kyoto, um acordo para redução das emissões de gases do efeito estufa, declarou nesta segunda-feira (12) o ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent.
"Estamos invocando o direito legal do Canadá de abandonar formalmente (o Protocolo de) Kyoto", disse Kent após a conferência da ONU sobre o aquecimento global encerrada no domingo em Durban, África do Sul.
"Kyoto não funciona" e o Canadá corre o risco de pagar multas de vários bilhões de dólares se permanecer neste acordo, disse Kent.
O Protocolo de Kyoto, fechado em 1997, é o único tratado global que fixa reduções de emissões globais de carbono.
Mas as reduções fixadas afetam os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, que não é signatário do acordo, e não afeta os grandes emergentes como China ou Índia.
Sob o Protocolo de Kyoto, o Canadá concordou em reduzir até 2012 suas emissões de carbono a 6% menos que os níveis registrados em 1990, mas, em vez disso, suas emissões aumentaram consideravelmente.
A saída do Canadá do protocolo fará com que o país evite pagar multas de até 13,6 bilhões de dólares por não ter cumprido as metas.
Os representantes de cerca de 190 países aprovaram no domingo na conferência da ONU sobre o clima de Durban um mapa do caminho para um acordo global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gas de efeito estufa.
Fonte: G1
06 dezembro 2011
05 dezembro 2011
04 dezembro 2011
Brasil ganha 'prêmio Fóssil do Dia' na Conferência do Clima da ONU
A liga internacional de ONGs Climate Action Network (CAN) concedeu, nesta sexta-feira (2), à delegação brasileira na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), em Durban, na África do Sul, o prêmio "Fóssil do Dia" por causa do Código Florestal, que pode ser aprovado na próxima semana no Senado. O texto é considerado por ambientalistas um estímulo ao desmatamento.
O “Fóssil do Dia” é uma ironia – é uma antipremiação para países que se “comportam mal” nas negociações climáticas.
“Quando o mundo assiste atônito à falta de urgência das negociações em Durban, em busca de uma solução global para uma ameaça global, alguns países são capazes de um nível de cinismo e falta de consideração com as consequências de suas próprias ações que nos deixa confuso”, diz comunicado da CAN publicado na internet.
“Quando o mundo assiste atônito à falta de urgência das negociações em Durban, em busca de uma solução global para uma ameaça global, alguns países são capazes de um nível de cinismo e falta de consideração com as consequências de suas próprias ações que nos deixa confuso”, diz comunicado da CAN publicado na internet.
“Se a nova lei florestal brasileira, agora no Congresso, for aprovada, será um desastre para as florestas do Brasil, para o clima, para os indígenas na Amazônia e no resto das regiões, para a preservação da biodiversidade e para serviços ambientais que não têm preço”, prossegue a justificativa de premiação.
Consultado sobre o que achava dessa manifestação, o negociador-chefe do Brasil, André Corrêa do Lago, disse que “é preciso dissociar o prêmio da negociação em si (em Durban)".
Consultado sobre o que achava dessa manifestação, o negociador-chefe do Brasil, André Corrêa do Lago, disse que “é preciso dissociar o prêmio da negociação em si (em Durban)".
Fonte: G1
03 dezembro 2011
Hey you
Hey you
Out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Hey you
Standing in the aisle
With itchy feet and fading smile
Can you feel me?
Standing in the aisle
With itchy feet and fading smile
Can you feel me?
Hey you
Don't help them to bury the light
Don't give in, without a fight
Don't help them to bury the light
Don't give in, without a fight
Hey you
Out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Hey you
With your ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
With your ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
Hey you
Would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home
Would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home
But it was only, fantasy
The wall was too high, as you can see
No matter how he tried, he could not break free
And the worms ate into his brain
The wall was too high, as you can see
No matter how he tried, he could not break free
And the worms ate into his brain
Hey you
Out there on the road
Always doing what you're told
Can you help me?
Out there on the road
Always doing what you're told
Can you help me?
Hey you
Out there beyond the wall
Breaking bottles in the hall
Can you help me?
Out there beyond the wall
Breaking bottles in the hall
Can you help me?
Hey you
Don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall
Don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall
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